terça-feira, 25 de setembro de 2018

Abiplast promove 8º Seminário de Competividade

O 8º Seminário de Competitividade, promovido pela Associação Brasileira da Indústria do Plástico (ABIPLAST), propôs uma reflexão sobre o futuro da indústria do plástico e a sua relação com a Economia Circular e a Indústria 4.0. O presidente da entidade, José Ricardo Roriz Coelho, ressaltou que a indústria 4.0 não é algo “fora da realidade” ou algo que exige investimentos altíssimos, mas sim utilizar as tecnologias de ponta já disponíveis para melhorar a produtividade de sua empresa. A ABIPLAST vem firmando parcerias com várias instituições para facilitar o acesso do setor às informações e formas de agregar tecnologias às empresas.

“Indústria 4.0 é sobre integrar e facilitar a comunicação entre a cadeia de valor e municiar as empresas de instrumentos que analisem os dados gerados no processo, possibilitando que se evite ou identifique possíveis problemas de produção – e os corrija - a um custo bem menor”, conclui Roriz.

A indústria química também foi convidada a participar do encontro e teve a oportunidade de apresentar seu posicionamento sobre a Economia Circular. Na visão da palestrante Fabiana Quiroga Garbin, diretora da Braskem, a palavra-chave para a Economia Circular é cooperação. Além disso, ela defendeu que é preciso engajar os consumidores, mostrar a importância ambiental, econômica e social do material reciclado e que novas formas de comportamento trazem oportunidades para os transformadores do setor plástico.

Para debater o tema “Para onde o vento sopra – O futuro do plástico em seus principais mercados” foram convidados especialistas de diversas áreas que tiveram o desafio não apenas de trazer informações atualizadas e tendências de consumo, mas também provocar um questionamento que pudesse balizar planos estratégicos das empresas.

A consultora Giovanna Fischer, da Kantar Worldpannel Brasil, apresentou como a atual conjuntura econômica e política e estratégias de promoção, bem como o impacto dos valores reconhecidos de uma marca, afetam a decisão de compra do consumidor. Enquanto Vanessa Mathias, da White Rabbit, abordou como é o relacionamento das novas gerações com o consumo e de que maneira os movimentos de determinados grupos de pessoas sinalizam o surgimento de uma tendência. Segundo Vanessa, estar atento a essas mudanças poderá contribuir para que empresas antecipem posicionamentos e as utilizem a seu favor.

O mercado denominado “atacarejo” corresponde hoje a 15% das vendas de itens de consumo doméstico. Seu principal apelo é o preço, o que faz com que 56% da população brasileira faça suas compras neste tipo de loja. Paralelamente a esse fenômeno, as compras em e-commerce crescem e faturam aproximadamente R$ 69 bilhões, sendo que cerca de 220 milhões de pedidos tem ticket médio de R$ 310,00. O consultor Celso Negrão Gonçalves debateu sobre a falta de produtos específicos para esses canais, e como o setor poderia explorar melhor esse mercado. Também enfatizou que vivenciamos a era da experiência e que as embalagens também precisam ser positiva e emocionalmente impactante.

Como a inovação colaborativa promove a diversidade de conhecimento e o envolvimento de diferentes áreas na busca de soluções foi o tema abordado por Yuri Tomina Carvalho, gerente de desenvolvimento de mercado de PE da Braskem. Segundo ele, a abordagem da Braskem para embalagens está ligada a esse conceito de trabalho em rede e colaboração de departamentos diversos como os de reciclagem, sustentabilidade, análise de ciclo de vida, etc.

Já a revolução que a manufatura aditiva e a impressão 3D proporcionam para o dia a dia dos transformadores plásticos e recicladores foram os assuntos apresentados por Fabio Lamon da Braskem e Klaus Gargitter, da Monster Filamentos - respectivamente.

