sexta-feira, 8 de novembro de 2024

 Desempenho da pequena indústria cresce 

no 3º trimestre, aponta CNI


Situação financeira também está melhor. Por outro lado, a indústria de transformação está mais preocupada com a falta de mão de obra qualificada

O Índice de Desempenho da Pequena Indústria registrou alta significativa no 3º trimestre de 2024, mostra levantamento da Confederação Nacional da Indústria (CNI). De acordo com o Panorama da Pequena Indústria (PPI) divulgado nesta segunda-feira (4), o indicador passou de 45,4 pontos, no 2º trimestre, para 47,5 pontos, no 3º trimestre. O índice está acima da média histórica – que é de 44 pontos – e do resultado registrado no mesmo período do ano passado, de 45,5 pontos.

Segundo o gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo, o desempenho positivo das indústrias de pequeno porte no período é sinal de que volume de produção, número de empregados e utilização da capacidade instalada efetiva em relação ao usual vão bem. "Todos esses índices foram mais positivos na passagem do 2º para o 3º trimestre e em comparação ao mesmo período de anos anteriores", destaca Azevedo.

Preocupação com falta de trabalhador qualificado está maior

Questionados sobre os três principais problemas enfrentados pelas empresas no 3º trimestre, 42,5% dos empresários das pequenas indústrias de transformação citaram a elevada carga tributária. Entre os representantes da construção, o problema foi lembrado por 37,5%.

No 2º trimestre, os industriais escolheram problemas relacionados à falta ou alto custo de trabalhador como o 3º maior obstáculo enfrentado pelas pequenas empresas. No caso da indústria de transformação, ganhou importância a falta de trabalhadores qualificados, apontada por 29,8% das empresas, enquanto entre as pequenas indústrias da construção, o problema é a falta de trabalhadores não qualificados, apontada por 25%.

"Quando a indústria tem problemas para encontrar trabalhadores no mercado, tem dificuldades em ampliar e, em muitos casos, até manter a produção. No caso da falta de trabalhador qualificado, muitas vezes a saída é capacitar esse profissional. O funcionário não chega pronto para exercer suas atividades e isso traz ainda mais custos para as empresas, que perdem produtividade", afirma Marcelo Azevedo.

A pequena indústria da transformação aponta a falta ou alto custo de matéria-prima como o 3º problema mais frequente, com 29,3%, enquanto para a pequena indústria da construção são as taxas de juros elevadas, com 24,2%, afirma o levantamento.

Condições financeiras das pequenas indústrias melhoraram

 Após avançar 1,7 ponto, o Índice de Situação Financeira das pequenas indústrias fechou o 3º trimestre em 42,8 pontos. O indicador – que considera a satisfação dos empresários com o lucro operacional e com as finanças das empresas – está 4,2 pontos acima da média histórica, o que mostra que a situação financeira é mais favorável que o usual. O índice também é superior ao registrado no mesmo período do ano passado, de 41,4 pontos.

Confiança e perspectivas estáveis em outubro

Em outubro, mês que abre o 4º trimestre, o Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) das pequenas empresas manteve-se estável: passou de 52 pontos para 51,9 pontos. O indicador continua acima da linha divisória de 50 pontos, mostrando que esses empresários seguem otimistas.

O Índice de Perspectivas, que captura as expectativas das empresas para os próximos seis meses, também ficou estável em outubro, fechando o mês em 49,8 pontos; patamar positivo ao se considerar a média histórica do indicador, de 46,9 pontos.

Amostra

O PPI é uma publicação trimestral produzida a partir dos resultados da Sondagem Industrial, Sondagem Indústria da Construção e Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) da CNI.

quinta-feira, 21 de março de 2024

Promaflex mostra na Expo Revestir evolução do seu projeto pioneiro de logística reversa

                                                 

Maior fabricante de filmes de proteção e superfície da América Latina, a Promaflex Industrial tem mostrado na feira Expo Revestir, em São Paulo, o êxito do seu projeto pioneiro de logística reversa para o setor da construção civil. O programa foi implantado e desenvolvido ao longo de 2023 e é o primeiro do setor no País. A iniciativa, em parceria com a Rafa Resolve, contou com a adesão inicial da construtora Trisul e já atraiu duas novas companhias da área: a Plano&Plano e a BM Engenharia. “O programa de logística reversa confirma o nosso DNA de inovação desde que nossa empresa iniciou suas atividades há 35 anos”, destaca o diretor de Construção Civil da Promaflex, Marcelo Velletri. 


