quinta-feira, 4 de junho de 2020

Plastivida dá início à implementação do Programa Pellets Zero - OCS®

A Plastivida, licenciadora do Programa Internacional Operation Clean Sweep (OCS®), dá início ao processo de implementação do Programa Pellets Zero - OCS®. A implantação seguirá os parâmetros estabelecidos dentro do Fórum Ambiental dos Plásticos Por Um Mar Limpo, e será realizada na indústria petroquímica e nas empresas que atendem à logística dessa indústria. Na sequência, será lançada para a indústria de transformação em parceria, dentro do Fórum, com a ABIPLAST. O Programa tem por objetivo auxiliar a essas empresas na redução de eventual perda de pellets plásticos para o ambiente.
A partir de junho, as empresas que assinarem o compromisso com o Programa Pellets Zero - OCS® receberão a certificação com uma estrela e, com o processo de implementação do Programa, realizado em fases, graduações serão acrescentadas a seu certificado, até a pontuação máxima de 4 estrelas. Neste momento, a empresa poderá optar por seguir os parâmetros do OCS® Blue, conseguindo, assim a quinta e última estrela.
O sistema de estrelas foi desenvolvido no Brasil e é inovador no mundo e foi construído dentro do Fórum Ambiental dos Plásticos Por Um Mar Limpo. Aprovado pelo OCS®, pretende mostrar que essa certificação é um processo contínuo de desenvolvimento e monitoramento, feito de forma transparente e rastreável. Seu funcionamento é simples e padronizado. Cada estrela é obtida a partir das entregas das atividades necessárias para a certificação à licenciadora dentro de prazos definidos. A primeira estrela é obtida no momento que a empresa assume Compromisso com a sua licenciadora, a segunda a partir da realização do Diagnóstico das unidades, a terceira, após a elaboração do Plano de Trabalho e a quarta com a Implementação deste plano. Todo este processo tem prazo máximo de dois anos para ser concluído, mas a expectativa é que aconteça muito antes. Esse processo pode acontecer com apoio da licenciadora, que no Brasil são a Plastivida e Abiplast.
Para Miguel Bahiense, presidente da Plastivida, esse é um importante passo, resultado de anos de estudos e de dedicação sobre o tema. "A Plastivida, como licenciadora do OCS® e conveniada com o Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo - IOUSP, está realizando um trabalho consistente de mitigação da questão dos resíduos nos oceanos", afirma o executivo. E completa: "esperamos a ampla adesão ao Programa para avançarmos nessa importante pauta ambiental. Embora a perda de pellet para o meio ambiente seja mínima quando comparado a outras fontes como a de resíduos sólidos urbanos, por exemplo, é um eventual tipo de resíduo que está dentro da Governança da indústria e por isso esta precisa fazer a sua parte".
A base do Programa é o Manual do Programa Pellets Zero - OCS®, adaptado à realidade brasileira. O Manual busca atender às metas previstas pelo Objetivo do Desenvolvimento Sustentável nº 14 (ODS-14), de conservação e uso sustentável dos oceanos, e às assumidas pelos governos de diversos países e por organizações intencionais da sociedade civil, durante a Conferência das Nações Unidas para os Oceanos, em 2017.

Histórico
A atenção da Plastivida com a questão dos resíduos nos mares vem de longa data. Em 2011, foi lançado o Compromisso de Honolulu, com o objetivo de estimular o compartilhamento de soluções para reduzir o lixo marinho, buscando a melhoria da gestão dos resíduos em todo o mundo. Dirigido a Governos, Indústrias, ONGs e demais interessados, o documento tem o objetivo de servir como instrumento de gestão para a redução da entrada de resíduo de origem terrestre e de atividades marinhas no mar, bem como prever a retirada do material que já existe nos oceanos.
Decorrente dessa ação, no mesmo ano, foi assinada a "Declaração Global Conjunta da Indústria dos Plásticos", da qual a Plastivida é signatária, que formaliza a posição desta indústria mundial com relação ao tema dos resíduos nos mares. Organizações ligadas à cadeia produtiva do plástico de todo o mundo se comprometeram a trabalhar em conjunto com representantes dos governos, organizações não‐governamentais, pesquisadores e outros tomadores de decisão para prevenir o lixo no mar.
Em 2012, a Plastivida firmou um convênio com o Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo - IOUSP, para se capacitar e desenvolver estudos científicos para endereçar as discussões sobre o tema no Brasil. Esse trabalho resultou, em 2016, no lançamento do "Fórum Setorial dos Plásticos – Por Um Mar Limpo", que promove estudos, interagem com players mundiais sobre o tema e gera ações práticas, tanto de educação ambiental, quanto de solução para a questão. São signatários do Fórum Setorial dos Plásticos - Por Um Mar Limpo, além da própria Plastivida, a Abief, Abiplast, Abiquim, Abrade, Adirplast, Braskem, Dow, Instituto Brasileiro do PVC, Instituto de Engenharia, RadiciGroup Simperj, Simpesc, Simplás, Simplavi, Sindiplast, Sinplast e Sinproquim. Para saber mais, acesse www.porummarlimpo.org.br.

