terça-feira, 31 de março de 2020

Produção e vendas da indústria química crescem no 1º bimestre de 2020


Setor segue apreensivo em relação ao impacto do Covid-19
sobre a indústria química e a economia brasileira

São Paulo, 27/03/2020 –
No primeiro bimestre de 2020 os principais índices de volume dos produtos químicos de uso industrial cresceram em relação ao mesmo período do ano passado, segundo levantamento da Associação Brasileira da Indústria Química – Abiquim.

A produção cresceu 0,7% e as vendas internas 1,47%, nos dois primeiros meses do ano. O volume de importações dos produtos do Relatório de Acompanhamento Conjuntural (RAC) da Abiquim cresceu 3,1%, enquanto as exportações caíram 15,4%, no mesmo período.

No entanto, a demanda por produtos químicos de uso industrial medida pelo Consumo Aparente Nacional (CAN) caiu 2,1% nos meses de janeiro e fevereiro na comparação com o mesmo período do ano passado. Já o índice de utilização da capacidade instalada manteve-se estável em 73%, nos dois primeiros meses do ano, mesmo nível de igual período de 2019.

Segundo a diretora de Economia e Estatística da Abiquim, Fátima Giovanna Coviello Ferreira, as expectativas iniciais eram positivas, mas é muito difícil prever em que medida o setor químico será afetado. “Até meados de fevereiro, as expectativas eram as de que em 2020 os resultados seriam melhores do que foram nos dois anos anteriores, mas a eclosão e disseminação do Covid-19 gerou uma mudança radical do cenário”, explica Fátima. Segundo a executiva, a Abiquim vem colhendo informações qualitativas sobre o desempenho de março e previsões para os próximos meses, até para atender demanda do próprio governo. Em uma avaliação ainda preliminar, Fátima explica: “que os dados qualitativos referentes a março dão a indicação ainda de algum aquecimento, por conta da ampliação da demanda em segmentos mais críticos. O impacto maior deverá recair sobre o setor a partir da última semana de março e começo de abril. Há uma preocupação das empresas em relação a algumas medidas que vem sendo tomadas na direção da quarentena e que podem inviabilizar a produção, a logística do transporte de produtos pelas rodovias, além do fato de os trabalhadores não conseguirem chegar às fábricas”.

A diretora da Abiquim alerta que devido a natureza essencial do setor e da ampla utilização de produtos na área de saúde, a indústria química está pronta e sedenta para contribuir com a sociedade no combate ao vírus, lembrando que há um espaço a ser ocupado pela ociosidade elevada de cerca de 30%. “Muitos produtos fabricados ao longo da cadeia química são utilizados para garantir a higienização dos ambientes (cloro, álcool gel, sanitizantes, desinfetantes, detergentes, entre outros), muitos entram na linha de frente diretamente nos hospitais (medicamentos, gases medicinais, destaque para o oxigênio, anestésicos, luvas, máscaras cirúrgicas e descartáveis em geral, bolsas de sangue), dentre tantos outros. Neste momento, a principal questão é manter a produção das fábricas de insumos em operação e, inclusive, ocupar eventuais capacidades ociosas. Inclusive, está havendo um enorme esforço das áreas técnicas das empresas em direcionar a produção para esses produtos de maior necessidade neste momento, e que estão em falta no mundo, para suprir as necessidades de ampliação da demanda. Não basta apenas facilitar a importação, a questão é que para alguns produtos não há de onde trazer. Precisamos aproveitar as cadeias existentes e estimular todas as empresas na busca por alternativas”, explica Fátima.

Abiquim – Associação Brasileira da Indústria Química (www.abiquim.org.br) é uma entidade sem fins lucrativos fundada em 16 de junho de 1964, que congrega indústrias químicas de grande, médio e pequeno portes, bem como prestadores de serviços ao setor químico nas áreas de logística, transporte, gerenciamento de resíduos e atendimento a emergências. A associação realiza o acompanhamento estatístico do setor, promove estudos específicos sobre as atividades e produtos da indústria química, acompanha as mudanças na legislação e assessora as empresas associadas em assuntos econômicos, técnicos e de comércio exterior. A entidade ainda representa o setor nas negociações de acordos internacionais relacionados a produtos químicos.