Modernização de parque industrial amplia representação da Radici Performance Plastics no Brasil

Com investimentos na ordem R$ 13 milhões, companhia deve atingir
uma produção anual de 20 mil toneladas, de maneira sustentável

Crescer de maneira orgânica e sustentável são algumas das premissas da Radici Performance Plastics – reconhecida como uma das líderes mundiais na produção de plásticos de engenharia. Aqui no Brasil, a companhia está situada no município de Araçariguama, em São Paulo, e o ritmo de crescimento e expansão anda, completamente, na contramão da crise econômica do país. Só entre 2017 e 2018, a unidade investiu mais de R$ 13 milhões em equipamentos para o seu centro de pesquisa e parque industrial, todos com foco no aumento da capacidade de produção e no menor consumo energético e recursos hídricos. Com este novo cenário, a empresa deve atingir o índice, anual, de 20 mil toneladas, um aumento de produção local na ordem de 50% – ampliando assim sua representação e autonomia para atender a crescente demanda dos mercados, principalmente, da indústria automotiva.

“Mais que crescer e gerar resultados temos que ser conscientes. E este é um dos pilares da companhia mundialmente. Por isso, estamos sempre investindo e trazendo para a nossa planta: maquinários e processos com alto desempenho de produção, mas acima de tudo sustentáveis”, declara Jane Campos – Country Manager da filial brasileira da RadiciGroup Performance Plastics.
E os planos de expansão da companhia no mercado Sulamericano são ambiciosos e, estrategicamente, estão sendo alcançados antes do prazo. Em 2016, a meta era sair do patamar de 12% e chegar em 20% ou 25% até 2021. Mas com um modelo de negócios criativo, oferta de produtos, atendimento personalizado e desenvolvimento de mão de obra, a filial brasileira registrou em 2017 crescimento de 20%. Já para 2018, a previsão é fechar com 10%, mas até o mês de julho, o índice já apontava 11% de aumento, em comparação ao mesmo período do ano passado.

Mas, a executiva aponta que um dos pilares deste sucesso são os treinamentos, a qualidade, a agilidade e bom atendimento porque não adianta comprar maquinários modernos sem ter a base profissional capacitada. Por isso, a RadiciGroup é umas das empresas mais preocupadas quando o assunto é qualidade e gestão de pessoas. “Nos últimos dois anos, tivemos que suspender as férias coletivas da fábrica para atender aos pedidos dos clientes. E ao invés de abrir vagas temporárias mantivemos o mesmo quadro de funcionários, pois acreditamos na capacitação diária e nas ações de incentivo que oferecemos para todos, sem exceção. E o resultado superou as nossas expectativas, pois atendemos todas as solicitações e a produção foi acima da meta”, finaliza.

RADICIGROUP - Com mais de três mil colaboradores, um faturamento de mais 1.14 bilhões de euros, em 2017, e uma rede de fábricas e sedes comerciais localizadas entre a Europa, América do Norte e do Sul e a Ásia. Atualmente, a RadiciGroup é considerada uma das principais líderes mundiais na produção de uma ampla gama de produtos químicos, polímeros de poliamida, tecnopolímeros, fibras sintéticas e não tecidos. Produtos elaborados graças a um know-how químico de excelência e à integração vertical no setor da poliamida, desenvolvidos para aplicação em múltiplos setores industriais como: automotivo, elétrico/eletrônicos, bens de consumo, vestuário, mobiliário, imobiliário, eletrodomésticos e esportivos. A estratégia da RadiciGroup está focada na inovação, qualidade, satisfação dos clientes e na sustentabilidade social e ambiental. Com macro áreas de negócio - Specialty Chemicals, Performance Plastics e Synthetic Fibres & Nonwovens (Performance Yarn, Comfort Fibres, Extrusion Yarn) - a companhia é integrante de uma ampla estrutura industrial que inclui também o negócio mecanotêxtil (ITEMA) e o da energia (GEOGREEN) e da Hotelaria (SAN MARCO). 

