domingo, 11 de dezembro de 2011

Encontro Nacional do Plástico


Na foto vêem-se: José da Rocha Pinto, Diretor Presidente do Simperj - Sindicato da Indústria do Material Plástico do RJ (sentado); José Ricardo Roriz Coelho, Presidente da Abiplast - Associação Brasileira da Indústria do Plástico e Ângelo Roberto Sardinha Chagas, Diretor do Jornal de Plásticos.

A 28ª versão do Encontro Nacional do Plástico, realizada em 02/12, em São Paulo, no Espaço Wynn, revestiu-se de pleno êxito: mais de 530 personalidades do mundo empresarial petroquímico/plástico e autoridades governamentais estiveram lá presentes.
Na ocasião foram homenageados alguns pioneiros do setor plástico nacional: Celso Hahne e Feres Abujamra, ex-presidentes da Abiplast - Associação Brasileira da Indústria do Plástico; Israel Sverner, ex-presidente da Abief e Jacques Siekierski, fundador da Itap.
O evento, organizado pela Abiplast, Abief e Afipol, teve início às 20h, com a entrega de placas aos homenageados, seguido de jantar e a confraternização dos convidados através do show de música ao vivo.
Na próxima edição do JP On-Line publicaremos mais fotos de algumas das personalidades que abrilhantaram essa ocasião festiva de final de ano.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Governo paulista e Sindiplast atuarão juntos para ampliar reciclagem do plástico

O secretário estadual do Meio Ambiente, Bruno Covas, e o presidente do Sindiplast (Sindicato da Indústria de Material Plástico do Estado de São Paulo), José Ricardo Roriz Coelho, assinam hoje o protocolo de intenções destinado à realização de ações sustentáveis no setor. “Uma das prioridades é o aumento do volume de material reciclado, com efetivos ganhos ambientais”, salienta Roriz.

O acordo prevê, ainda, estudos e avaliações para o estabelecimento de incentivos à reciclagem de plásticos no Estado de São Paulo, conforme estabelecido nas políticas nacional e estadual de resíduos sólidos. Outro objetivo refere-se à adoção contínua de boas práticas ambientais pelas empresas do setor.

Será constituído grupo de trabalho misto, no prazo de 30 dias a partir da assinatura do protocolo. O documento será firmado nessa sexta-feira (2/12), na cidade de São Paulo.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Produção da indústria do plástico caiu 1,5% em 2011, diz Abiplast

Perspectivas para 2012 apresentam melhora no desempenho do setor

A Associação Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast) divulga, em balanço anual, a queda de 1,5% da produção física do setor, que encolheu de 6 milhões de toneladas, em 2010, para 5,9 milhões em 2011. “A expectativa é de que esse indicador suba para 2% no acumulado de 2012, porém apenas mantendo o crescimento registrado no ano passado”, analisa José Ricardo Roriz Coelho, presidente da entidade.

Ainda no comparativo 2010 e 2011, o estudo apresentou um suave aumento de 2% nas exportações dos transformados plásticos, enquanto as importações cresceram 20%. “O grande vilão de nossa indústria é o valor dos insumos, em especial das resinas, pelas quais pagamos mais caro do que nossos concorrentes. Além disso, há a excessiva carga tributária, o câmbio desfavorável e os juros muito altos, a despeito da retração para 11% da Selic, que acaba de ser anunciada pelo Copom. Estamos perdendo mercado e teremos mais dificuldades de exportar, não só pela baixa competitividade endêmica do Brasil, como pela retração econômica mundial”, explica Roriz, referindo-se ao déficit da balança comercial do setor, que triplicou em três (2008/2011) e cresceu 40% em 2011, em relação a 2010, saltando de US$ 1,36 bilhão para US$ 1,89 bilhão.

Roriz avalia que a perda de competitividade da indústria de transformação precisa ser revertida, sob pena de o Brasil parar de crescer. “O governo precisa avaliar diversos pontos, como a carga tributária, por exemplo. A indústria de transformação é o setor que mais contribui para a arrecadação de tributos: 37,4% do total, de 2005 a 2009. Há, ainda, o fator agravante da burocracia, que custa R$ 20 bilhões para os brasileiros, num complexo emaranhado de 85 tributos, com normas complicadas e ambíguas. Somente a Receita Federal cria uma nova regra a cada 26 minutos!”, desabafa o presidente da entidade.

O estudo apresentou, ainda, aumento na demanda nacional por produtos transformados, que saltou de R$ 48 bilhões para R$ 52 bilhões em 2011, crescimento de 6,4% em relação a 2010. Porém, os dados do comércio exterior evidenciam que esse aumento está sendo suprido, em grande parte, pela importação.

Na oportunidade, Roriz questionou se o modelo da cadeia de produtos plásticos nacional está adequado para atender ao crescimento do nosso mercado, principalmente, porque os números do balanço apresentados são preocupantes. “Para evitar a retração do setor, todos os envolvidos da cadeia produtiva: o governo, a primeira, a segunda e a terceira geração da cadeia do plástico precisam repensar váriosaspectos da indústria, de modo que seja possível termos uma cadeia de produtos plásticos forte e competitiva”, comenta o executivo.

Apesar da queda da competitividade nacional, a indústria do plástico mantém-se, em 2011, como o terceiro maior setor empregador industrial do Brasil. São 357 mil empregados no ano, contra 347 mil em 2010, representando um crescimento de 3%. No Estado de São Paulo, o setor é o segundo maior empregador industrial e fechou o ano com cerca de 190 mil trabalhadores. (Fonte: Assessoria de Imprensa da Abiplast).

Mudança na diretoria do Siresp


No último dia 24 de novembro, em reunião de diretoria, o executivo da Innova, Flávio Barbosa, assumiu a presidência do Siresp - Sindicato da Indústria de Resinas Plásticas no lugar de Luiz Mendonça, responsável pelas operações da Braskem América. A saída de Mendonça da presidência do Siresp foi em função da intensa agenda do executivo nos Estados Unidos.
Flávio Barbosa, que foi eleito vice-presidente na chapa de Mendonça, em agosto de 2010, assume, pela segunda vez o Siresp, com mandato até agosto de 2013.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Cai lei que suspende o uso de sacolas plásticas em São Paulo

A Plastivida-Instituto Socio Ambiental dos Plásticos informa que o Tribunal de Justiça de São Paulo decidiu manter a suspensão da lei que proíbe o uso das sacolinhas plásticas nos supermercados e no comércio varejista da cidade de São Paulo. Pela lei, que havia sido sancionada em maio pelo prefeito Gilberto Kassab (PSD), as sacolinhas plásticas deveriam ser banidas dos supermercados da cidade a partir de 1º de janeiro de 2012.

Jantar de confraternização do Simperj


Na foto vêem-se, no sentido horário: Cícero Luís Machado Gomes, Diretor da Plasmar Ind. Com. Plast. Ltda; Reinaldo Janke, Consultor; Carlos Gil, da Braskem; Marcelo Oazen, Vice-Presidente do Simperj; Marco Antônio Abreu Feijó, Diretor de Projetos da Cedae; Paulo Teixeira, Superintendente Executivo da Abiplast/Sindiplast e Angelo Roberto Sardinha Chagas, Diretor do Jornal de Plásticos

O setor petroquímico/plástico do RJ esteve, mais uma vez, em festa: O Simperj - Sindicato da Indústria do Material Plástico do RJ, promoveu, dia 18 de novembro de 2011, no Restaurante Porcão Rio’s, Rio de Janeiro-RJ, o tradicional jantar de confraternização de final de ano.

Reuniram-se em torno de 200 personalidades entre empresários do setor de plástico, do setor petroquímico e autoridades do Governo do Estado do Rio.
O “mestre de cerimônias” do evento, como sempre, foi a simpática figura de José da Rocha Pinto, Presidente do Simperj.

O JORNAL DE PLÁSTICOS fez-se representar por seu Diretor, Engº Ângelo Roberto Sardinha Chagas.