No primeiro ano do projeto-piloto, foram realizadas 197 coletas de resíduos (proteção de pisos, caixilhos e bancadas), em 8 canteiros de obras na Grande São Paulo. Mais de 90% dos resíduos foram aproveitados na reciclagem. “Os primeiros resultados foram acima da expectativa. Além de ser um projeto altamente sustentável, é uma solução economicamente viável, já que valoriza a matéria-prima pós-consumo, transformando em receita o que antes era sinônimo de gastos. Para as construtoras, há uma grande redução do custo com a gestão dos resíduos, que tradicionalmente é responsabilidade do próprio gerador”, assinala Velletri.

“O sistema prevê a rastreabilidade total de tudo o que foi coletado nesse processo. Há uma grande redução do passivo ambiental das construtoras. O projeto em parceria com a Promaflex representa uma grande evolução para o setor no Brasil”, assinala o diretor da Rafa Resolve, Rafael Teixeira. 

O programa inclui uma rede de caminhões equipados com GPS. Quando uma dessas unidades identifica que um ponto está cheio, o veículo mais próximo é deslocado ao local para recolhimento do material. Posteriormente, os rejeitos são encaminhados à reciclagem, passando por uma separação fina para conversão em pellets de polietileno, garantindo correta destinação e transformação em outro produto que volta para o mercado. A Promaflex apresenta na feira os produtos em que se transformaram o material após o processo de reciclagem: saco preto para entulhos ou saco de areia.   

De acordo com pesquisa de 2022 da Associação Brasileira para a Reciclagem dos Resíduos da Construção e Demolição (ABRECON), o índice de destinação dos resíduos é de 30% e o que é reciclado fica entre 25% e 30%, números ainda inferiores ao de países da Europa ocidental, por exemplo. Mas este resultado pode ser melhorado por meio de projetos como o de logística reversa da Promaflex, avalia Marcelo Velletri.                                                                                                            

"O setor de construção civil no Brasil está se modernizando de forma acelerada e adotando, cada vez mais, práticas sustentáveis. Por isso, desenvolvemos esse projeto em parceria com as construtoras e acreditamos que há um grande potencial de crescimento, diz Velletri. “A empresa é líder de mercado, com forte atuação na construção civil, em diversas partes do País. O programa está atraindo a atenção de muitos parceiros no setor”, complementa.                                                                                                
A gerente de Marketing da Promaflex, Andrea Velletri, informa que a empresa tem disponibilizado, em seu estande, na Expo Revestir, totens interativos para mostrar este processo inovador de logística reversa.

quarta-feira, 29 de novembro de 2023

Braskem lança primeiros grades de EVA com matéria-prima reciclada para o mercado de calçados e materiais esportivos no Brasil

 

Soluções ampliam o portfólio Wenew e reforçam o compromisso da companhia com a economia circular; lançamento faz da empresa pioneira na comercialização de grades de EVA com conteúdo reciclado

Buscando desenvolver cada vez mais soluções inovadoras e sustentáveis que promovam a economia circular na indústria, a Braskem lança, neste mês, duas novas soluções em EVA, produzidas a partir de matéria-prima reciclada. Os novos compostos integram o portfólio Wenew, ecossistema de circularidade da Braskem, e se destacam por serem os primeiros produtos do gênero lançados pela empresa ao mercado, o que consolida seu pioneirismo no setor.