Fibertex Nonwovens investe em expansão para o mercado sul americano

Expansão da capacidade de produção em 20% visa acompanhar a crescente demanda do setor automotivo e outros segmentos potenciais

Em fevereiro de 2018, a Fibertex Nonwovens, que pertence ao conglomerado industrial dinamarquês Schouw & Co., adquiriu a fabricante brasileira de não-tecidos Duci (Joint Venture entre DuPont Cipatex). Seis meses após a aquisição, a Fibertex Nonwovens anuncia a expansão de sua capacidade de produção. “O processo de integração da operação no Brasil superou em muito nossas expectativas. Nossos clientes sul-americanos nos deram uma calorosa recepção e já estamos diante de uma necessidade urgente de ampliar nossa produção”, disse o CEO da Fibertex Nonwovens, Jørgen Bech Madsen. Ainda segundo o executivo, a ideia é aumentar 20% a capacidade produtiva atual E acelerar o planejamento de outros projetos de expansão.

“O investimento é estimado em cerca de R$ 10 milhões e deverá ser totalmente implementado até maio de 2019. A Fibertex Nonwovens já tem destino certo para a capacidade extra para o crescente mercado brasileiro, que é de quase 286.000 toneladas por ano. O Brasil é um dos seis maiores do mundo e responde por mais da metade de todo o mercado sul-americano”, explica explica Carlos Benatto, CEO da subsidiária brasileira da Fibertex Nonwovens.

Fibertex Nonwovens - experiência em produtos especializados
A Fibertex Nonwowens aplica a tecnologia de spunlaced técnico em suas instalações no Brasil e é uma das duas únicas empresas na América do Sul capazes de produzir esse tipo de produto. A empresa acumula experiência de não-tecidos por muitos anos, mas há uma grande diferença entre os produtos simples de alto volume, como os geotêxteis e os materiais utilizados em lenços umedecidos, e os produtos especiais usados para filtração, soluções acústicas, aplicações internas e externas em carros e outros fins, panos para limpeza técnica industrial e institucional ou produtos especiais para a indústria de calçado.
A Fibertex Nonwovens é líder global em produtos para fins especiais e trabalha para aplicar seu conhecimento e tecnologia de produção em suas novas instalações no Brasil. A demanda para esses fins está crescendo mais rapidamente do que qualquer outra parte da indústria, e não apenas no mercado brasileiro. Vários outros mercados da América do Sul, incluindo a Argentina, estão relatando um forte crescimento na produção industrial, de modo que o investimento da Fibertex Nonwovens no Brasil provou ter acontecido no momento certo, pondera Carlos Benatto.
A Fibertex Nonwovens é líder de mercado no fornecimento de não-tecidos para a indústria automobilística. Um veículo médio consome, em média, 30m2 de nãotecidos, que são aplicados em faróis, assentos e prateleiras e até em aplicações externas, como em carcaças de roda, isolamento de motor, underbody, etc. “Na Schouw & Co., nossa receita subiu para US$ 2.7 bilhões em 2017, com o Fibertex Nonwovens contribuindo com pouco mais de US$ 230 milhões. Em 2018, esperamos aumentar a receita da empresa para cerca de US$ 250 milhões. E estaremos focando US$ 300 milhões até 2020. Em outras palavras, estabelecemos metas de crescimento muito ambiciosas para Fibertex Nonwovens, e é aí que o Brasil e o mercado sul-americano terá um papel crucial. Estamos absolutamente confiantes de que o potencial está presente, especialmente considerando o know-how único e as capacidades de produção que possuímos em termos de produtos para fins especiais ”, explica o CEO da Schouw & Co., Jens Bjerg Sørensen.

Fatos sobre não-tecidos Fibertex
A Fibertex Nonwovens é líder global em soluções técnicas e inovadoras de não-tecidos. Além de oferecer produtos de valor agregado para clientes em mais de 70 países, a Fibertex Nonwovens oferece parcerias sólidas e profundo conhecimento do setor e uma plataforma de tecnologia de ponta. Os não tecidos são utilizados em várias áreas diferentes, incluindo as indústrias automóvel, de filtração e de construção, para geotêxteis e em nichos industriais tais como a indústria médica e toalhetes, que são produtos para limpeza e higiene.
Fibertex Nonwovens A/S é de propriedade integral da Schouw & Co. e está sediada em Aalborg, onde a empresa foi fundada em 1968. A empresa gera receita anual de 230MM Doláres em 2017 e tem instalações de produção na Dinamarca, França, República Checa República, Turquia, EUA, África do Sul e Brasil, além de escritórios de vendas na França, Portugal, Espanha, Índia e China.