Dow é reconhecida como uma das 100 empresas inovadoras em 2011 pela Thomson Reuters

A Dow e a Rohm & Haas, empresa adquirida em 2009, participam do primeiro ranking da Thomson Reuters para Liderança Global de Inovação em Performance

A Dow Chemical Company (NYSE: DOW) foi reconhecida na primeira edição do Top 100 Global – Empresas Mais Inovadoras, segundo a agência de notícias Thomson Reuters. O ranking é baseado em uma metodologia própria para identificar as organizações mais influentes no mundo, por meio de seus trabalhos, patentes e dados de propriedade intelectual. A empresa Rohm & Haas, adquirida pela Dow em 2009, também participa do prêmio. As duas empresas foram homenageadas separadamente, pois foram consideradas as patentes registradas durante o período de 2008 a 2010.
“Como uma empresa transformadora, fortalecida pela integração com a Rohm & Haas, estamos capacitados a enfrentar os grandes desafios de um planeta em evolução, proporcionando maior valor aos nossos clientes”, afirma Andrew Liveris, presidente e CEO global da Dow. "Juntas, as duas empresas são uma companhia focada em soluções que reforçam o investimento em pesquisa e desenvolvimento e mantém uma estratégia de negócios e inovações em todo o mundo.”
A metodologia do ranking Top 100 Global 2011 da Thomson Reuters é baseada em quatro critérios: taxa de aprovação de patentes, alcance global das patentes, citações de literatura do setor e volume de patentes em geral. A metodologia foi elaborada usando diferentes ferramentas, como a Thomson Reuters Derwent Patents Index ® Mundial (DWPI) - que avalia informações de 47 autoridades de patentes diferentes ao redor do mundo. Análise financeira comparativa também foi utilizada como base para o estudo.
“Este importante reconhecimento da Thomson Reuters contribui com nosso rigoroso sistema de gestão em pesquisa e desenvolvimento, que nos ajuda a medir a importância e a influência de nossas inovações”, afirma Dr. William F. Banholzer, Vice-Presidente Executivo da Dow. "Nossas pesquisas e investimentos estão alinhados à megatendências globais (infraestrutura, alimentação, energia e bens de consumo) e apoiados em sólidos negócios. Na Dow sabemos que a inovação transforma o conhecimento em novas soluções, cria valor e impulsiona o crescimento”, diz.
Desde 2009 a Dow investiu mais de US$ 400 milhões (EBITDA) em inovação e espera alcançar aproximadamente US$ 1 bilhão em 2012 e US$ 2 bilhões em 2015. Alguns exemplos de soluções inovadoras que serão significativas para o portfólio da companhia são a tecnologia de Polímeros para telhas solares POWERHOUSE DOW ™ e o plástico verde a ser desenvolvido no Brasil.
“A inovação é um meio de crescimento e prosperidade para as empresas e nações que lutam para superar a estagnação econômica e alcançar vantagem competitiva”, afirma David Brown, presidente de negócio de Soluções IP da Thomson Reuters.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Niterói Naval Offshore 2011 começa com onda de otimismo

Autoridades e representantes da indústria destacam oportunidades do setor.

A Niterói Naval Offshore Expo and Conference 2011 começou nesta segunda-feira (7) em clima de otimismo em relação ao bom momento da indústria naval brasileira. Com 118 expositores no pavilhão montado no Caminho Niemeyer, no Centro de Niterói, o evento funcionará até quinta-feira, das 14h às 21h, com Rodada de Negócios, palestras e minicursos. São esperados cerca de 15 mil visitantes. A entrada é franca.

Na abertura do evento, o presidente da Transpetro, Sergio Machado, afirmou que, apesar da crise econômica internacional, o país vive as expectativas positivas do início da exploração do petróleo no pré-sal. "O desafio no Brasil hoje é de gestão, é de gente. Temos que fazer parcerias para aumentar a formação de pessoal e não perder as grandes oportunidades. Não estou falando do chão de fábrica, mas de gestores intermediários. Até 2003 a indústria naval estava desacreditada e, hoje, com os avanços conquistados, somos o país com o maior potencial no setor. Temos que construir sondas, barcos de apoio, petroleiros, mas o maior desafio é formar gente. Ficamos muito tempo sem formação porque a indústria naval não tinha perspectivas. O peixe no mar é muito importante, porém, se não souber puxar a rede, ele vai ficar lá”, afirmou.

Para o presidente do Sindicato Nacional da Indústria de Construção e Reparação Naval (Sinaval), Ariovaldo Rocha, a NNO é uma oportunidade de confirmação do potencial do setor em gerar novos negócios e empregos. Segundo Rocha, a cidade é o grande polo da indústria naval no país e só tende a crescer. Ele afirmou que o segmento emprega hoje 20 mil pessoas diretamente e que, até o fim do ano, serão gerados mais de 9 mil postos de trabalho.

"Este evento acontece num momento importante para Niterói, depois dos dois piores anos da cidade, com momentos difíceis. Hoje, pesquisas como a da Firjan mostram que Niterói voltou a ser melhor do Estado do Rio para se viver. Destacamos o nosso apoio à indústria naval porque, se ela é importante para Niterói, é mais fundamental ainda para o desenvolvimento do país", disse o prefeito Jorge Roberto Silveira.

A inovação também foi foco dos discursos. "Temos nesta edição da NNO maior participação das universidades, e as indústrias precisam desse apoio tecnológico. A Baía de Guanabara é a maior concentração de conhecimento naval do país e isso, às vezes, não é percebido. Precisamos de mais inovação tecnológica", frisou o secretário José Raymundo Martins Romêo. "Niterói foi o berço da indústria naval no Brasil e é também o berço do futuro do setor.”

O presidente do Instituto de Engenharia Aplicada à Sustentabilidade Socioambiental, Pedro Thadeu Silva, destacou a importância do evento, que o ITAESA promove em parceria com a Prefeitura de Niterói. “É um aglutinador de talentos e recursos através da Rodada de Negócios, do Networking Empresarial, das conferências, além da exposição de bens e serviços, focando sempre na indústria nacional. A indústria precisa superar obstáculos tecnológicos e a NNO é uma oportunidade para Niterói e Região mostrarem a sua força."

domingo, 23 de outubro de 2011

O mercado é a sociedade

José Ricardo Roriz Coelho*

O relatório sobre a economia mundial recentemente divulgado pelo FMI (Fundo Monetário Internacional), no qual cai para 3,8% a projeção de crescimento do PIB brasileiro em 2011, mostra claramente quão correta foi a diminuição da taxa básica de juros decidida na última reunião do Copom, e evidencia a importância das mudanças que se observam na política macroeconômica do governo. A presidente Dilma Rousseff, ao anunciar o Plano Brasil Maior, apesar deste estar muito longe de restabelecer uma competitividade mínima para se produzir no País, deixou claro ser necessário estimular a produção, conter a desindustrialização e priorizar o crescimento econômico. Tudo isso, sem deixar de manter a inflação dentro de parâmetros adequados, de modo congruente com as atribuições indiscutíveis do Banco Central.

Embora o raciocínio seja correto, considerando que o Brasil deu-se bem no contexto da crise mundial ao estimular o consumo interno e adotar medidas emergenciais de fomento e levando em conta o presente quadro de incertezas nos Estados Unidos e Europa, o novo olhar do governo e das autoridades monetárias para os setores produtivos gera reações adversas. As mais incisivas, as vezes corroboradas por consultores e economistas voltados as análises de conjuntura macroeconômica, vem do setor financeiro, que insistentemente parece querer comandar as tendências das políticas públicas relativas a economia.

Obviamente, esse segmento é de extrema importância e não se pode negar-lhe o mérito da boa gestão no Brasil, da solidez e da responsabilidade de nossos principais bancos, que foram fatores importantes para que, em 2008 e 2009, ficássemos menos suscetíveis a crise internacional. No entanto, tais virtudes não significam predominância sobre os demais setores e tampouco acima dos interesses maiores do País, que deve priorizar a produção, a criação de empregos em larga escala, a geração de renda por meio dos investimentos produtivos e do trabalho e sua distribuição mais justa, através dos salários.

O setor financeiro não é o Brasil, mas sim integrante de toda uma economia complexa, na qual não podem ser preteridos os que geram produtos, bens e serviços mensuráveis pelo valor agregado, investimentos, mão de obra ocupada, renda e tecnologia empregada e atendem as demandas do mercado interno e exportações. Também é importante lembrar que o investimento em produção, hoje, é condição fundamental para evitar o crescimento da inflação amanhã. O mercado, a rigor, somos todos nós; é a sociedade, que sofre com a precariedade do ensino e da saúde, as agruras da insegurança pública e as incertezas sobre o futuro imediato, num mundo volátil e marcado por crises intermitentes.