Os dois novos grades oferecem benefícios direcionados aos setores calçadista e de materiais esportivos, trazendo novas e mais sustentáveis possibilidades para a indústria. Eles são produzidos a partir de aparas excedentes da indústria calçadista, o que possibilita o endereçamento desses resíduos de maneira adequada para a confecção de novos produtos. Além disso, as aplicações dessas duas soluções fazem com que os produtos finais tenham maior resistência mecânica durante os esforços físicos, proporcionando, assim, qualidade, inovação e sustentabilidade.

Um dos grades pode ser aplicado em chapas que compõe os tatames para academias, palmilhas de tênis e tapetes para yoga. Já o outro produto é destinado à injeção na entressola e unissola de calçados. Essa última solução, além de ser composta por matéria-prima reciclada, contém 30% de resina renovável obtida da cana-de-açúcar (EVA de origem renovável), o que, dependendo da composição final do produto, poderia contribuir para uma solução carbono neutro ou com emissão próxima a zero.

Para Fabiana Quiroga, diretora de Economia Circular da Braskem na América do Sul, o lançamento dos novos grades estão alinhados com os compromissos de sustentabilidade da companhia. "Até 2030, a Braskem tem como meta incluir 1 milhão de toneladas de resinas termoplásticas e produtos químicos com conteúdo reciclado em seu portfólio de produtos e pretende evitar que 1,5 milhão de toneladas de resíduos plásticos sejam enviados para incineração, aterros ou descartados no meio ambiente", explica. "Além disso, as novas soluções vão contribuir também para a jornada ESG de nossos parceiros, uma vez que oferecem oportunidade de desenvolvimento mais sustentável aos clientes, transformadores e brand owners, resultando em uma menor emissão de carbono, quando comparado com as resinas de origem fóssil".

Endereçar adequadamente as aparas industriais dos setores calçadista e de materiais esportivos gerando soluções de alta performance no mercado foi um objetivo desafiador. Juliani Capra da Silva, Engenheira de Aplicação da Braskem, destaca o desempenho da companhia em poder contribuir para a sustentabilidade nesses dois setores a partir das novas soluções. "A Braskem vem trabalhando fortemente para impulsionar todos os elos da cadeia rumo à economia circular. Todo esse esforço, somado ao pioneirismo da empresa, nos permitiu desenvolver os primeiros grades de EVA reciclado do Brasil", declara a executiva. "O que estamos fazendo de diferente e inovador é que conseguimos recolher os resíduos excedentes de EVA que as empresas descartariam e transformá-los em matéria-prima para a fabricação de novos produtos, principalmente calçados, com menos emissão de CO2, lidando com o desafio de endereçar um resíduo difícil de destinar ao caminho adequado".

Importante destacar que ambos os grades possuem as mesmas propriedades técnicas dos produtos de origem fóssil, com o atributo positivo de reinserir resíduos plásticos na cadeia produtiva, evitando que eles cheguem na natureza.

Wenew: Ecossistema de circularidade da Braskem
As iniciativas da Braskem para oferta de soluções de EVA contendo matéria-prima reciclada fazem parte de Wenew, ecossistema de economia circular da Braskem que engloba desde as soluções circulares (resinas termoplásticas e produtos químicos produzidos pela empresa que possuem conteúdo reciclado em sua composição) até as tecnologias e iniciativas de educação sobre consumo consciente e descarte adequado que apoiam a Braskem em sua jornada em prol da economia circular. Essas iniciativas, no caso, são representadas por Wemove, termo variante que representa a noção de coletividade que pauta a forma de pensar e agir da Braskem para promover a economia circular.

Sobre a Braskem
Orientada para as pessoas e para a sustentabilidade, a Braskem está engajada em contribuir com a cadeia de valor para o fortalecimento da Economia Circular. Os 8 mil Integrantes da petroquímica dedicam-se diariamente para melhorar a vida das pessoas por meio de soluções sustentáveis da química e do plástico. A Braskem possui DNA inovador e um completo portfólio de resinas plásticas e produtos químicos para diversos segmentos, como embalagens alimentícias, construção civil, industrial, automotivo, agronegócio, saúde e higiene, entre outros. Com 40 unidades industriais no Brasil, EUA, México e Alemanha, a companhia exporta seus produtos para Clientes em mais de 71 países.