Conheça os rótulos retráteis de PETG que facilitam a reciclagem

A Sun Chemical acaba de lançar o SunLam™, adesivo de fácil remoção para frascos com rótulos termoencolhíveis. O novo produto, graças ao fato de ser facilmente descolado, ajuda os recicladores a melhorar o processo de reciclagem do tereftalato de polietileno reciclado (rPET), sem alterações no processo.

Desenvolvido em parceria, a Sun Chemical e a Eastman testaram amplamente o SunLam em rótulos feitos com o copoliéster Embrace™ LV da Eastman. O adesivo recebeu da Associação de Recicladores de Plásticos (APR) o “Reconhecimento de Inovação Responsável", após passar por testes rigorosos delineados pela APR.

Ao mudar, de um solvente tradicional, para o adesivo SunLam de fácil remoção, as estiquetas descolam e são liberadas durante o processo de reciclagem úmida, sem sacrificar o desempenho da etiqueta. A remoção da etiqueta ocorre antes das separações por coloração, infravermelho e manual, evitando, assim, que garrafas PET com rótulo retraído sejam removidas da triagem do fluxo rPET, devido a erros de identificação.

A eficácia do adesivo SunLam™ de fácil remoção foi testada em frascos com rótulos termoencolhíveis, fabricados com o copoliéster Embrace™ LV da Eastman. Os testes utilizaram equipamentos de lavagem de garrafas inteiras, em instalações de reciclagem comerciais e produziram resultados de mais de 95% de remoção de rótulos, com resultados que excederam 99%.

“Quando o desafio de remover rótulos encolhíveis, durante a reciclagem de PET, foi trazido à atenção da indústria pela APR e pela Associação Nacional de Recursos de Contêineres PET em 2012, a Eastman se prontificou a aceitar o desafio e organizou um consórcio para prover maneiras de resolver essa questão”, disse Ronnie Little, gerente de Desenvolvimento de Mercado da Eastman. “Os fardos de garrafa PET, normalmente, contêm cinco por cento de garrafas PET com rótulo encolhível. Muitos desses rótulos não saem no processo de reciclagem, reduzindo o rendimento do rPET. Nós tivémos o prazer de fazer uma parceria com a Sun Chemical nesse processo para desenvolver uma tecnologia que satisfaça o desejo dos consumidores de reciclar, o objetivo de uma marca de ser responsável e reconhecida, e a missão da APR de eliminar barreiras à reciclagem comercial bem-sucedida”.

“Consumidores e marcas também esperam que as garrafas PET sejam recicladas, mas, infelizmente, muitas delas acabam em aterros sanitários porque a etiqueta não consegue ser removida", disse Russell Schwartz, diretor de tecnologia da Sun Chemical. “Na Sun Chemical, consideramos nossa responsabilidade abordar os problemas da indústria que participamos e de promover a liderança na solução de problemas, enfrentados por nossos parceiros e clientes. Ao tomarmos conhecimento sobre essas preocupações, iniciamos um grande projeto para resolver esse desafio de todo o setor. Estamos satisfeitos em apresentar o adesivo SunLam de fácil remoção, ecologicamente correto, como parte de nossa contribuição para a economia circular.”

Ao usar o adesivo SunLam de fácil remoção, as marcas podem continuar a se beneficiar do desempenho superior do copoliéster Embrace LV da Eastman. Eles não precisam sacrificar cobertura, encolhimento ou qualidade dos rótulos retráteis de corpo inteiro. Os proprietários de marcas podem continuar a usar rótulos encolhíveis de corpo inteiro em seus frascos. Um adicional de 20% da área da superfície da etiqueta é recuperada com rótulos de corpo inteiro, em comparação com a porção da garrafa que deve ser deixada descoberta para evitar falhas na separação no infravermelho próximo ou por coloração, pois estas podem ser rejeitadas por equipamentos de seleção automática de IV ou cor.