Apesar desse contexto desafiador, estamos diante de grande oportunidade para remover alguns entraves a um novo salto de progresso socio econômico nos próximos anos. Temos boas condições para aprofundar o fortalecimento do mercado interno, no qual ingressaram 53 milhões de pessoas desde 2003 (estudo “O emergente dosemergentes” - Fundaçao Getúlio Vargas/BID). Uma questão menos debatida, mas igualmente importante, é como será atendida a demanda criada pela manutenção dessa tendência de crescimento da renda da população. É primordial o fortalecimento da indústria, de modo a evitar uma excessiva dependência externa, e, principalmente, gerar, pelos efeitos diretos e indiretos que o setor possui em toda a economia, o necessário aumento no emprego dos milhões de brasileiros que ingressarão no mercado de trabalho nas próximas décadas.

O Brasil detém diversos atributos dificilmente imitáveis, dentre eles a maior área agricultável do Planeta para a produção de alimentos e biocombustíveis de fonte limpa e renovável, uma riquíssima dotação de matérias-primas básicas essenciais ao funcionamento da economia mundial, e matriz energética na qual predomina a hidroeletricidade, a melhor resposta para os desafios da sustentabilidade. Todavia, todas essas vantagens comparativas não tem se traduzido em diferenciais competitivos, o que resulta em um ritmo de desenvolvimento econômico muito mais lento do que o dos países com os quais o Brasil concorre no mercado internacional e ainda insuficiente para as necessidades da sua população em termos de criação de emprego e renda.

Portanto, nao temos de continuar patinando nos juros altos, que, no âmbito da economia de mercado, favorece um único setor, o financeiro, em detrimento da sociedade como um todo. Torna-se urgente aumentar a eficiência do Estado e solucionar, sem mais demora, a questão tributária, realizando a todo custo as mudanças que esperamos há mais de duas décadas, desde a promulgação da Constituição de 1988. Outras medidas prementes são reduzir a burocracia e acabar com o gargalo da infraestrutura, que também onera a produção.

O Palácio do Planalto tem sinalizado no sentido de que percebeu tais prioridades e que, paulatinamente, volta-se a seu atendimento. É hora de estimularmos essa concepção de atuação do Estado, mais focada no desenvolvimento econômico, em lugar de uma visão exclusivamente de curto prazo. Não há mais como postergar a solução dos problemas crônicos da economia real. É hora de perguntar sobre qual futuro queremos ter: eterno emergente ou nação do primeiro mundo?

*José Ricardo Roriz Coelho é presidente da Associaçao Brasileira da Indústria de Plástico (Abiplast) e da Vitopel e diretor titular do Departamento de Competitividade e Tecnologia da FIESP.

Rio de Janeiro abre suas portas à inovação

Por Moacyr Piacenti, José Roberto Adelino da Silva e Antonio Carlos Rocca*

O País vive um momento especial de crescimento e desenvolvimento. Para consolidar essas tendências, tem buscado reforçar seu potencial inovador, inclusive com a adoção de estímulos oficiais, como o plano “Brasil Maior”. Um dos expoentes deste momento, o Rio de Janeiro é lembrado por contar com grande potencial para a geração de negócios e inovação nos mais variados setores. Afinal de contas, além dos megaeventos esportivos que sediará em 2014, com a Copa do Mundo de Futebol, e em 2016, com os Jogos Olímpicos, o Estado assistirá, certamente, a um período de desenvolvimento muito intenso em setores como os de infraestrutura, telecomunicações, energia (em especial petróleo e gás), indústria naval, saúde, turismo e serviços.

Muitos têm dito que o Rio vive o seu “renascimento”. Mesmo considerando que o termo contém componentes verdadeiros, não podemos esquecer que o Estado há muito tempo é um dos motores do desenvolvimento nacional. Afinal, vem das terras fluminenses a maior parte de nossa produção petrolífera. Por isso, vem também dali expressiva produção tecnológica, que tem permitido às empresas brasileiras estarem entre as líderes na exploração de óleo cru em águas superprofundas em todo o mundo. Por isso, parece-nos mais adequado qualificar o movimento que impulsiona o Estado como o do encontro de suas potencialidades com a adequada e responsável iniciativa de gestores atentos em valorizar essas oportunidades latentes.

O Rio preparou-se para estimular a capacidade de gerar inovação em suas instituições de ensino, entidades e empresas. No início de 2010, o governo fluminense regulamentou a Lei 5.361, que institui um programa local de incentivo à inovação tecnológica. Pela legislação, a Faperj pode ter participação minoritária no capital de empresas privadas para o desenvolvimento de projetos de produtos ou inovação. O objetivo é estimular a integração entre instituições científicas, tecnológicas e universitárias com agências de fomento à pesquisa e empresas para a produção e uso efetivo das inovações.

Outras instâncias engajam-se no estímulo às iniciativas inovadoras. A Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia lançou, este ano, edital público, no valor de R$ 10 milhões, para convocar projetos de inovação tecnológica destinados ao desenvolvimento local.

Também têm surgido e se consolidado no Estado diversas entidades de apoio à produção inovadora, integrando a academia e o setor produtivo. Este é o exemplo de um novo centro de desenvolvimento tecnológico em formação na Ilha do Fundão (capital fluminense), que reúne dezenas de empresas e entidades de pesquisa em torno da UFRJ, e vem sendo chamado de “O Vale do Silício do Pré-sal”. Pretende-se que o local seja um centro de inteligência dedicado à geração de tecnologias e conhecimento para a exploração de petróleo e gás.

Há, ainda, um grande número de incubadoras de empresas de base tecnológica ligadas às universidades locais, como as da COPPE/UFRJ, da UERJ, da UFF, da PUC-Rio e do Ibmec, dentre tantas outros. Nesses celeiros de fomento à inovação, os impulsos criativos e tecnológicos são convertidos diretamente em produtos, iniciativas ou serviços de fato inovadores, que contribuirão para movimentar a economia global a partir de iniciativas locais.

Fica claro que os investimentos que fazem da economia fluminense uma das mais importantes de todo a América Latina tendem a redundar na produção intensa e efetiva de soluções e de agentes inovadores. E são muitos e diversificados os polos aos quais se tem direcionado o aporte de capital: Copa do Mundo, Olimpíada, fortalecimento da infraestrutura, segmentos produtivos, como as indústrias naval e petroleira, turismo, modernização das cidades e da gestão governamental, educação, pesquisa e desenvolvimento e tantos outros setores importantes.

Vale lembrar que aqueles que atuam valorizando a inovação têm ao alcance outros benefícios, que podem ser aproveitados inclusive em território fluminense, como é o caso da chamada “Lei do Bem” (Lei nº 11.196/2005), que consolidou, em nível federal, os incentivos fiscais às empresas que realizem pesquisa tecnológica e desenvolvimento de inovação, e do plano “Brasil Maior”, que amplia os benefícios de empresas que recorrem à “Lei do Bem”. Tomando em consideração todos esses elementos, o Rio de Janeiro torna-se, sem qualquer dúvida, um Estado amplamente atrativo aos empreendedores, especialmente aqueles que investem em inovação como diferencial.