Sobre a plataforma Braskem 360°
Plataforma virtual e interativa desenvolvida para reforçar a identidade da companhia e inovar na forma de comunicar seus projetos, investimentos, produtos e ações ligadas à economia circular e trazer novas experiências do mundo real para o digital. A plataforma disponibiliza acesso gratuito a conteúdos nos mais diversos segmentos, projetos e eventos promovidos pela Braskem. Acesse: Link

sábado, 26 de agosto de 2023

Moove é indicada ao Prêmio ABRE 2023 com embalagem sustentável para lubrificantes

                                                                    

                                            

Empresa reformulou a composição de suas embalagens para comercialização de lubrificantes, utilizando resina reciclada pós-consumo


Parte do Grupo Cosan, a Moove – companhia especialista em soluções e aplicações de lubrificação e óleos básicos, com origem brasileira e presença global na América do Sul, América do Norte e Europa - está concorrendo ao Prêmio ABRE Embalagem Brasileira 2023, com sua embalagem de um litro para lubrificantes, feita com resina reciclada pós-consumo. A premiação anual tem como objetivo reconhecer e destacar as embalagens mais inovadoras, funcionais, sustentáveis e de design excepcional no mercado.

A Moove vem em constante evolução desenvolvendo processos e iniciativas que priorizem premissas e compromissos EESG. Em linha com propósito de “Mover pessoas e negócios do jeito certo para todos”, a companhia considera os aspectos ambientais nos seus processos de produção. Em 2022, a empresa se uniu a Braskem e aos transformadores Bericap e Raízes, e desenvolveu uma embalagem inovadora e sustentável para a comercialização dos Lubrificantes Mobil™, com 40 % de resina reciclada pós-consumo, conhecida como resina PCR (post-consumer recycled, em inglês) no frasco e 50% na tampa da embalagem.

A solução é resultado do esforço conjunto das quatro empresas, com o intuito de chegar em uma embalagem monomaterial, PEAD (Polietileno de Alta Densidade). A embalagem é produzida a partir de resíduos plásticos descartados adequadamente e encaminhados para o processo de reciclagem do Instituto Jogue Limpo. Depois de utilizadas, elas podem ser descartadas no mesmo programa, fechando assim o ciclo da economia circular.

O Prêmio ABRE da Embalagem Brasileira é o grande evento de reconhecimento da excelência da embalagem no país. Um júri especializado avalia as inscrições por empresas, de diferentes segmentos, nas diversas categorias. Com base em critérios rigorosos, os vencedores serão anunciados em um evento no dia 21 de setembro, em São Paulo.

A votação está aberta até o dia 27/08, sendo permitido um voto por CPF, no link: https://www.abre.org.br/premio_voto_popular/#escolha

Sobre a Moove
A Moove, multinacional brasileira do Grupo Cosan, é uma das maiores produtoras e distribuidoras de lubrificantes e óleos básicos do Brasil, com presença em 11 países, nas Américas (Brasil, Estados Unidos, Argentina, Bolívia, Paraguai e Uruguai) e Europa (Reino Unido, Portugal, França e Espanha). Desenvolve produtos e serviços especializados em lubrificação que são essenciais para movimentar e propiciar maior eficiência em equipamentos industriais e veículos comerciais e de passageiros.

Sobre os lubrificantes Mobil™
Os lubrificantes Mobil™ estão presentes nos mais diversos segmentos do mercado. Seja levando astronautas para o espaço, movimentando todos os setores industriais, movendo as colheitas de terras agrícolas, fretes terrestres, aéreos e marítimos, movimentando carros, motos e caminhões. Acima de tudo, movimentando pessoas. Por isso, a marca está em constante movimento junto aos seus consumidores, contribuindo com a evolução de suas trajetórias, rumo à novas conquistas. Afinal, se tem movimento, tem Mobil™.





segunda-feira, 19 de junho de 2023

Instituto Brasileiro do PVC lança campanha de apoio à doação de sangue

A partir de junho, mês em que se comemora o Dia Mundial do Doador de Sangue, a entidade lançou uma campanha de apoio às doações, lembrando que o PVC é o plástico mais utilizado na área médica, inclusive em bolsas de sangue e soro



Em junho, o Instituto Brasileiro do PVC, entidade que completou seus 25 anos como representante legítima dos assuntos referentes ao PVC, lançou uma campanha de apoio à doação de sangue, aproveitando que no dia 14 é comemorado o Dia Mundial do Doador de Sangue.