Sobre a Sun Chemical
A Sun Chemical, membro do grupo DIC, é líder na produção de tintas de impressão, revestimentos e suprimentos, pigmentos, polímeros, compostos líquidos, compostos sólidos e materiais de aplicação. Juntamente com a DIC, a Sun Chemical tem vendas anuais de mais de US $ 7,5 bilhões e mais de 20.000 funcionários apoiando clientes em todo o mundo.
A Sun Chemical Corporation é uma subsidiária da Sun Chemical Group Coöperatief U.A., Holanda, e está sediada em Parsippany, New Jersey, EUA. Para mais informações, visite nosso site em www.sunchemical.com.

Sobre a Associação de Recicladores de Plástico
A Associação de Recicladores de Plásticos (APR) é "A Voz da Reciclagem de Plásticos". Como associação comercial internacional que representa a indústria de reciclagem de plásticos, a associação inclui empresas independentes de reciclagem de todos os tamanhos, bem como empresas de produtos de consumo e fabricantes de equipamentos, laboratórios de teste, organizações e outros comprometidos com o sucesso da reciclagem de plásticos
A APR trabalha para melhorar a qualidade e aumentar a oferta através de recursos técnicos, programas de teste, soluções de design, treinamento corporativo, liderança regulatória e programas de educação.

Sobre a Eastman:
A Eastman é uma empresa global de materiais avançados e aditivos especiais que produz uma ampla gama de produtos encontrados em itens que as pessoas usam todos os dias. Com um portfólio de negócios especializados, a Eastman trabalha com seus clientes para oferecer produtos e soluções inovadoras, mantendo um compromisso com a segurança e com a sustentabilidade. Suas abordagens orientadas pelo mercado são favorecidas por plataforma de tecnologia de classe mundial e de suas posições de liderança em atrativos mercados finais, tais como transporte, construção civil e produtos de consumo. A Eastman se concentra em criar valor consistente e superior para todos os interessados. Como uma empresa globalmente diversificada, a Eastman atende clientes em mais de 100 países e, em 2016, obteve receitas de aproximadamente US $ 9,0 bilhões. A empresa está sediada em Kingsport, Tennessee, EUA e, emprega, aproximadamente, 14.000 pessoas em todo o mundo. Para obter mais informações, visite www.eastman.com


Reciclagem de esponjas engaja consumidores e alcança a marca de 1 milhão de unidades coletadas

Movimento de caráter socioambiental já promoveu a doação de cerca de R$ 30 mil para ONGs e escolas públicas

Anualmente são produzidas milhões de esponjas, que por terem um tempo indeterminado de decomposição, podem causar grande impacto ambiental quando descartadas incorretamente. Pensando nesta questão, a marca Scotch-Brite da 3M se uniu à TerraCycle para criar o Programa Nacional de Reciclagem de Esponjas, voltado à coleta e processamento desse resíduo. Após 4 anos de existência, a iniciativa acaba de alcançar 1 milhão de unidades coletadas por consumidores, escolas, instituições sem fins lucrativos, cooperativas, empresas privadas, entre outros.

Por ser um programa gratuito e acessível a todos os brasileiros, qualquer pessoa pode participar, sendo que alguns se tornam verdadeiros agentes mobilizadores e chegam a engajar cidades inteiras na coleta das esponjas. Um dos protagonistas dessa transformação ambiental encontra-se na cidade de Monte Azul Paulista - SP, que incorporou a coleta de esponjas ao Projeto Crescendo com Qualidade, realizado pela Associação Vida Bem Vivida. Desde 2014, o time promove uma campanha de reciclagem nas escolas municipais, conscientizando a população acerca dos problemas trazidos pelo descarte incorreto do lixo e da importância da reciclagem. Além disso, a cada 100 esponjas enviadas, a Associação recebe R$ 2,00 em doações que contribuem com o propósito da instituição de oferecer subsídios para promover a qualidade de vida das crianças assistidas e seus familiares, beneficiando a sociedade como um todo.