Grupo Tigre anuncia novos membros no Conselho de Administração

O Grupo Tigre, multinacional brasileira presente em 30 países e líder em soluções para construção civil e cuidado com a água, anuncia mudanças em seu Conselho de Administração. Francisco Amaury Olsen, que ocupou a presidência da Tigre por 15 anos, e Walter Herbert Dissinger, CEO da WMDM Design de Ecossistemas, Consultoria e Investimentos, assumem como membros do Conselho, que tem como presidente Felipe Hansen.

Deixam o conselho Antônio Cortizas Noguerol, que continuará atuando no Comitê de Auditoria, Finanças e Riscos (CAFR) e no Conselho de Família Hansen, e Leonardo Fausto Zipf. Dessa forma, o novo colegiado será composto por Felipe Hansen, Décio da Silva, Fábio Hering, Francisco Amaury Olsen e Walter Herbert Dissinger.

Sobre o Grupo Tigre
Com uma história de quase 80 anos, a Tigre é uma multinacional brasileira com forte presença internacional, líder em soluções para construção civil e cuidado com a água. A empresa oferece um amplo portfólio de produtos que atende os mercados predial, de infraestrutura, de irrigação e industrial. Presente em 30 países, conta com cerca de sete mil funcionários, 11 plantas no Brasil e 12 no exterior: Argentina (2), Bolívia (2), Chile (2), Colômbia, Equador, Estados Unidos, Paraguai, Peru e Uruguai. Além de tubos e conexões, fazem parte do Grupo: Claris Tigre (esquadrias de PVC), Ferramentas para Pintura, Tigre-ADS (tubulações de PEAD para saneamento e drenagem), Fabrimar e Tigre Metais (no segmento de metais sanitários), além da TAE -- Tigre Água e Efluentes (tratamento e reutilização da água).

Indústria química implanta ações de combate ao Coronavírus

Para garantir o abastecimento de cloro para o tratamento de água e fabricação de produtos de limpeza, Unipar manteve a operação no mesmo ritmo de antes da crise, ampliou o monitoramento sanitário e já observa 15% de alta na procura por insumos

A importância de garantir o transporte e o fluxo de produtos capazes de assegurar o abastecimento de itens essenciais, como alimentos e produtos usados na higienização de espaços privados e públicos, e tratamento de água, caso do cloro, que tem sido sucessivamente abordado pelas autoridades brasileiras, a exemplo do ministro Luiz Henrique Mandetta.

É dentro dessa perspectiva que a Unipar, uma das indústrias químicas líderes na produção de cloro, soda, derivados do cloro e PVC na América do Sul, se preparou e tem implantado uma série de ações para enfrentar a pandemia que se alastra por todo mundo e começa e tomar novos contorno no Brasil.

O cloro e hipoclorito de sódio produzidos pela empresa, por exemplo, são usados no tratamento de água, esgoto, efluentes e desinfecção. A soda caustica, para produção de sabão e detergentes para higienização geral, e também na produção de alimentos. Já o PVC, para produção de bolsas de sangue e soro, equipos e cateteres, blisters de medicamentos e embalagens para alimentos, limpeza e higiene pessoas.

Para garantir o fornecimento de insumos com finalidades tão essenciais, a Unipar indica que iniciativas já em curso foram estabelecidas para manter a operação das fábricas em ritmo normal, similar ao praticado antes dos efeitos do Coronavírus, como detalha o diretor-presidente da companhia, Mauricio Russomanno.
"Instauramos um comitê de crise na Unipar, responsável por comunicar, integrar e definir os próximos passos. Esse grupo é formado por gestores e representantes de todas as áreas, que respondem diretamente à diretoria executiva da companhia, e discutem frequentemente todas as ações que devem ser executadas nesse regime especial de funcionamento".

Além disso, o diretor-presidente da Unipar aponta que ações técnicas foram definidas para intensificar a segurança sanitária de todas as cargas que entram e saem das três plantas da companhia, instaladas nas cidades de Cubatão (SP) e Santo André (SP), no Brasil, e Bahía Blanca, na Argentina, inclusive com ajuda da tecnologia.