O objetivo da entidade, que representa a cadeia de valor do PVC – o principal plástico da área médica, presente em aplicações diversas, desde as salas limpas, até as bolsas de sangue e soro – é dialogar com a população mostrando a importância dessa ação, a segurança no processo da doação de sangue, desde os cuidados com a higiene no procedimento, até os cuidados com o próprio sangue, garantindo a saúde da população e salvando vidas.

"Os dados dos órgãos de saúde mostram que, a cada doação, quatro vidas podem ser salvas. Ou seja, nós que estamos presentes na área médica, levando todos os benefícios do PVC - tais como a versatilidade, a capacidade de armazenamento e do transporte seguros do sangue ou do soro, total higiene que garante a saúde do usuário final, por exemplo - entendemos que a nossa participação nesse tipo de ação, além de informativa, presta um serviço importante à população", afirma Alexandre de Castro, presidente do Instituto Brasileiro do PVC.

A campanha de comunicação estará nas redes sociais da entidade, será encaminhada a todos os seus associados e envolverá, ainda, órgãos ligados à doação de sangue e à saúde. A ideia é que esse apoio da entidade se prolongue durante o ano, motivando outros apoiadores entre associados e parceiros, de forma a colaborar cada vez mais. "Acredito que essa primeira ação do Instituto seja importante para que essa movimentação ganhe corpo e para que a nossa contribuição seja cada vez mais relevante a essa causa tão importante", completa Castro.

O PVC na área médica
Por sua versatilidade e benefícios, o PVC é encontrado em praticamente todos os segmentos da economia, desde o saneamento básico, infraestrutura, até o setor automotivo, de brinquedos, Utilidade Doméstica (UD), moda, arquitetura e construção e, também na área médica.

O uso do PVC na área médica não é uma novidade e a quantidade de aplicações só cresce a partir de novos desenvolvimentos dessa cadeia produtiva. Mais de 35% dos equipamentos plásticos utilizados na área médica são de PVC. Isso se dá pelas características do material, como a versatilidade, que permite que o PVC se adapte às exigências específicas do uso a que se destina (transparência, flexibilidade, rigidez, resistência etc).

A confiabilidade também é importante e se reflete, por exemplo, quando encontramos o produto sendo usado em aplicações sensíveis: na proteção de medicamentos contra umidade, odores e oxidação, ou na embalagem de soro fisiológico e de sangue com segurança para armazenagem e transporte. Órgãos de controle, como a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, o Ministério da Saúde (ANVISA), o Administração Federal de Medicamentos e Alimentos dos Estados Unidos (FDA), a Farmacopeia Europeia, entre outros, aprovam o uso do PVC para tais finalidades.

A segurança é outra característica importante para o uso do PVC na medicina. A alta transparência do produto permite saber com precisão o que se passa dentro de um sistema, como a formação de bolhas de ar, entupimentos ou incrustrações. Por ser inerte, também é um dos materiais que apresenta maior resistência aos métodos de esterilização (vaporização, óxido de etileno ou raios gama).

Isso sem falar na praticidade. Proporcionar o conforto nas aplicações é muito importante, tanto para os profissionais de saúde como para os pacientes. Em casos de atendimentos de emergência fora dos hospitais, as características de fácil empilhamento, estocagem e movimentação dos artigos médicos à base de PVC, viabilizam os trabalhos nas unidades móveis. E, para os pacientes, propicia maior mobilidade.