*Moacyr Piacenti e José Roberto Adelino da Silva são sócios e Antonio Carlos Rocca é consultor da KPMG no Brasil.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Romi consolida posição no mercado internacional com a marca Sandretto

Empresa estrutura operação de vendas e serviços no México, estreitando relacionamento com clientes e fortalecendo sua presença internacional

A Indústrias Romi S.A., empresa líder brasileira no setor de máquinas-ferramenta e máquinas para processamento de plásticos, estará presente, com sua marca Sandretto, nas mais importantes feiras internacionais, mostrando sua expertise no desenvolvimento e fabricação de máquinas de alta qualidade e processamento de plásticos.
No calendário internacional, também estão programadas open houses na Itália, visando fortalecer a liderança de mercado da empresa e o relacionamento direto com os clientes. A abertura de uma subsidiária no México faz parte da iniciativa de ampliar a presença internacional da Romi, que proporcionará aos seus clientes vantagens exclusivas, por meio do apoio direto de vendas e serviços.
Neste segundo semestre de 2011, a empresa participará das feiras: Expo Plast (Romênia), Interplas (Inglaterra), Plastimagen (México), Fakuma (Alemanha), Plast Eurasia (Turquia) e Equiplast (Espanha). Além desses eventos importantes, a companhia planejou seis open houses na Itália, que serão realizadas nas regiões do Vêneto, Marche, Emilia Romagna, Toscana, Campania e Lombardia.
“A Romi, por meio de sua marca Sandretto, consolida sua posição no mercado internacional. A combinação de trabalho conjunto e know-how gerou resultados importantes em tecnologia, inovação e serviços, que beneficiaram diretamente os clientes em todo o mundo. Juntas, Romi e Sandretto, venderam mais de 180 mil máquinas mundialmente. Atualmente, os clientes buscam credibilidade e robustez quando escolhem um fornecedor de máquinas”, afirma Mônica Romi Zanatta, gerente de Vendas Internacional.
Com presença mundial desde1944, a Romi possui subsidiárias nos Estados Unidos, na Itália, na Alemanha, na Inglaterra, na Espanha e na França, além das fábricas no Brasil e na Itália, na região de Turim. Com a aquisição dos ativos da Sandretto, em 2008, a companhia consolidou sua presença em todo o mundo. “A abertura da nova subsidiária no México vai reforçar a determinação da empresa de se estruturar, com o objetivo de melhor atender ao mercado mexicano, que acreditamos ter potencial para absorver nossa linha de produtos e serviços", declara Mônica.
O foco da Romi, durante as feiras e open houses, será demonstrar as recém-lançadas máquinas injetoras Sandretto P, Sandretto EN e Sandretto EL, que oferecem alta tecnologia e produtividade, com custo extremamente competitivo.

Lanxess promove evento sobre tendências automotivas

A multinacional alemã LANXESS, líder em especialidades químicas, realiza no dia 6 de outubro, no Grand Hyatt São Paulo, o “Automotive Day Brasil”, evento que tem como tema central “as soluções de alta tecnologia para a indústria automotiva”. Especialistas mundiais discutirão as principais tendências e expectativas para os próximos anos relacionadas com a cadeia de valor do automóvel, bem como a preparação do Brasil para lidar com os desafios futuros.

A questão da mobilidade – com foco especial no segmento plástico – será um dos destaques das sessões, que trarão ao debate temas como: Desafios e benefícios no uso de plásticos de engenharia para substituir peças de metal; Estruturas leves para novas tecnologias em carros; Tecnologia de compostos e novos materiais; BioAdimide – possibilitando a próxima geração de bioplásticos, entre outros.
Dentre as atrações do evento, presenças já confirmadas de:

- Werner Breuers – Membro do Conselho de Administração da LANXESS, responsável por Assuntos Industriais & Ambientais e Inovação

- Hartwig Meier – Chefe de Desenvolvimento de Produto e Aplicações da unidade de negócios Semi-Crystalline Products da LANXESS

- Christopher E. Borroni-Bird – Diretor de Conceitos de Veículos de Tecnologia Avançada da GM e do Programa EN-V

- Rogelio Golfarb, ex-presidente da ANFAVEA

- Luiz Alberto Veiga, gerente Executivo de Design&Package para a Volkswagen America do Sul

- Fábio Moreira – Gerente de Engenharia de Desenvolvimento de Produto da Mahle

- Professor Horst Wildeman - Universidade Técnica de Munique

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Romi leva lançamento à Embala Nordeste 2011


Empresa apresenta a recém-lançada injetora P220, máquina que alia alto conteúdo tecnológico com ótima relação custo/benefício

A Indústrias Romi S.A., empresa líder brasileira no setor de máquinas-ferramenta e máquinas para processamento de plásticos, além de importante produtora de fundidos, participará da Embala Nordeste 2011, apresentando a recém-lançada injetora P220, uma máquina destinada a injeção de peças técnicas, utilidades domésticas, brinquedos e embalagens, com excelente relação custo/benefício. A companhia apresenta também a sopradora ROMI Compacta 3TD, equipamento que opera com elevada velocidade nos movimentos, garantindo alta qualidade no produto final, além do Centro de Usinagem Vertical ROMI D 800AP, projetado para operar em ambientes de alta produção, oferecendo ampla aplicação em diversos segmentos de manufatura.


De acordo com Hermes Lago, diretor de Comercialização de Máquinas da Romi, “o mercado consumidor de máquinas do Norte e Nordeste tem apresentado crescente ascensão, e a Romi está preparada, por meio de sua equipe, para atender a seus clientes com a qualidade e o suporte já reconhecidos pelo mercado”. Durante o evento, no estande da empresa, os visitantes poderão conhecer a nova carteira de serviços oferecidos pela companhia.


Realizada anualmente, a Embala Nordeste está em sua 6ª edição. É considerada uma das principais feiras técnicas das Regiões Norte e Nordeste. Dirigido ao mercado de embalagens e processos, o evento se realiza entre os dias 23 e 26 de agosto, no Centro de Convenções de Pernambuco, Recife – Olinda e contará com 407 expositores de diversos países, além de compradores de toda a cadeia produtiva do setor gráfico, da indústria do plástico e de reciclagem.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Energia Elétrica para o século XXI

A "Agência Dinheiro Vivo" do jornalista Luis Nassif,estará realizando, no próximo dia 23 de agosto, terça-feira, em São Paulo, o 11º Fórum de Debates Brasilianas.org -Energia Elétrica para o século XXI, em que se discutirá a multiplicidade da geração elétrica, as novas tecnologias de transmissão e distribuição e o aperfeiçoamento regulatório.
Entre os convidados confirmados estão Mauricio Tiomno Tolmasquim - presidente da Empresa de Pesquisa Energética; José Gabino Matias dos Santos - diretor econômico-financeiro da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee) e Nivalde de Castro - coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico da Universidade Federal do Rio de Janeiro(GESEL/UFRJ).
Para mais informações,acessar www.advivo.com.br/seminarios .


segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Estratégias para a parceria com a China


Wladimir Pomar, um dos fundadores do Partido dos Trabalhores e autor de livros e estudos sobre a China, irá fazer um debate no foyer do teatro OI Casa Grande, no Rio de Janeiro, amanhã às 20hrs.
Para maiores informações acessar: http://oicasagrande.oi.com.br/evento/debate+wladimir+pomar/5.html

domingo, 14 de agosto de 2011

Promoção do Plástico

A Greenfield, em parceria com a ABIPLAST, ABIEF e AFIPOL promovem o plástico e suas virtudes, em um espaço de 168 m² no evento Embala Nordeste, que acontecerá entre os dias 23 e 26 de agosto. As vagas são limitadas. Para obter informações, acesse: www.greenfield-brm.com/impacto/2011/18/impacto.html

Embala Nordeste

A Embala Nordeste 2011 - VI Feira Internacional de Embalagens e Processos será realizada entre os dias 23 e 26 de agosto, no Centro de Convenções de Pernambuco, Recife, PE. Trata-se de uma feira técnica dirigida aos setores usuários de embalagens e processos dos mercados Norte e Nordeste. O encontro reúne todos os segmentos que integram a cadeia produtiva de embalagens, incluindo fornecedores para as indústrias do plástico, papel, flexografia e reciclagem, entre outras. Acontece em paralelo com a Alimentécnica Nordeste 2011. Informações em
www.greenfield-brm.com/embalanordeste2011/

Plastech Brasil 2011 já conta com mesmo número de expositores da última edição

A Plastech Brasil 2011 - Feira de Tecnologias para Termoplásticos e Termofixos, Moldes e Equipamentos - será realizada de 16 a 19 de agosto, no Complexo dos Pavilhões da Festa da Uva, em Caxias do Sul – RS. Organizada e realizada pelo Simplás – Sindicato das Indústrias de Material Plástico do Nordeste Gaúcho -, a feira será uma grande oportunidade de integrar a cadeia produtiva, com o objetivo de mostrar aos potenciais clientes e fornecedores o excelente nível tecnológico das empresas locais, nacionais e internacionais, pesquisas e aperfeiçoamento mercadológico. Além disso, o evento contribui para impulsionar os negócios, integrando tecnologia, conhecimento e proporcionando novos relacionamentos entre as partes que compõem o setor plástico. (Fonte: Siresp)

terça-feira, 26 de julho de 2011

Palestra de Miguel Bahiense: "Sacolinha, a bandeira da sustentabilidade: útil, prática e higiênica!"


