Companhia registrou recorde de 96% na taxa média de utilização dos crackers no período
A Braskem, maior petroquímica das Américas, bateu recorde de produção no Brasil durante o terceiro trimestre de 2016. A petroquímica registrou taxa média de utilização dos crackers de 96%, quatro pontos percentuais acima do mesmo período do ano passado. A produção de eteno alcançou o recorde de 903 mil toneladas enquanto a de petroquímicos básicos atingiu 1,6 milhão de toneladas, alta, respectivamente, de 4% e 3% sobre igual período de 2015.
Ao longo do terceiro trimestre, a Braskem observou sinais de retomada gradual do mercado brasileiro de resinas. A demanda por resinas foi de 1,3 milhão de toneladas, uma expansão de 6% quando comparada ao mesmo período do ano passado. As vendas da companhia totalizaram 890 mil toneladas, um crescimento de 3% em relação ao terceiro trimestre de 2015. Para fazer frente ao crescimento da demanda interna, a Braskem reduziu o volume de exportações de resinas, verificando queda de 7% na comparação com o trimestre anterior. Já as exportações de petroquímicos básicos atingiram 338 mil toneladas, 11% superior ao volume registrado no segundo trimestre do ano.
Refletindo a boa eficiência operacional, as plantas de produção de polipropileno das unidades dos Estados Unidos e Europa tiveram taxa média de operação de 101%. A produção totalizou 512 mil toneladas durante o período, o que representa uma expansão de 4% em relação ao terceiro trimestre de 2015. As vendas, por sua vez, atingiram 503 mil toneladas, em linha com o mesmo período do ano anterior. Os números são resultado do foco da Braskem no desempenho operacional aproveitando a contínua demanda no mercado de PP nesses mercados, principalmente nos Estados Unidos.
No Complexo Petroquímico da Braskem Idesa, no México, as operações iniciadas em abril apresentaram uma contínua evolução. A taxa média de utilização das plantas de polietileno alcançou 63%. O volume total de produção de polietileno nas plantas foi de 166 mil toneladas e as vendas totalizaram 153 mil toneladas, das quais 39% foram vendidas no mercado mexicano e 61% destinadas à exportação.
EBTIDA
O EBITDA consolidado da Braskem no terceiro trimestre de 2016 voltou a apresentar resultados robustos, atingindo R$ 3 bilhões. Um volume maior de vendas de resinas no mercado brasileiro, a melhoria dos spreads de resinas no mercado internacional e o crescente resultado do Complexo Petroquímico do México impulsionaram o resultado. Houve também impacto negativo por causa da valorização do real frente ao dólar. Em dólares, o EBITDA foi de US$ 924 milhões, 6% superior ao mesmo período do ano anterior. O lucro líquido consolidado da Braskem no trimestre foi de R$ 818 milhões. Aos acionistas da companhia foi destinado um lucro de R$ 889 milhões, referentes ao lucro da controladora.
“Além dos avanços na internacionalização nas Américas e da diversificação no uso de matérias-primas, no terceiro trimestre, as plantas industriais apresentaram alto nível de eficiência operacional em todas as regiões onde temos presença”, avalia Fernando Musa, presidente da Braskem. “Adicionalmente, já é possível observar os primeiros sinais de retomada da atividade econômica do mercado brasileiro.”
UTEC®A Braskem segue com seu plano de investimentos e crescimento. Já em outubro, a companhia anunciou o comissionamento da sua nova planta de Polietileno de Ultra-Alto Peso Molecular (UHMWPE), em La Porte, no estado norte-americano do Texas. A Braskem comercializa o UHMWPE sob a marca UTEC®, desenvolvida e produzida a partir de tecnologias próprias. A nova planta de UTEC® deve entrar em operação até o fim do ano, fortalecendo a posição da Braskem como uma das maiores produtoras desta resina de alto desempenho.