Com tudo isso, hoje os produtos de PVC são encontrados entre os equipamentos de atendimento, tais como bolsas de sangue e soro, máscaras de oxigênio, cateteres e tubos de oxigênio, bolsas de diálise, bolsa de infusão intravenosa etc; entre os equipamentos médicos, como aventais, luvas cirúrgicas, botas, equipamentos estruturais, como protetores de travesseiros e de colchões, cortinas de isolamento e até mesmo nos balões de isolamento; assim como na arquitetura hospitalar, como em salas limpas: pisos sem emendas para evitar contaminação, perfis (chamados de bate-macas), revestimentos de parede, entre outros.

Por fim, além de facilitar o trabalho dos profissionais da saúde e melhorar a vida dos pacientes, o PVC é um produto 100% reciclável, contribuindo para a preservação do meio ambiente e conservação dos recursos naturais. Artigos médicos hospitalares de PVC pós-consumo, observadas algumas restrições como contato com certos medicamentos e sangue, podem facilmente ser reciclados e usados na fabricação de outros produtos, desde que devidamente coletados.

Para saber mais sobre a campanha de apoio à doação de sangue do Instituto Brasileiro do PVC, acompanhe a entidade nas redes sociais e no site: www.pvc.org.br 


Sobre o Instituto Brasileiro do PVC
O Instituto Brasileiro do PVC é uma associação de classe que existe para representar, defender e difundir os interesses da cadeia produtiva do PVC para o mercado, poder público, academia, entidades nacionais e internacionais, além da sociedade de forma geral, mantendo a individualidade de cada associado e apoiando a integração e o desenvolvimento dessa indústria, fundamentado na postura ética e no respeito ao bem-estar social e ao meio ambiente. Tem como visão consolidar-se como referência legítima e proativa sobre os assuntos relacionados ao PVC, com foco em sua versatilidade, sustentabilidade, eficiência, inovação e qualidade das diversas aplicações. 

                                                                                                               

quarta-feira, 17 de maio de 2023

Fórum debate economia circular e sustentabilidade, em Gramado (RS), nos dias 18 e 19 de maio

Evento, com inscrições gratuitas, reunirá especialistas, acadêmicos, setor produtivo, autoridades políticas e comunidade para o diálogo sobre o futuro da sociedade e do planeta.

Nos dias 18 e 19 de maio, o Centro de Convenções da ExpoGramado, na Serra Gaúcha, será sede de um amplo debate sobre economia circular e sustentabilidade reunindo especialistas, acadêmicos, setor produtivo, autoridades políticas e comunidade. Com organização do Sinplast-RS – Sindicato das Indústrias de Material Plástico no Estado do RS, o 2º Fórum de Economia Circular Plástico Sul tem como objetivo principal proporcionar um espaço de diálogo entre esses canais e criar conexões benéficas ao futuro do plástico, da sociedade e do planeta. Em formato híbrido, as inscrições são gratuitas e devem ser feitas antecipadamente pelo Sympla https://bit.ly/2ForumEconomiaCircularPS.

Segundo o presidente do Sinplast-RS, Gerson Haas, debater economia circular é falar de sustentabilidade no presente e no futuro. “Neste contexto, o plástico reciclável é protagonista e, sendo assim, é fundamental a integração de todos os elos da cadeia produtiva, governamental e da sociedade em torno deste diálogo”, ressalta. Para a coordenadora do evento Melina Gonçalves é preciso traçar um caminho para economia circular onde todos estejam inseridos: indústrias convertedoras, recicladores, fornecedores, poder público, sociedade, escolas, terceiro setor. “Todos somos personagens dessa história e precisamos nos unir para discussão e encaminhamentos de importantes questões. Precisamos sim nos comprometer”, avalia.

Conceito e design para economia circular, legislação, impostos e políticas públicas, ESG na cadeia produtiva, visão dos stakeholders, comprometimento com a economia circular, cases de sucesso e educação ambiental são alguns dos temas que serão apresentados. Para o evento, estão sendo programadas comitivas de participantes de diversos estados do Brasil e a participação da indústria de ponta a ponta: desde a Braskem, petroquímica, até importantes brandonwers. Entre os nomes confirmados, estão Zita Krammer, Gerente de Sustentabilidade Latino América da Unilever e Sérgio Talocchi, Gerente do Núcleo de Materiais Reciclados e Logística Reversa da Natura.

