segunda-feira, 25 de maio de 2015

Jornal de Plásticos entrevistou executivo da Eastman Chemical Company


Por ocasião da Feiplastic 2015, o Diretor do Jornal de Plásticos, Ângelo Roberto Sardinha Chagas, teve a oportunidade de entrevistar Burt A. Capel, Vice-Presidente da Área de Plásticos Especiais da companhia.
Na foto vêem-se, da esquerda para a direita, Burt A. Capel, Ângelo R. S. Chagas e Rogério Assad Dias, Diretor Regional para a América Latina da Área de Plásticos Especiais.
O evento aconteceu no próprio estande da Eastman no Anhembi :

Ângelo:
Segundo informações da própria Eastman Chemical Company, sua receita de vendas no mundo em 2014 foi de US$ 9,5 bilhões. Vocês já teriam uma estimativa para 2015?
Burt: Com relação a 2015, o que podemos afirmar, no momento, é que acabamos de “fechar” os números de vendas do primeiro trimestre de 2015: US$ 2,4 bilhões - um aumento de 6% em comparação com o primeiro trimestre de 2014.

Ângelo: Ainda a nível mundial, quais são as perspectivas da Eastman para 2015?
Burt: A Eastman é segmentada em vice-presidências e, no meu caso, sou Vice-Presidente da área de plásticos especiais. Então, como resultado da política da empresa, abordarei a minha área específica de atuação.
Com relação a área de plásticos especiais, que é uma unidade de negócios com foco no crescimento, o que estamos buscando para 2015 é crescer mais do que o PIB de cada país em que atuamos. Para isso, adotamos como “nossa missão” oferecer produtos inovadores, em aplicações diferenciadas, trazendo valor agregado para os nossos clientes; e eles, como resultado disso, também possam se expandir.


Ângelo: Com relação à área de plásticos, gostaríamos de saber se a Eastman investe em informações sobre a importância desse material para a vida do ser humano em geral, uma vez que muito se tem veiculado sobre os malefícios dos plásticos e não sobre suas qualidades e benfeitorias?
Burt: É certo que existem pessoas com estilos de vida diferentes: algumas priorizam mais certos materiais, outras menos. Nós, da Eastman, olhamos para o plástico focando, basicamente, em investimentos em inovação de tecnologia dos plásticos de engenharia e, através disso, agregamos valor para cada mercado e para cada aplicação gerada por esse plástico, tanto para as empresas transformadoras desse plástico, como para o consumidor final.
Uma das coisas de que nos orgulhamos aqui na unidade de negócios de plásticos especiais da Eastman, é que temos bastante preocupação com as práticas sustentáveis de cada aplicação desse material e no que elas podem ser traduzidas para a vida das pessoas.
Essa, portanto, é a nossa resposta para o mercado mostrando as benfeitorias e a qualidade de nossos materiais que fazem com que a vida das pessoas melhore; é por isso que nós somos uma empresa de termoplásticos de engenharia especiais, diferindo, portanto, da maioria das commodities.

Ângelo: Com relação ao Brasil, como a Eastman está vendo o mercado brasileiro? Quais são os planos da Eastman para cá? Continua em vigor a idéia de adquirir outra empresa nacional?
Burt: A Eastman não comenta suas estratégias de aquisições, pois isso poderia prejudicar o planejamento e a concretização desses negócios. Exemplos como a recente aquisição da Taminco,empresa multinacional com escritório no Brasil; e a Solution, multinacional com fábrica no Brasil demonstram que a Eastman continua considerando as aquisições como componente estratégico para seu crescimento global, não necessariamente focado na América do Norte.
Com relação ao mercado brasileiro para plásticos especiais, continuamos achando-o extremamente interessante para a Eastman, pois ele apresenta inúmeras oportunidades para os nossos plásticos e estamos sempre procurando engajar marcas locais e marcas multinacionais na adoção de nossas resinas. Tal engajamento se traduz também num diferencial para o consumidor brasileiro através da adoção de nossos plásticos, de forma sustentável.
Um exemplo disso é o da Philips Walita, que recentemente lançou a jarra para liquidificador desenvolvida com nosso copoliéster Tritan™. A escolha dessa resina se deu porque eles acreditam que o consumidor final esteja cada vez mais exigente com relação aos materiais com que são fabricados os produtos que ele deseja adquirir, considerando benefícios tais como: ultrarresistência contra quebras, altas temperaturas e choques térmicos.


Ângelo: O Jornal de Plásticos se coloca a sua disposição para suas considerações finais.
Burt: Ainda focando o Tritan™, o exemplo citado pelo Jornal de Plásticos* sobre a utilização dessa resina pela empresa americana Camelback ilustra bem o crescimento de sua aplicação. A Eastman lançou, também, o site TritanFromEastman.com por considerar ser importante comunicar aos fabricantes, designers, moldadores e varejistas a preocupação que devem ter com a qualidade dos materiais utilizados em suas casas, escritórios, etc. Ao acessar o site, além das informações sobre o Tritan™, é possível encontrar as empresas e seus produtos fabricados com este item.

*(N.R.: matéria do JP on-line de abril/2015 - http://www.jorplast.com.br/jornal-de-plasticos-abril-2015/pag03b.html )

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