A convite de nosso prezado amigo José da Rocha Pinto, Presidente do Simperj - Sindicato da Indústria do Material Plástico do RJ, tivemos a oportunidade, no dia 20/07, de assistir a brilhante palestra proferida por Miguel Bahiense (foto), presidente da Plastivida e do INP.
Na ocasião, Miguel teve a oportunidade de desmistificar, através de dados técnicos, uma série de inverdades a respeito da utilização da sacola plástica, comprovando que o vilão do meio ambiente não é a sacola ou o plástico em si, mas, sim, seu desperdício e descarte inadequado.
Convidamos nossos leitores a lerem, brevemente, na próxima edição on-line de julho, no endereço www.jornaldeplasticos.com.br , a matéria sobre esse evento que mostrou (sem trocadilho) que o plástico não merece ser tratado como saco de pancada!

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Dow e Mitsui criam plataforma para a produção de biopolímeros para atender os mercados de produtos de higiene, médicos e de embalagens

A joint venture no Brasil vem ao encontro da estratégia da Dow para crescer em mercados de produtos especiais de alto valor e em economias emergentes

A The Dow Chemical Company e a Mitsui & Co. Ltd., de Tóquio, Japão anunciaram a formação de uma nova joint venture e assinatura de um Memorando de Entendimento visando fornecer soluções de produtos inovadores e sustentáveis para os mercados mundiais de produtos médicos, de higiene e de embalagens flexíveis de alta performance. Isso representa a maior aposta de biopolímeros do mundo e é o maior investimento da Dow no Brasil, um país em que a Companhia atua com sucesso há mais de 50 anos.
"Esta operação histórica reforça o compromisso da Dow de investir no crescimento em setores de grande inovação e de alto valor por meio de parcerias estratégicas", afirmou Andrew N. Liveris, presidente e CEO da Dow. "O acordo também reúne os pontos fortes de duas empresas globais, criando uma combinação única de liderança tecnológica mundial e acesso a matérias-primas renováveis para atender às necessidades de uma região importante e em rápido crescimento do mundo. Esta é uma estratégia acertada da Dow e está alinhada às nossas Metas de Sustentabilidade para 2015".
Segundo os termos do acordo, a Mitsui se tornará um parceiro com participação de 50% na crescente operação de cana-de-açúcar da Dow em Santa Vitória, Minas Gerais, Brasil. O escopo inicial da joint venture inclui a produção de etanol derivado da cana-de-açúcar como matéria-prima e fonte de energia renovável, trazendo novas alternativas para a Dow com base em biomassa, substituindo, assim, os tradicionais recursos fósseis. Uma vez concluída, a Dow e a Mitsui terão a maior planta integrada do mundo para a produção de biopolímeros feitos a partir de etanol renovável derivado da cana-de-açúcar. O projeto vem ao encontro do objetivo da Dow de desenvolver soluções de baixo carbono para atender os prementes desafios globais de energia e mudanças climáticas.
Uma vez em operação, essa plataforma será integrada à cana-de-açúcar renovável, permitindo a produção ambientalmente sustentável de plásticos de alta performance com reduzida pegada de carbono. Os biopolímeros produzidos nessa unidade serão uma alternativa verde e substitutos para os mercados de embalagens flexíveis de alta performance, de produtos médicos e de higiene, oferecendo aos clientes os mesmos atributos de desempenho com um perfil ambiental mais sustentável.
"Estamos orgulhosos de fortalecer e expandir a nossa já sólida parceria com a Dow, líder mundial em Plásticos de Desempenho e uma empresa com um histórico comprovado de inovação e de marcas líderes de mercado", concluiu Masami Iijima, Presidente e CEO da Mitsui. "Essa joint venture favorece o objetivo da Mitsui de contribuir para a indústria e para a sociedade, garantindo um abastecimento estável de recursos renováveis e fornecendo soluções sustentáveis a partir desses recursos”.
A primeira fase do projeto inclui a construção de uma nova unidade de produção de cana-de-açúcar para etanol em Santa Vitória. A construção está prevista para começar no terceiro trimestre de 2011.
"Estamos mais entusiasmados do que nunca sobre o potencial dos produtos químicos sustentáveis da Dow nessa economia em crescimento", afirmou Pedro Suarez, presidente da Dow América Latina. "Com a Mitsui, fortaleceremos nossa já sólida base para desenvolver materiais renováveis e bioenergia, bem como promoveremos a reputação da Dow e do Brasil como líderes mundiais em economia verde".
A operação deverá ser concluída antes do final de 2011, e está sujeita a algumas aprovações regulatórias.

Avery Dennison confirma participação na Label Expo Europe

Entre os dias 28 de Setembro e 01 de Outubro a Avery Dennison participará da LabelExpo Europe, em Bruxelas (Bélgica). O evento é considerado um dos mais importantes do setor no mundo e este ano contará com duas novidades: uma área dedicada à impressão digital – Digital Print Workshops – e uma área dedicada à impressão de embalagens – The Package Printing Zone. Nos dois casos haverá a demonstração de tecnologias com equipamentos em funcionamento, bem como palestras.

“Durante o show reforçaremos a posição da Avery Dennison como líder em inovação, fortalecendo o relacionamento com nossos clientes, consolidando a nova marca e, mais importante, prospectando novos negócios”, avalia Isabela Monteiro, Diretora Regional de Marketing para América do Sul. Sob o tema “Redefinindo os Rótulos” a empresa apresentará quatro inovações que estão transformando a indústria. “Também teremos uma área de conceitos com diversas inovações em produto que estão em desenvolvimento”, completa Monteiro.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Novo local da NPE 2012 é o destino de viagens mais visitado dos Estados Unidos

Orlando, Flórida, a cidade escolhida para sediar a NPE2012, foi classificada como o destino de viagens mais visitado dos Estados Unidos e é a primeira do país a receber mais de 50 milhões de visitantes todos os anos, conforme anunciado hoje pela SPI: a Plastics Industry Trade Association (Associação Comercial da Indústria de Plástico), que produz a NPE a cada três anos. A NPE2012 ocorrerá de 1º a 5 de abril de 2012 no OCCC (Centro de Convenções de Orange County) em Orlando.

Estatísticas divulgadas na semana passada pela organização de marketing do "Visit Orlando" também indicam um crescimento entre 2006 a 2010 na popularidade da área metropolitana de Orlando como destino de lazer e negócios.

"Embora a decisão da SPI de mudar o local da NPE2012 de Chicago, local onde a NPE foi realizada por muitos anos, tenha sido baseada principalmente em vantagens logísticas e econômicas significativas para expositores e visitantes, as novas informações do "Visit Orlando" confirmam nossa percepção de que as várias opções de viagem e atrações de lazer em Orlando acrescentarão benefícios atraentes para muitos participantes da NPE2012," disse Gene Sanders, vice-presidente sênior de feiras comerciais e conferências.

O primeiro lugar conquistado por Orlando se baseia em estatísticas locais desenvolvidas pela D.K. Shifflet & Associates, Ltd., empresa de pesquisa de mercado de turismo e em dados de viagens internacionais fornecidos pelo Departamento de Comércio dos EUA. O número total de visitantes de Orlando em 2010 que chegou a 51,4 milhões, reflete um aumento de 10,5% em comparação ao ano anterior. A porcentagem representada pelas viagens de negócios (incluindo feiras e conferências) aumentou 2% para 9,5 milhões. As viagens internacionais, que totalizaram 3,7 milhões de visitantes, subiram 12,6%.

A exposição internacional de plásticos NPE2012 acontecerá de domingo a quinta-feira, entre os dias 1º e 5 de abril de 2012, no Orange County Convention Center em Orlando, na Flórida. O programa educacional da NPE2012 começará no domingo. Segunda-feira será o primeiro dos quatro dias da feira. A NPE é produzida pela SPI: The Plastics Industry Trade Association (a associação comercial do setor de plásticos).

FIEP e SIMPEP traçam estratégias para o crescimento do setor no Paraná

O SIMPEP – Sindicato das Indústrias de Materiais Plásticos no Estado do Paraná participou do Fórum Setorial do Plástico, promovido pela FIEP – Federação das Indústrias do Estado do Paraná, no CIETEP, dia 10 de junho. Durante o evento foram discutidos os caminhos estratégicos para manter a competitividade e o fortalecimento do setor de transformação.