Tampinha Legal – Economia Circular na prática: Exemplo em toda a América Latina, o programa Tampinha Legal, uma iniciativa do Instituto SustenPlást, estará presente no evento falando sobre Economia Circular na Prática. Além disso, promoverá junto à comunidade local um Encontro de Multiplicadores, no qual também acontecerá a Oficina Solidária do Tampinha Legal com a confecção, em tempo real, de um Protótipo de Andador Infantil de Areia, mais conhecido como Pr.A.I.A. Confeccionado com tubos de PVC, o Pr.A.I.A.  proporciona acessibilidade ao mar, não apenas para crianças e adolescentes com deficiência ou mobilidade reduzida, mas também a idosos, pessoas com dificuldade de locomoção e deficientes visuais.

Um dos objetivos do programa é proporcionar uma mudança de comportamento na sociedade. Sendo assim, outras oficinas estarão disponíveis, como Tampinha Legal Kids, com explicação e brincadeiras lúdicas para as crianças. A oficina de coletores Tampinha Legal também ocorrerá no estande do programa e pretende focar na padronização e customização dos coletores e, para encerrar, acontecerá o mutirão de segregação de tampas plásticas. Essa atividade visa explicar, de forma detalhada, qual a importância da separação das tampas plásticas por cor e qual a melhor forma de armazenar.

“O contrário de economia circular é desperdício e a participação do Tampinha Legal no 2º Fórum de Economia Circular pretende explicar sobre a importância de retornar para a indústria todos os nossos resíduos recicláveis, inclusive o plástico”, explica a gerente do Instituto SustenPlást, Simara Souza.

O 2º Fórum de Economia Circular Plástico Sul conta com o apoio do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial do Rio Grande do Sul (Senai-RS), do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-RS) e do Sindicato das Indústrias de Material Plástico do Nordeste Gaúcho (Simplás).

Serviço:

2º Fórum de Economia Circular Plástico Sul

Organização: Sinplast-RS

Data: 18 e 19 de maio de 2023

Horário: a partir das 8h30

Local: Centro de Convenções Expogramado – Gramado (RS)

Link para programação completa e inscrições: https://bit.ly/2ForumEconomiaCircularPS

segunda-feira, 24 de abril de 2023

INDÚSTRIA BRASILEIRA DE EMBALAGENS PLÁSTICAS FLEXÍVEIS REGISTRA ALTA NA PRODUÇÃO E QUEDA NO FATURAMENTO EM 2022

 




São Paulo, Abril 2023 – Diferentemente de outras atividades industriais que tem o plástico como principal matéria-prima, o setor de embalagens plásticas flexíveis registrou uma alta de 1,3% no volume de produção em 2022, em comparação ao ano anterior. Isto significou a produção de 2.167 mil toneladas contra as 2.139 mil computadas em 2021. Este dado faz parte da pesquisa que a Maxiquim (www.maxiquim.com.br) realiza trimestralmente com exclusividade para a ABIEF (Associação Brasileira da Indústria de Embalagens Plásticas Flexíveis - www.abief.org.br).

Ainda segundo o estudo, o faturamento registrou queda de 8,5% em 2022, fechando o ano próximo a R$ 40 bilhões. Em Dólar, a queda foi de 5%. “Os números evidenciam a realidade de nossa indústria: temos produzido mais, com menor rentabilidade”, comenta o Presidente da ABIEF, empresário Rogério Mani. Segundo ele, esta equação é justificada pela forte influência de fatores externos, como a alta no preço de algumas matérias-primas e insumos importantes para a indústria de flexíveis. Ele recomenda às empresas cautela redobrada por conta da instabilidade econômica que continua rondando os mercados nacional e internacional.