SERVIÇO: Lançamento do Programa Pellet Zero - OCS®
Datas
• 5 de junho (manhã) - apresentação para a indústria petroquímica;
• 5 de junho (tarde) - apresentação para operadores logísticos da petroquímica;
• 8 de junho - apresentação para a transformação (para participação online, neste dia, fazer a inscrição:
https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSfg63fiwqb24Ma-P2Dcs7ifjDHYR3MzScxT0d_9GYqH9XN-rQ/viewform )
Horário: 10h

Sobre a Plastivida: A Plastivida é o Instituto Socioambiental dos Plásticos e atua de maneira colaborativa, por meio da educação ambiental, para disseminar informações precisas e científicas sobre os plásticos - suas propriedades, aplicações, reciclabilidade, além do uso responsável e descarte adequado - a fim de contribuir com o desenvolvimento social e ambiental. Para mais informações: www.plastivida.org.br


Projetos em acrílico têm ajudado a inibir a proliferação do Covid-19 em ambientes públicos

O acrílico atende especificações dos mais variados projetos e em diferentes estabelecimentos comerciais – como restaurantes, mercados, farmácias, bancos e até veículos de transporte público de passageiros, entre outros – permitindo que pessoas se encontrem ou que trabalhem de forma mais segura                                            
                                         

São Paulo, 03 de junho de 2020 – Nada está e nem deve ficar como antes. A pandemia tem mudado a vida de todos no mundo todo. Muitos não podem sair de casa ou quando podem, precisam evitar proximidade. O distanciamento social virou uma regra, pelo menos até que exista uma vacina ou tratamento eficaz para a Covid-19. Enquanto isso, quem trabalha com o público precisa se precaver para não se contaminar e nem contaminar aos outros. E é justamente neste sentido que o acrílico têm sido peça-chave. Leve, resistente, fácil de limpar e totalmente transparente, o material é usado em projetos como escudos protetores, divisórias, cubas e até viseiras médicas, entre outros itens.

Vistas pela primeira vez na Europa e na Ásia, as barreiras de proteção em acrílico para restaurantes permitem que as pessoas se encontrem e sentem-se juntas à mesa, sem que tenham contato direto. As peças podem ser facilmente instaladas em mesas e balcões e se adaptam bem em qualquer ambiente, podendo ser também moldadas e impressas à laser. Nesses projetos, a enorme variedade de espessura das chapas, além de cores, ainda pode contribuir para que o estabelecimento possa aliar sua identidade visual ao projeto de proteção.

Esses escudos se mostram fundamentais em épocas como essas, mas a verdade é que permitem a proteção de quem trabalha com o público durante todo o ano, não apenas do Coronavírus. Por isso, sua instalação em balcões de atendimento, como os de bancos e até caixas de supermercados, correios, lotéricas, farmácias e padarias, têm sido ampliada e deve se tornar cada vez mais comum.

E não é só em estabelecimentos comerciais padrões que as barreiras acrílicas podem ajudar a diminuir a contaminação. Essas divisórias também estão sendo usadas no setor de transporte de passageiros, como táxis e aplicativos. Como o acrílico é um material fácil de moldar, foi possível criar, através dele, uma barreira bonita, sofisticada e visualmente agradável para o interior de veículos. Ela é apoiada no encosto dos bancos dianteiros e divide a cabine do carro em dois ambientes. Assim, motorista e passageiros tem o menor contato possível. O produto, que é feito e oferecido por diversas empresas associadas ao INDAC (Instituto Nacional para o Desenvolvimento do Acrílico), tem se tornado cada vez mais comum. Há inclusive empresas de locação de carros que oferecem o item como opcional. Fácil de instalar e de limpar, a peça pode ser adquirida inclusive pela internet. "Fazemos o produto com chapas cristais de 3 ou 4 mm de espessura. Modernas, elas atendem a demanda do setor por mais segurança sem comprometer o visual do carro", explica Isabella Covre, relações públicas da Emporium Acrílicos.

