sexta-feira, 2 de setembro de 2016

Pavan Zanetti expôs duas sopradoras na Interplast

Vista do estande da Pavan Zanetti na Interplast 2016

De 16 a 19 de agosto, a Pavan Zanetti participou da Interplast, evento direcionado ao setor do plástico que ocorreu em Joinvile (SC), paralelamente o congresso técnico Cintec, uma rodada de negócios e a feira EuroMold para a América Latina.

Em um estande de 150 m2, a Pavan Zanetti expôs duas sopradoras de sua linha: a BMT 5.6 S, produzindo frascos de 250 ml em polietileno de alta densidade Braskem HS5502, e
a PETMATIC 7.000, para pré-formas PET, produzindo 7 mil frascos/hora de 500 ml, em pré-formas gentilmente cedidas por Petpolymers Embalagens.

Este desempenho teve apoio dos periféricos da Automaplast para a automação pós-sopro, Plast Equip no preparo, mistura e alimentação de resinas, Sócompressores no ar de alta e baixa pressão, da Transcalor na refrigeração e água gelada. O polietileno soprado foi reciclado em moinho SeibT. Toda a tecnologia exposta é de fabricação 100% nacional, com comercialização via Finame.

A Região Sul é responsável por cerca de 33% do plástico transformado no Brasil. A importância da Interplast reflete o potencial desta indústria em Santa Catarina, onde são processados, aproximadamente um milhão de toneladas de plásticos por ano. O Estado conta com cerca de mil estabelecimentos de transformação de plástico, somando mais de 32 mil empregos diretos.

Nas sub-regiões encontram-se organizações de atuação nacional e internacional, com destaque para os descartáveis no Sul do Estado, embalagens no Oeste e peças técnicas no Norte, além do tradicional polo de PVC em Joinville e um elevado número de ferramentarias especializadas.

Estiveram presentes no estande da Pavan Zanetti, recebendo clientes e visitantes, os diretores da empresa, Newton Zanetti, Rafael Zanetti e Leandro Pavan, além dos especialistas em Engenharia de Aplicação e da equipe de representantes comerciais nas regiões Sul e Sudeste do Brasil.

A Pavan Zanetti também marcou presença como patrocinadora do Congresso Cintec Plásticos através do Curso “Injeção de Termoplásticos e Tecnologia de Materiais Plásticos”, ministrado por sua equipe de Engenharia de Aplicação e dos especialistas da Automaplast, Sócompressores, Plast Equip, e Transcalor.

Antonio Dottori, da equipe de Engenharia de Aplicação da Pavan Zanetti, um dos ministradores do curso "Injeção de Termoplásticos e Tecnologia de Materiais Plásticos".

Produtos químicos de uso industrial registram melhora nas vendas internas por dois meses consecutivos

No bimestre junho-julho o índice de vendas internas acumulou aumento de 9,5%

São Paulo, 01/09/2016 – Conforme informações preliminares da Associação Brasileira da Indústria Química – Abiquim, o índice de quantum das vendas internas dos produtos químicos de uso industrial voltou a mostrar melhora em julho de 2016, na comparação com o mês anterior, crescendo 3,27%. Com o resultado alcançado em junho (+6,06%), o índice de vendas internas acumulou aumento de 9,5% no bimestre junho-julho, invertendo a trajetória negativa observada até maio. “Apesar da base de comparação deprimida, essa recuperação traz alívio ao setor e mostra que o momento é de recuperação das consecutivas perdas verificadas nos últimos dois anos. Acreditamos que fundo do poço tenha sido, finalmente, alcançado,” explica a diretora de Economia e Estatística da Abiquim, Fátima Giovanna Coviello Ferreira.

No acumulado de janeiro a julho de 2016, sobre igual período do ano anterior, o índice de produção apresenta alta de 3,01% e o de vendas internas de 0,25% (invertendo, no caso das vendas internas, sinal negativo que vinha sendo registrado no acumulado de janeiro a junho). Na comparação dos últimos 12 meses, de agosto de 2015 a julho de 2016, sobre os 12 meses imediatamente anteriores, os índices de produção e de vendas internas exibem as seguintes variações: produção +1,23% (contra +0,40% nos 12 meses anteriores) e vendas internas -2,96% (ante -3,74% nos 12 meses anteriores).

Além da melhora no mercado interno, as exportações também tiveram um desempenho razoável. Em julho, o volume de exportações da amostra do RAC cresceu expressivos 16,05% sobre o mês anterior. Nos últimos 12 meses as exportações subiram 17,4%, nos sete primeiros meses do ano o volume de exportações cresceu 26,3%. Já o volume importado teve elevação de 2,85% de janeiro a julho deste ano. Já o consumo aparente nacional (CAN) manteve-se praticamente estável, com ligeira retração de 0,3% de janeiro a julho de 2016, sobre os mesmos meses do ano passado.

O índice de preços registra variação nominal de -4,08% no acumulado de 12 meses. Descontados os efeitos da inflação (levando-se em consideração o IPA-Indústria de Transformação, da FGV), os preços médios reais do segmento de produtos químicos de uso industrial recuaram 11,7% no acumulado dos últimos 12 meses encerrados em julho. Se for utilizado o dólar como deflator, os preços reais estão 0,5% acima do que foram nos últimos 12 meses anteriores. No acumulado dos primeiros sete meses deste ano o recuo nominal no índice de preços foi de 8,59%. “Os preços dos produtos químicos no mercado interno estão sendo impactados principalmente pela valorização do dólar no mundo e também pelas oscilações dos preços no mercado internacional, afetados pelo petróleo e pela nafta petroquímica”, explica Fátima Giovanna.

O nível de utilização da capacidade instalada ficou no patamar de 80% em julho. Na média dos últimos 12 meses a ocupação das plantas foi de 79%. Em razão de paradas programadas para manutenção e também de problemas operacionais isolados, o índice de produção recuou 1,91% em julho, após duas altas consecutivas em maio e junho.

Os produtos químicos de uso industrial são altamente dependentes de matérias-primas e de insumos energéticos, que atualmente se encontram com seus preços em patamares muito elevados no Brasil. A elevação dos custos de produção no mercado interno, associada aos custos da energia e das matérias-primas, bem como as deficiências logísticas e a alta carga tributária, tem impactado sobremaneira o setor químico. “A falta de competitividade e isonomia dos segmentos mais expostos ao mercado internacional e que trabalham com produtos que são transacionáveis é evidente e vem se acentuando nos últimos meses. Essa situação precisa ser resolvida se o Brasil quiser voltar a receber investimentos em química, para, inclusive, vir a elevar suas exportações”, explica Fátima.