“Há uma redução clara no consumo de diversos itens que utilizam embalagens flexíveis e precisamos monitorar atentamente estes desafios do mercado. Por outro lado, continuamos vendo uma substituição expressiva de outros tipos de embalagem por plásticas flexíveis. Este é um movimento global, que vem ganhando cada vez mais força ano a ano alavancado pelas vantagens intrínsecas às nossas embalagens: leveza, flexibilidade, possibilidade de reciclagem e de uso de materiais reciclados, inclusive pós consumo (PCR)”, sintetiza o Presidente.

Em 2022, a produção brasileira de embalagens plásticas flexíveis consumiu 2.167 mil toneladas de resinas, divididas em: 74% PEBD (polietileno de baixa densidade) e PEBDL (polietileno linear de baixa densidade); 16% PP (polipropileno); e 10% PEAD (polietileno de alta densidade). Desse total, 114 mil toneladas foram de materiais reciclados, o que representou uma alta de 9% em comparação ao ano anterior.

É bom lembrar que 80% dos filmes produzidos no Brasil se destinam à produção de embalagens; o restante vai para agronegócio (11%) e sacolas (9%). E o market share por tipo de embalagem produzida, ficou praticamente estável em 2022, com alta de 5% na participação de sacos e sacolas e de 3% de filmes shrink (encolhíveis). A participação de filmes stretch (estiráveis) caiu 2%. Nesse mesmo ano, as embalagens multicamadas aumentaram sua participação em 2% contra 1% das monocamada. Mas vale lembrar que as monocamada representam 51% do total produzido.

Sobre mercados consumidores, a pesquisa Maxiquim indica que a vedete de 2022 foi a indústria de bebidas, com uma alta de consumo de embalagens flexíveis de 9%. O segundo melhor mercado foi agropecuária, com alta de 7%, seguido por sacolas e sacos, com 2%. Higiene pessoal, pet food e aplicações industriais registraram queda de, respectivamente, 9%, 3% e 2%. Alimentos e limpeza doméstica se mantiveram estáveis. Vale lembrar que apesar da queda em 2022, 42% de todas as embalagens plásticas flexíveis produzidas no Brasil destinam-se a alimentos.“É um pouco preocupante que tenhamos registrado queda no faturamento do setor e no consumo per capita de embalagens plásticas flexíveis em 2022”, pondera o Presidente da ABIEF, Rogério Mani. A boa notícia é que no mercado externo, as embalagens brasileiras tiveram melhor desempenho. Houve uma alta de 4,9% nas exportações, totalizando 131 mil toneladas. Em faturamento, a alta foi ainda mais expressiva: 11,2%, chegando a US$ 369 milhões.

Vale lembrar ainda que a indústria de embalagens plásticas flexíveis representa, atualmente, 30% da produção total da indústria de transformação de plásticos, enquanto que na pauta das importações, a participação é de 12%. “A expectativa para 2023 é de que a demanda brasileira de embalagens plásticas flexíveis siga a trajetória de crescimento apresentada nos últimos anos, impulsionada pela perspectiva de redução de inflação e de juros ao longo do ano”, completa Rogério Mani.
 
A análise do desempenho da indústria realizada pela Maxiquim para a ABIEF contempla todos os tipos de embalagens plásticas flexíveis, além de sacolas e sacos plásticos e filmes utilizados no agronegócio. Segundo a pesquisa, o setor é composto por 4.079 empresas, sendo que mais de 80% estão nas regiões Sul (1.166) e Sudeste (2.239) no país.

Sobre a ABIEF
om 45 anos de atividades, a ABIEF trabalha para o crescimento sustentável do mercado nacional de embalagens plásticas flexíveis. A Associação também tem incorporada às suas atividades o fomento à exportação e a preservação ambiental.

A entidade reúne empresas de todo o Brasil, fabricantes de filmes monocamada coextrusados e laminados; filmes de PVC e de BOPP; sacos e sacolas; sacaria industrial; filmes shrink e stretch; rótulos e etiquetas; stand-up pouches; e embalagens especiais.