Com um total de 922 empresas no setor plástico, o Paraná é o quarto estado do país em geração de emprego, com 23,6 mil funcionários. Mesmo com números expressivos, o segmento convive com inúmeras dificuldades, como a escassez de mão de obra qualificada, a guerra fiscal entre os estados, falta de incentivo para a reciclagem e o monopólio da matéria prima.

Segundo a presidente do SIMPEP, Denise Dybas Dias, para combater a desindustrialização do Paraná é necessário que o governo veja as indústrias como aliadas na geração de renda e riquezas para o Estado. Uma das reivindicações do setor é com relação à energia elétrica que deveria ter uma tarifa diferenciada para a madrugada, onde existe energia sobrando e assim poderia equilibrar inclusive o uso em horário de pico.

Outro ponto que precisa ser revisto é o inventivo com imposto diferenciado para a indústria de reciclagem, que contribui com o meio ambiente transformando um passivo ambiental em um ativo econômico. Segundo o diretor do SIMPEP, Thomas Hoffrichter, o Brasil é um dos poucos países que não fornece subsídios econômicos e tributários para as empresas que trabalham com a reciclagem.

Para o presidente da Fiep, Rodrigo da Rocha Loures, o setor plástico é um dos mais importantes da cadeia produtiva, porque todas as indústria utilizam o material. Loures também considera inaceitável o monopólio da matéria prima numa sociedade democrática, pois esta medida contribui com a desindustrialização.

Um dos detalhes mais discutidos no Fórum Setorial do Plástico foi a qualificação da mão de obra, em que a Fiep se comprometeu em montar uma escola do plástico em São José dos Pinhais.

terça-feira, 31 de maio de 2011

Faturamento da indústria do plástico cresceu 17% em 2010

No ano passado, o faturamento da indústria brasileira de transformação do plástico, estimulado pelo consumo interno, cresceu 17% em relação a 2009, saltando de R$ 35 bilhões para R$ 41 bilhões no ano passado. Foram R$ 6 bilhões a mais. Os dados são da Associação Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast). Segundo a entidade, foram transformadas 5,9 milhões de toneladas de resinas termoplásticas no período, ante 4,9 milhões em 2009, significando expansão de 20%.

O consumo aparente (vendas internas mais importações), por sua vez, totalizou 6,2 milhões de toneladas de transformados plásticos, uma alta de 20% frente a 2009. Os setores que mais impulsionaram a demanda foram o alimentício, a construção civil e embalagens diversas.

Do total consumido no País, cerca de 10% foram supridos pelas importações, que continuam a crescer e pesar sobre a balança comercial do setor. Em 2010, enquanto o mercado importou 616 mil toneladas de transformados plásticos, as exportações somaram apenas 310 mil toneladas.

O resultado refletiu em um aumento do déficit da balança comercial, que passou de 189 mil toneladas para 306 mil toneladas no ano passado.

A indústria tem enfrentado o alto custo das matérias-primas. Segundo a Abiplast, esse é um dos principais desafios do setor. “A indústria está se descapitalizando. As matérias-primas em alta e a competição dos importados têm estado no centro das atenções”, afirmou o presidente da Abiplast, José Ricardo Roriz Coelho, acrescentando que o dinamismo do mercado pôde ser constatado na Brasilplast, principal feira do setor, realizada de 09 a 11 de maio, no Anhembi, em São Paulo.

Projeções para 2011

Apesar dos desafios, as perspectivas para o setor são positivas em 2011. O consumo aparente em 2011 será de 6,4 milhões toneladas. O faturamento deve recuar um pouco. A projeção da Abiplast aponta para um pouco mais de R$ 35 bilhões. As importações também deverão continuar crescendo, podendo ficar no patamar de 700 mil toneladas neste ano.

Assim que os empresários perceberem uma melhora da situação do câmbio e um cenário mais estável, os investimentos vão crescer mais no setor de plásticos”, prevê o presidente da Abiplast.

A expectativa do setor de plásticos este ano e no próximo é de crescimento. Segundo Roriz, a produção em 2011 e 2012 deve crescer 6% e 5%, respectivamente. A projeção para o consumo aparente de transformados plásticos é de 6,4 milhões em 2011 e 6,9 milhões de toneladas no ano que vem.

Para Roriz, a demanda interna aquecida também contribuirá para inflar o percentual de importações no setor. No ano passado, o mercado nacional foi responsável por transformar mais de 5,9 milhões de toneladas de resinas termoplásticas, o que resultou em um crescimento médio de 9% e faturamento de R$ 41 bilhões. "A balança comercial continuará deficitária, isso por conta do atual cenário da economia, como a valorização do real, custo Brasil e carga tributária. As importações mais que dobraram nos últimos cinco anos", diz.

Além das importações, que no ano passado somaram mais de US$ 2,8 bilhões contra aproximadamente de US$ 1,4 bilhão de exportação de transformados plásticos, outra grande preocupação do segmento é quanto aos custos da sua principal matéria-prima: o petróleo.


"A alta do preço do petróleo encarece a resina e o produto final. Com a pressão nos custos, perdemos rentabilidade, pois não conseguimos repassar todo o valor, isso para manter a competitividade frente aos produtos importados", afirma Roriz.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

UNIGEL anuncia, na Brasilplast, produção de resinas ABS no Brasil

Marcelo Bianchi: nova fábrica entrará em operação até o final de 2012

A produção será de 90.000 t/a e a iniciativa permitirá ao Brasil substituir importações pela produção nacional. O investimento na unidade de produção será de R$ 70 milhões e permitirá à Unigel faturamento anual adicional de R$ 330 milhões.

São Paulo, 10 de maio de 2011 – A Unigel S.A., empresa controladora da CBE – Companhia Brasileira de Estireno, irá produzir 90.000 toneladas/ano de resina ABS (Acrilonitrila – Butadieno – Estireno) em sua unidade localizada em Guarujá, SP. A iniciativa permitirá ao país substituir importações por produção nacional, tendo em vista que o Brasil atualmente importa a totalidade de sua demanda por essa resina.

O investimento na unidade de produção será de R$ 70 milhões e permitirá à Unigel gerar um faturamento anual adicional de R$ 330 milhões. A nova fábrica entrará em operação até o final de 2012.

“As principais matérias-primas para produção do ABS, Estireno e Acrilonitrila, já são produzidas pelo Grupo Unigel no Brasil”, afirma Marcelo Calil Bianchi, diretor do Negócio de Estirênicos da Unigel. O ABS é utilizado principalmente nas indústrias automobilística, de eletrodomésticos e de produtos eletrônicos.

Com atuação no Brasil há 45 anos, a Unigel está distribuída em 15 unidades industriais localizadas no Brasil e no México, que produzem matérias-primas utilizadas em diversas indústrias, tais como: automobilística, têxtil, de construção civil, de embalagens, agrícola, de mineração e de eletroeletrônicos. As exportações da Unigel são destinadas à Europa, aos Estados Unidos e a países da Ásia e da América Latina e os investimentos no Brasil nos últimos 10 anos ultrapassam R$ 1,5 bilhão.

Um dos grandes diferenciais da Unigel está na combinação da integração operacional com o domínio de tecnologia de processos e a inovação constante, criando novas oportunidades de negócios e possibilitando a obtenção de produtos de alta qualidade; fatores que garantem competitividade nos mercados nacional e internacional.

O faturamento estimado da Unigel para 2011 é de R$ 3 bilhões, gerando mais de 2000 empregos diretos globalmente.

Unigel na Brasilplast

A Unigel está anunciando, na Brasilplast, o seu novo conceito de comunicação, que vem acompanhado da assinatura: Unigel – Vocação para o Futuro. O conceito destacará ao mercado a vocação da Unigel de ser uma empresa pioneira, brasileira, integrada e líder.

“O slogan retrata o passado sólido da Unigel, a sua vocação, e a confiança da empresa no amanhã. Acompanha o logo e estará presente em todas as ações desenvolvidas”, afirma Bianchi.

O conceito envolve todas as frentes de negócio da Unigel, representadas por estirênicos, acrílicos e embalagens. A Unigel é pioneira no Brasil na produção de acrílicos e acrilonitrila, e também uma das primeiras na produção de PS.