Para isso, foi elaborado um plano de contingenciamento com a implantação de máquinas e impressão de QR Code para aposentar o uso das canetas durante a identificação de fornecedores na recepção das fabricas, além de monitoramento constante de todo o transporte de volumes. "Instauramos ainda procedimentos como a medição da temperatura de todas as pessoas que acessam a fábrica, inspeções especiais de entrada dos motoristas com carregamentos nos sites, para operações de importação e exportação de insumos e fizemos a projeção de estoques de produção de PVC, soda, cloro e clorados", explica Russomano. A companhia também passou a dimensionar a priorização de entregas dos insumos, sempre com foco nas operações sanitárias, mais urgentes em meio a uma situação grave de saúde pública.

Para o empresário, controlador e presidente do Conselho de Administração da Unipar, Frank Geyer, as medidas tomadas pela empresa devem ser unanimidade no setor para minimizar ao máximo o impacto dessa pandemia em território nacional. "Entendemos que essa possa ser a forma mais eficiente de contribuirmos para evitar um colapso social, econômico e de saúde no Brasil", diz ele.

Sobre a Unipar
A Unipar é uma das indústrias químicas líderes da América do Sul, referência na fabricação de cloro, soda cáustica e PVC, insumos que formam a base de todas as indústrias e tem ações negociadas na bolsa de valores brasileira (B3 S.A. - Brasil, Bolsa, Balcão).
Com atuação de cerca de 1400 funcionários em seus escritórios e plantas industriais em Cubatão (SP) e Santo André (SP), no Brasil, e Bahía Blanca, na Argentina, a Unipar tem foco em qualidade, segurança, respeito ao meio ambiente, integração comunitária e valorização de seus colaboradores.
Ao longo de seus 50 anos de história, a Unipar se conecta e se integra à comunidade por meio de seu Conselho Consultivo Comunitário (CCC), que reúne vizinhos, organizações sociais e representantes da empresa. Além disso, é pioneira na implementação do Programa Fábrica Aberta, que mantém suas plantas abertas aos visitantes durante todos os dias do ano, 24 horas por dia.

terça-feira, 24 de março de 2020

Acionamentos da NORD para extrusoras da indústria de plásticos

Os fabricantes da indústria do processamento de plásticos apreciam a longa vida útil, a necessidade reduzida de manutenção e a elevada eficiência energética das soluções em acionamentos da NORD DRIVESYSTEMS. Para aplicação em extrusoras, a empresa oferece acionamentos otimizados para operações industriais.

Perfeitos para a indústria dos plásticos: acionamentos tipo extrusora da NORD DRIVESYSTEMS para forças axiais máximas

A extrusão está estabelecida como a técnica de fabricação mais importante no setor da produção e processamento de termoplásticos. As unidades de engrenagens industriais de alto desempenho MAXXDRIVE® da NORD DRIVESYSTEMS garantem a utilização do acionamento adequado na extrusora. Enquanto um dos mais importantes fabricantes, a empresa especialista em acionamentos produz soluções completas em acionamentos para extrusora. Isto permite adaptação a praticamente quase todos os dimensionais comuns. Graças a rolamentos axiais de dimensões generosas, é possível garantir uma absorção segura das forças dos processos e uma longa vida útil. A opção de "extrusora" pode ser personalizada de acordo com o eixo do cliente e idealmente adaptada às suas exigências com diversas variantes de rolamentos. Isto oferece aos construtores de fábricas e fabricantes e processadores de plásticos a oportunidade de desenvolverem unidades de acionamento seguras, altamente fiáveis e particularmente versáteis. Os acionamentos tipo extrusora estão disponíveis para as unidades de engrenagens industriais MAXXDRIVETM nos tamanhos de 5 a 11 com torques nominais de 15 a 75 kNm.

Visão geral da empresa
Há mais de 50 anos a NORD DRIVESYSTEMS desenvolve, produz e vende tecnologia em acionamentos com seus mais de 4.000 funcionários e é um fornecedor completo e líder internacional no segmento. Além de acionamentos padronizados a NORD também fornece conceitos e soluções personalizadas para requisitos especiais, como por exemplo, acionamentos com redução de consumo de energia ou sistemas à prova de explosão. O faturamento anual no exercício de 2018 foi de aprox. 700 milhões de euros. Atualmente a NORD possui filiais próprias e revendedores em 98 países do mundo todo. A ampla rede de vendas e assistência assegura cobertura ideal, com prazos de entrega curtos e uma rede de serviço próxima aos clientes. A NORD produz uma gama muito variada de redutores, para torques desde 10 Nm até mais de 250 kNm, fornece motores elétricos na faixa de potências desde 0,12 até 1.000 kW e, com os inversores de frequência fabrica também a eletrônica de potência necessária até 160 kW. Estão disponíveis soluções de inversores tanto para a instalação clássica no painel elétrico como também para unidades de acionamento descentralizadas e totalmente integradas.