Embora alguns desconheçam, a área médica não é novidade para as empresas do setor de acrílico. A produção de incubadoras e berços em acrílico hospitalar para recém-nascidos são alguns dos itens comuns desenvolvidos pelo segmento e algumas das empresas ligadas ao INDAC. Assim, nada mais natural que as empresas deste setor ofereçam aos hospitais, além de outros segmentos, inúmeros outros projetos e produtos, como viseiras protetoras para profissionais da saúde e cubas, usadas na intubação de pacientes, além dos mais diversos tipos de porta-objetos.

Segundo Carlos Marcelo Thieme, Diretor Presidente do INDAC, esse não é um período fácil para ninguém, nem para as pessoas, nem para as empresas. Mas os associados do INDAC têm procurado se reinventar e ajudar o país da maneira que sabem, trabalhando com o acrílico.

Além das vendas, muitas empresas ligadas à entidade têm doado material para hospitais e centros de atendimento que atuam no combate ao Covid-19. "Acreditamos que esse é o Brasil que dá certo, quando cada um contribui com o que pode", conta Ralf Sebold, diretor da Bold.

As vantagens na escolha do acrílico como matéria-prima:
Transparência: 92% em qualquer espessura – a maior dentre todos os materiais, além de opções de chapas jateadas ou anti-refletivas;
Resistência ao impacto: 10 vezes superior ao vidro;
Variação de espessuras e tamanhos: de 1,0 a 50,0 mm e chapas de 1 x 1 até 2 x 3 metros;
Facilidade de dobragem, colagem e moldagem;
Infinitas opções de cores transparentes, como verde vidro, azul piscina, amarelo bebê ou gradações de fumês – adequando-se a necessidade e ousadia de qualquer projeto.
Importante salientar que a matéria prima do acrílico (MMA) e toda cadeia produtiva, chapas e peças são nacionais e não possuem dependência do mercado internacional para seu desenvolvimento.
Limpeza: deve ser feita com água e sabão neutro.

Arkema finaliza a venda de seus negócios de Poliolefinas Funcionais

A venda do negócio de poliolefinas funcionais da Arkema para a SK Global Chemical foi finalizada em 1º de junho e está totalmente alinhado com a estratégia de reorientar as atividades do Grupo em Materiais Especiais. 
Com vendas de cerca de € 250 milhões, o negócio de Poliolefinas Funcionais, que faz parte da atividade do PMMA, compreende copolímeros e terpolímeros de etileno para os mercados de embalagens de alimentos, cabos, eletrônicos e revestimentos.
Este negócio emprega cerca de cem pessoas na França e possui uma rede internacional de vendas de cerca de trinta pessoas, que agora se juntarão à SK Global Chemical, uma subsidiária do grupo sul-coreano SK.
Com base no valor da empresa de 335 milhões de euros, esse desinvestimento está totalmente alinhado com a estratégia do Grupo de se especializar em Materiais Especiais até 2024, apresentado em 2 de abril de 2020, centrado nos três segmentos complementares e altamente inovadores de: soluções adesivas, materiais avançados e soluções de revestimento.
Com base em seu conjunto exclusivo de conhecimento em ciência de materiais, a Arkema, segundo informam, "oferece um portfólio de tecnologias de primeira qualidade para atender à crescente demanda por materiais novos e sustentáveis. Com a ambição de se tornar, em 2024, um participante puro em Materiais Especiais, o Grupo está estruturado em 3 segmentos complementares, resilientes e altamente inovadores, dedicados a Materiais Especiais - soluções adesivas, materiais avançados e soluções de revestimento - representando cerca de 80% das vendas do grupo, e um segmento de intermediários bem posicionado e competitivo. A Arkema oferece soluções tecnológicas de ponta para enfrentar os desafios atuais, entre outras coisas, novas energias, acesso à água, reciclagem, urbanização e mobilidade, além de promover um diálogo permanente com todas as partes interessadas. O Grupo registrou vendas de € 8,7 bilhões em 2019 e opera em cerca de 55 países, com 20.500 funcionários em todo o mundo." www.arkema.com.br