Outro time que tem colaborado ativamente com este resultado é o Centro de Promoção para um Mundo Melhor, localizado na cidade de Campinas, em São Paulo. Inscrito há três anos no programa, o Centro que atua com crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade, lançou a campanha “Reciclar é Ajudar” que já enviou mais de 10 mil esponjas para reciclagem. A entidade conta com a ajuda da voluntária Cris Umino que realiza um trabalho de conscientização entre os membros da comunidade e se responsabiliza pelo envio das esponjas coletadas.

A Escola Municipal Rizzieri Poletti, de Cândido Rodrigues, interior de São Paulo, também aderiu ao programa criando o Time Rodriguense, que movimenta todo o município na coleta de esponjas e outros materiais para a reciclagem. A diretora, Marly Cambero conta: “Estamos engajados desde 2017 no projeto das esponjas e poder fazer parte da marca histórica de 1 milhão de unidades coletadas é motivo de orgulho para nós, sobretudo por sermos uma escola de 270 alunos localizada em uma cidade de apenas 2.000 habitantes! Vamos continuar coletando!”

O Programa de Reciclagem de Esponjas mobilizou o país inteiro, permitindo que aproximadamente R$ 30 mil fossem arrecadados em doações para ONGs e escolas públicas, engajando diretamente cerca de 800 mil pessoas. Os resultados alcançados até o momento mostram o poder da união entre indivíduos comprometidos com uma causa.

Para fazer parte deste movimento socioambiental, basta se cadastrar no site da TerraCycle e inscrever-se no Programa Nacional de Reciclagem de Esponjas. Se você tem interesse em saber como funciona o processo de reciclagem, acesse o vídeo produzido pela TerraCycle.

Sobre a TerraCycle
A TerraCycle é líder global em soluções ambientais para resíduos de difícil reciclabilidade e responsável por transformar, nos 21 países onde atua, mais de 2 mil toneladas de lixo/mês em matéria-prima para gerar novos produtos, como baldes, vasos, bancos, entre outros. Por meio de seus programas de reciclagem, a TerraCycle engaja globalmente mais de 80 milhões de consumidores, verdadeiros protagonistas desta transformação socioambiental, que não só viabiliza o descarte ambientalmente correto de resíduos, como também promove doações a instituições sem fins lucrativos escolhidas pelos próprios participantes. Em 2016, a TerraCycle foi premiada no Eco Brasil, o prêmio promovido pela Amcham em parceria com o Estadão, é o mais tradicional troféu de sustentabilidade do país. E também foi eleita uma das 11 pequenas empresas com maior potencial de fazer a diferença na economia verde e inclusiva, com publicação no Guia de Inovação para Sustentabilidade em MPE, edição especial da Revista Página 22 (FGV-SP). Atualmente, tem parcerias no Brasil com marcas como Faber-Castell, Avon, Pampers, Always, Melitta, L’Occitane, Pilão, L’OR e 3M (Scotch-Brite).

Cipatex® investe em nova linha de produção para ampliar a capacidade fabril de adesivos



Um dos objetivos é aumentar a participação no segmento de embalagem, oferecendo produtos utilizados pela indústria alimentícia, farmacêutica e de cosméticos

A Cipatex®, líder em revestimentos sintéticos, anuncia investimento de R$ 1,5 mi e expansão da capacidade produtiva da unidade Adesivos, localizada em Cerquilho, interior de São Paulo. A aquisição de equipamentos de alta tecnologia e a modernização da estrutura física e logística visam triplicar a produção de adesivos Hot Melt para atender os segmentos de embalagem, gráfico, automotivo, moveleiro e calçadista.

De acordo com Paulo Henrique Alves, gerente da Cipatex® Adesivos, o objetivo do investimento é ampliar a participação da unidade no mercado e figurar entre as principais fornecedoras do país. “Oferecemos uma gama variada de soluções e tecnologias aos mercados, e um dos focos é aumentar a presença nestes segmentos ampliando cada vez mais a qualidade e eficiência de atendimento. Queremos estar sempre presentes e prontos, a cada momento que o cliente precisar.”

A unidade, que já lidera o mercado de adesivos Hot Melt para baterias automotivas, registrou acréscimo de aproximadamente 400% nos últimos três anos. “O crescimento dos negócios da unidade, as movimentações do mercado de adesivos industriais e a estrutura corporativa do Grupo Cipatex® foram determinantes para colocar em prática o plano de expansão das operações”, afirma o gerente.