O estande da Unigel na Brasilplast, que se realiza no Anhembi, em São Paulo, entre 9 e 13 de maio, está localizado nas ruas C60 e D61. No dia 11 de maio, quarta-feira, das 17h às 20h, a Unigel convida os visitantes para um bate-papo com Amyr Klink.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Francesa Sepro Robotique traz para Brasilplast sua 5ª geração de robôs

O destaque fica por conta da família de robôs cartesianos S5 Line com controle Visual 2

Um dos players globais na produção de robôs de alta performance para a automação de máquinas injetoras de plástico, a multinacional francesa Sepro Robotique fará, na Brasilplast, a apresentação ao mercado brasileiro da linha S5 de robôs cartesianos controlados pela eletrônica Visual 2.

Trata-se da 5ª geração de produtos para soluções de automatização com robôs cartesianos, sendo composta pelos modelos S5-25 e S5-35. Ambos foram concebidos para aplicações complexas (como a colocação de insertos, paletização) e graças à nova concepção mecânica, atingem altas velocidades com cargas de até 20 kg.

Vale registrar, por exemplo, que o robô S5-35 é indicado para a automatização de máquinas injetoras de 350 a 800 t.

Em relação à geração anterior, a família S5 Line diferencia-se pelo aumento de 50% quanto à capacidade de carga e de 16% quanto aos cursos.

Por sua vez, o comando Visual 2 proporciona, ao usuário do robô da família S5 Line, maior controle das tarefas ligadas à automatização. Vem com tela touch-screen de 10 polegadas e, graças ao módulo patenteado Pick & Place, é possível criar seu próprio programa, sem nenhum conhecimento de programação, com auxílio de um video 3D, tão simples quanto um jogo.

O usuário pode programar diretamente as tarefas graças ao guia temático do menu.

O grupo
Administrando negócios mundiais da ordem de 45 milhões de euros, a Sepro é a fabricante n°1 de robôs cartesianos na Europa, tendo automatizado mais de 20 mil injetoras no mundo. Possui filiais na Alemanha, Grã-Bretanha, Espanha, Benelux, Estados Unidos e Brasil, assim como parceiros comerciais, distribuidores e centros de serviço em mais de 40 países. A Sepro exporta 80% da sua produção, dos quais 40% para países não-europeus, principalmente na América do Norte e do Sul.

No Brasil
Há dez anos no país, a Sepro Robotique foi um dos primeiros fornecedores de robôs cartesianos para injeção plástica a automatizar os sistemistas da indústria automotiva. Sua filial brasileira fica em Jundiaí, SP – dando suporte a clientes dos setores automotivo, indústrias de embalagem, eletrodoméstico e cosméticos. Aqui, a empresa conta com cerca de 50 clientes ativos, já tendo automatizado mais de 400 máquinas.

Conair Expõe na BrasilPlast 2011 e expande rede de vendas na América do Sul

Pela primeira vez em muitos anos, a Conair, fornecedora global de equipamentos auxiliares com sede em Cranberry Township, Pensilvânia, EUA, irá expor com seu próprio nome no Stand F101 na BrasilPlast 2011, que será realizada em São Paulo, de a 13 de maio de 2011. A Empresa está expandindo sua representação no Brasil e em outros países da América do Sul e irá apresentar uma série de produtos – que inclui máquinas para transporte, secagem, mistura, controle de temperatura e granulação – na feira.

“A Conair sempre atuou na América do Sul”, afirma Larry Doyle, Vice-Presidente – Vendas e Marketing Global, “e o crescimento dinâmico do setor de plásticos brasileiro durante os dois últimos anos foi impressionante. Acreditamos que existem boas oportunidades para a nossa empresa e que temos muito a oferecer aos processadores na região”.

Com base nisso, Doyle anunciou que a Conair será representada no Brasil por dois profissionais experientes em vendas e serviços de plásticos:

·Roberto Verone, Vetech Representações, iniciou sua carreira em 1992 como consultor técnico da Oriente Máquinas, fabricante brasileira de máquinas de moldagem por injeção, e trabalhou posteriormente para a filial brasileira da Cincinnati Milacron. De 1998 a 2001, trabalhou em vendas para uma joint venture da Conair com a Polimold S.A. Em seguida, foi gerente de vendas de uma importadora de máquinas de moldagem e equipamentos auxiliares asiáticos até 2006, quando constituiu a Vetech Representações e vendeu equipamentos auxiliares para diversos fornecedores diferentes. É técnico em processos de produção e plásticos e obteve MBA em Administração de Negócios pela Fundação Santo André, São Paulo.

·Arnaldo de Oliveira Monteiro, MasterServ Comércio e Prestação de Serviços Ltda., tem uma longa história com a Conair. Após diplomar-se em Engenharia Eletrônica em 1982 e obter Mestrado em Engenharia Eletrônica Biomédica pela Universidade de Campinas, São Paulo, em 1985, ingressou na Iteq/Conair do Brasil. Ali trabalhou até 1994 como Gerente de Engenharia para equipamentos de manuseio de materiais e secagem importados dos Estados Unidos. Em 1995, criou a Masterserv e iniciou a prestação de serviços técnicos no Brasil para todos os equipamentos da Conair e a supervisão da instalação de projetos turnkey completos em quase todos os países da América do Sul. Fala português, inglês, espanhol, alemão e italiano.

A Conair também adicionou representantes na Argentina, Chile, Colômbia, Venezuela, Equador e em outros países da América Central e do Caribe.

“A marca Conair é bem famosa no Brasil e no mercado mais amplo da América do Sul”, explica Jan-Olof Nilsson, Diretor da Conair Mexicana, unidade responsável pela distribuição dos equipamentos da Conair em toda a América Latina. “Somos particularmente renomados pelo fornecimento de soluções de sistemas completos para fabricantes globais na região. Quando um cliente está buscando um relacionamento de longo prazo com um fornecedor conhecido por oferecer tecnologia avançada, serviços e confiabilidade, ele procura a Conair. Como a base de clientes no Brasil muda, tornando-se mais bem informada e tecnicamente exigente, esperamos encontrar novas oportunidades estimulantes”.

A SABIC se destaca no fornecimento de materiais inovadores para as principais indústrias da América do Sul, na BrasilPlast 2011

Na BrasilPlast 2011, a SABIC enfatiza os recursos regionais expandidos, as novas tecnologias e o sólido relacionamento com os clientes.

O estande E50/F51 da SABIC demonstra as quatro facetas do tema Cultura da inovação, que tem como pilares a sustentabilidade, o crescimento, a tecnologia e o foco no cliente. A empresa apresenta diversos materiais do seu amplo portfólio, com aplicações avançadas para todos os principais setores em crescimento no Brasil, como o automotivo, o médico-hospitalar e o de infraestrutura.

“A participação na BrasilPlast 2011 dá à SABIC uma grande oportunidade de mostrar seu compromisso firme e de longo prazo com a América do Sul, além de seu sucesso e o crescimento contínuos," declara Khaled Al-Mana, VP executivo da divisão de polímeros da SABIC.

"O enfoque na Cultura da inovação direciona nossa estratégia para sermos líderes mundiais em produtos químicos, inclusive plásticos. Temos orgulho dos nossos investimentos em recursos globais e do nosso amplo portfólio de produtos, que são cruciais para o fornecimento de soluções completas ao aos clientes”, diz Al-Mana.

“Nossa prioridade é apoiar as necessidades dos clientes”, afirma Charlie Crew, VP executivo da divisão Innovative Plastics da SABIC. “Para fazer isso, investimos constantemente em soluções de materiais de alto desempenho, recursos avançados de desenvolvimento de aplicativos e serviços de valor agregado, que ajudam nossos clientes a serem mais competitivos e a terem sucesso nos mercados locais, regionais e globais. A SABIC Innovative Plastics continua a se pautar em sua rica tradição de produtos inovadores e avançados, mantendo sempre um fluxo constante de novas soluções para o mercado”, completa Crew.

Romi apresenta novidades de grande performance e baixo consumo energético na Brasilplast

Serão apresentadas diversas novidades nas áreas de injeção e sopro, com destaque para a nova série P, que alia baixo custo ao alto índice de recursos técnicos

A Indústrias Romi S.A., (Bovespa: ROMI3) (“Romi”), empresa líder brasileira no setor de máquinas-ferramenta e máquinas para processamento de plásticos, traz para a Brasilplast 2011 uma nova linha de máquinas, que propiciam importantes benefícios aos clientes. Com foco em equipamentos de grande performance e baixo consumo energético, a companhia apresentará, durante o evento, suas novas linhas de injetoras EL, EN, P e as sopradoras ROMI Compacta 5TS e ROMI PET 425. Além das já conceituadas máquinas ROMI Primax 220H e a sopradora ROMI PET 230 automática.