segunda-feira, 9 de março de 2020

Nouryon participa da 44ª edição da Fimec

 Empresa reforça sua liderança no segmento de 
calçados com o produto Expancel

Vinicius Magliano, gerente comercial de Expancel

De 10 a 12 de março, a Nouryon, empresa do ramo de Especialidades Químicas, participará da 44ª Fimec, feira que reúne toda a operação do setor coureiro-calçadista em um mesmo local - Nova Hamburgo (RS). A empresa terá um estande próprio, reforçando sua presença e liderança no mercado de microesferas expansíveis para solas de calçados com o produto Expancel.
                                                       
De acordo com a Associação Brasileira de Empresas de Componentes para Couro, Calçados e Artefato (Assintecal), esse mercado vem crescendo nos últimos anos, em particular os calçados contendo sola de PVC e outros compósitos expandidos. Esse crescimento, aliado a uma mudança na tecnologia de expansão, que vem, ao longo dos últimos 5 anos, substituindo os antigos expansores químicos por microesferas expansíveis - melhorando a qualidade do calçado - levou a um aumento de mais de 100% na demanda desse tipo de material.

Seguindo essa tendência e fortalecendo sua posição de líder nesse mercado, a principal fábrica de Expancel da Nouryon, em Sundsval, Suécia, passou recentemente por uma expansão, aumentando a capacidade produtiva em mais de 40%, de acordo com Vinícius Magliano, gerente comercial e marketing de Expancel para a América Latina.

O Expancel é formado por microesferas termoplásticas expansíveis, compostas de uma membrana copolimérica que encapsula um gás hidrocarboneto. Quando aquecidas, essas esferas aumentam de tamanho diminuindo a densidade. Essa tecnologia promove a redução de peso dos solados de calçados de forma muito mais controlada, resultando em bom acabamento, sem o inconveniente do "amarelamento" da sola, gerado por outras tecnologias.

Além de líder no mercado de expansores termoplásticos, a Nouryon é a única produtora desses materiais com equipe própria no Brasil e em demais países da América Latina: Argentina, Colômbia e México. "Estaremos na Fimec para reforçar nossa presença no mercado da América Latina de calçados, que é o principal segmento de atuação desse produto", comenta Vinícius Magliano.

No Brasil, o Expancel está presente nas melhores marcas de calçados há mais de sete anos, sendo utilizado pela indústria devido a sua qualidade, amplamente reconhecida.

Maior feira do setor da América Latina, a Fimec reunirá, durante três dias, centenas de expositores com lançamentos de produtos, tecnologias e serviços, além de milhares de visitantes qualificados de todo o mundo, proporcionando o ambiente ideal para prospecção e fechamento de negócios. A feira ainda oferecerá diversas atividades, como a Fábrica Conceito, espaço que mostra a produção de calçados em tempo real, com o objetivo de apresentar ao visitante a aplicabilidade dos processos tecnológicos e produtos expostos no evento.

Outra atração é o Estúdio Fimec, que busca trazer a visão do consumidor aos produtos e matérias-primas apresentadas, com tendências que proporcionam um direcionamento para as criações dos visitantes.

"Os visitantes da feira poderão conhecer alguns produtos que utilizam o Expancel, que estarão expostos em nosso estande, assim como tirar dúvidas de suas aplicações no mercado de calçados", finaliza Magliano.

Sobre a Nouryon
"Somos uma líder global em especialidades químicas. Indústrias de todo o mundo utilizam os nossos produtos químicos, que são essenciais para a fabricação de produtos como papel, plásticos, materiais de construção, alimentos, produtos farmacêuticos e itens para cuidados pessoais. Graças aos nossos quase 400 anos de história, a dedicação de nossos 10.000 colaboradores e o nosso compromisso mútuo com o crescimento dos negócios, um forte desempenho financeiro, segurança, sustentabilidade e inovação, criamos uma empresa de nível internacional e construímos fortes parcerias com os nossos clientes. Possuímos atividades em mais de 80 países e o nosso portfólio inclui as principais marcas do mercado, tais como a Eka, Dissolvine, Trigonox e a Berol."