Segundo Alves, a nova tecnologia empregada garantirá o aprimoramento do processo de produção, ganho de produtividade e materiais disponíveis para pronta entrega. “O Grupo Cipatex® tem DNA brasileiro, é uma organização familiar, mas tem estrutura de multinacional. Tais características permitem um atendimento diferenciado aos clientes, com flexibilidade de negociação e agilidade na entrega dos produtos”.

Sobre o Grupo Cipatex®
Há 54 anos o Grupo Cipatex® oferece ao mercado soluções confiáveis e inovadoras em revestimentos sintéticos, buscando sempre uma posição de vanguarda, com responsabilidade social e ambiental. Criada em 1964, a companhia se diversificou constantemente e hoje conta com uma linha de produtos que atende aos setores de calçados, piscinas, bolsas e acessórios, utilidades domésticas, construção, móveis, vestuário, automóveis, esporte e lazer, brindes, material escolar e comunicação visual. Por essa dedicação tornou-se líder na fabricação de revestimentos sintéticos. Ao todo, a Cipatex® conta com cerca de 1.400 colaboradores distribuídos em cinco plantas industriais.

Aditivos para plástico proporcionam maior durabilidade aos filmes para cultivo protegido

O uso do plástico na agricultura, a chamada plasticultura, responde ao pedido de sustentabilidade para que se produza mais utilizando menos recursos. A plasticultura visa aumentar a produtividade dos cultivos, reduzindo drasticamente o consumo de água e promovendo o uso mais racional de insumos agrícolas, sem esquecer que os plásticos usados ​​na agricultura, especialmente os filmes para estufas, podem ser reciclados.

Segundo o especialista em aplicações de aditivos para plásticos, Manuele Vitali, chefe de Pesquisa & Desenvolvimento da BASF na Itália, há uma tendência em adotar filmes plásticos de maior durabilidade para reduzir a produção e o consumo total de plástico. “Pretendemos apoiar o crescimento atual e futuro do cultivo protegido, cuja maior parte é realizada por meio da plasticultura, oferecendo tecnologias que ajudam os agricultores a obter safras maiores com menor consumo de recursos”, afirma Vitali. “O investimento em P&D para oferecer tecnologias criativas que contribuam para esse setor é um compromisso da empresa”.

A partir de uma consultoria técnica especializada, a companhia customiza as soluções para que o fabricante alcance melhor qualidade e resultados efetivos. Essa orientação profissional cobre as características das diferentes regiões do mundo. Segundo Vitali, a Europa e o Oriente Médio são mercados maduros e que já exploram tecnologias mais avançadas. Entretanto, o crescimento do mercado é limitado pela extensão das terras cultiváveis. A América do Norte segue o mesmo padrão, embora em áreas geográficas limitadas. Para ele, a Ásia e a América do Sul mostram os maiores potenciais, embora com características diferentes. Na Ásia, a plasticultura já é muito utilizada, mas não há uma preocupação em adotar tecnologias que deixem o plástico mais durável. Na América do Sul, a busca dos produtores é, em geral, semelhante à da Europa, com requisitos técnicos para conferir maior durabilidade ao filme plástico, “Há um enorme potencial de crescimento, com o uso mais extensivo dos filmes de longa duração, além de silobags para armazenamento de grãos, uma área de foco para a BASF, uma vez que a empresa possui soluções que estão respondendo bem às necessidades emergentes”, considera o especialista.

A BASF é líder em tecnologia na estabilização de plásticos e é a criadora da tecnologia NOR-HALS,para que os plásticos tenham longa duração em presença do uso intensivo de defensivos agrícolas, utilizados em todos os tipos de cultivos agrícolas. Com uma ampla gama de aditivos plásticos para a indústria do plástico, é possível melhorar a qualidade técnica dos materiais com antioxidantes, estabilizadores de luz e calor, a absorvedoresUV, entre outras possibilidades, atendendo às necessidades específicas de cada aplicação.