Participando da 13ª edição da Brasilplast, com um estande de 490 metros quadrados, a empresa demonstrará o ciclo completo de produção de frasco em PET, que será produzido com processos Romi de ponta a ponta: da entrada do granulado à garrafa fechada. Esse ciclo é composto pela injeção de pré-formas de PET, pelo sopro da garrafa e pela injeção da tampa. Além disso, a companhia apresentará o processo de sopro convencional, com um sistema completo de testes de vedação do produto soprado.

Já as máquinas injetoras da Romi irão mostrar desde a injeção das peças até a obtenção do produto injetado e embalado no final do processo. Essa demonstração apresenta o interfaceamento entre máquinas injetoras, robôs e máquinas de embalagem e toda automatização possível de se agregar ao processo de injeção.

Para Hermes Lago, diretor de Comercialização de Máquinas da Romi, “os novos modelos, demonstrados no evento, mostram a força de investimento da empresa, que traz para essa feira máquinas de grande qualidade, com alto nível tecnológico, com redução de consumo energético e que alinham custo e benefício”.

A Romi detém o controle de todo processo produtivo de suas máquinas – desde os estágios iniciais de desenvolvimento do projeto até a venda, entrega técnica e serviços pós-venda. “Ter nossa principal produção no País disponibiliza aos nossos clientes benefícios adicionais, como um grande estoque e variedade de peças de reposição e um pós-venda efetivo e presente, com a garantia de um atendimento qualificado, de uma empresa que é referência nacional no setor de máquinas para plásticos, máquinas-ferramenta e fundidos e usinados”, afirma Lago.

Os processos de injeção e sopro, realizados pelas máquinas Romi, poderão ser conferidos no estande da empresa, durante a Brasilplast 2011, entre os dias 9 e 13 de maio, onde estarão em funcionamento os seguintes equipamentos:

Injetora ROMI P 220
Aplicação - máquina de uso geral destinada a diversas aplicações: injeção de peças técnicas, utilidades domésticas, brinquedos e embalagens.
Capacidade - 220 toneladas de força de fechamento, 605 g de capacidade de injeção.
Dados construtivos – guias lineares no fechamento e na unidade injetora e motor de pistão radial na plastificação.
Medidas – 560 X 560 mm entre colunas.
Diferencial – a série ROMI P, com bomba de vazão variável para uso geral, é uma máquina robusta com excelente relação custo/benefício. Esse equipamento vem para suprir uma lacuna de máquinas com baixo custo e elevado índice de recursos técnicos. Pode ser utilizada com os mais diversos materiais termoplásticos disponíveis no mercado.
Na Brasilplast estará produzindo as tampas das garrafas sopradas. A máquina produz aproximadamente 20 mil tampas/hora.

Injetora ROMI Primax 220H PET
Aplicação - é uma máquina híbrida, ou seja, com acionamentos hidráulicos para os movimentos de fechamento e injeção, e acionamento elétrico para o movimento de plastificação, que permite a simultaneidade de movimentos entre abertura e plastificação.
Capacidade - 220 toneladas de força de fechamento, 810 g de capacidade de injeção.
Dados construtivos - acionamentos hidráulicos para unidade de fechamento e para o movimento de injeção, movimento elétrico para a plastificação e rosca com perfile especial para processar PET.
Medidas - 560 x 560 mm entre colunas.
Diferencial - por apresentar plastificação elétrica, esse equipamento pode reduzir o consumo energético em até 30%, se comparado com a máquina similar com plastificação hidráulica, além de permitir simultaneidade de movimentos entre a abertura, a extração, o fechamento e a plastificação. Com isso, proporciona uma redução de tempo de ciclo de produção de até 15% em relação à máquina com plastificação hidráulica.
Na Brasilplast estará produzindo as pré-formas PET para sopro das garrafas, com produção de aproximadamente 7,2 mil pré-formas/hora.

Injetora ROMI EL 300
Aplicação - máquinas elétricas que se adaptam facilmente a salas limpas. Apresentam baixo nível de ruído e são indicadas para produção de peças de alta precisão com baixo consumo de energia.
Capacidade - 300 toneladas de força de fechamento, 745 g de capacidade de injeção.
Dados construtivos – possui acionamentos elétricos.
Medidas – 730 X 730 mm entre colunas.
Diferencial – a série ROMI EL é composta por equipamentos de última geração, dotados de acionamentos elétricos. Essa série de máquinas propicia elevada relação desempenho/consumo energético, permitindo uma melhor relação entre produção (kg/h) e consumo energético (kW). É um projeto novo, dotado de componentes e insumos de alta confiabilidade e tecnologia.

Injetora ROMI EN 150
Aplicação - máquina de uso geral destinada a diversas aplicações: injeção de peças técnicas, utilidades domésticas, brinquedos e embalagens.
Capacidade - 170 toneladas de força de fechamento, 380 g de capacidade de injeção.
Dados construtivos – guias lineares no fechamento e na unidade injetora e acionamento principal com servobomba.
Medidas – 470 X 470 mm entre colunas.
Diferencial – a série ROMI EN é composta por máquinas com Servobomba, recurso que permite a redução do consumo energético em relação à máquina com bomba de vazão variável. O funcionamento é baseado na variação da rotação do motor: quando a máquina é exigida, o motor fornece a potência necessária ao movimento; quando a máquina está em tempo "de parada", ou seja, num momento em que não é exigida, o motor permanece praticamente em descanso. Nessa fase, o consumo energético se aproxima muito ao de uma lâmpada convencional

Sopradora ROMI PET 425
Aplicação – equipamento com processo totalmente automático, desde a alimentação, transporte das pré-formas, sopro e estiramento, retirada dos frascos direto para a linha de envase e armazenamento. Equipamento destinado ao sopro de embalagens de bebidas, alimentos e cosméticos, entre outros.
Capacidade – produção de garrafas e frascos com capacidade volumétrica de até 2,5 litros e em altos níveis de produtividade. A máquina pode chegar a uma produção de até 5 mil frascos de 500 ml por hora.
Dimensões – máquina projetada para trabalhar com moldes de 4 cavidades.
Diferencial - equipamento totalmente automático, com acionamentos pneumáticos e elétricos. Não depende da utilização de componentes hidráulicos, evitando qualquer possibilidade de contaminação. O equipamento é ideal para utilização em ambientes limpos e para a produção de embalagens de bebidas, alimentos e cosméticos. Equipamento totalmente enquadrado nos Requisitos Técnicos de Segurança, conforme normas NR12 e ABNT NBR 13536.

Sopradora ROMI Compacta 5TS
Aplicação – equipamento de sopro por extrusão contínua, destinado aos moldes de embalagem. As sopradoras da linha Compacta são equipadas com unidade hidráulica, acumulador de pressão e válvulas proporcionais nos movimentos de transferência e fechamento do molde.
Capacidade – produção de moldes de embalagens de até 10 litros que respeitem os limites de abertura das placas.
Dimensões – máquina pode ser equipada com cabeçotes décuplos.
Diferencial - máquina bastante robusta, dotada de alto nível tecnológico e preparada para alta produtividade. O equipamento disponibiliza sistema de View Stripe (visor de nível) e está totalmente enquadrado nos Requisitos Técnicos de Segurança, conforme normas NR12.
Na Brasilplast, a ROMI Compacta 5TS estará exposta em funcionamento, produzindo embalagens de 5 litros para produtos de limpeza em um processo totalmente automático. Esse equipamento produz em torno de 400 frascos por hora, com rebarbação automática.

Sopradora ROMI PET 230 automática
Durante a Brasilplast 2011, a Romi demonstrará o ciclo completo de produção de frasco em PET, que será produzido com processos Romi de ponta a ponta: da entrada do granulado à garrafa fechada. Nessa demonstração, a sopradora ROMI PET 230 automática soprará pré-formas injetadas na injetora ROMI Primax 220H PET, ou seja, a injetora produzirá as pré-formas que, automaticamente, serão direcionadas à sopradora. Essa máquina tem uma produção estimada de até 2,5 mil frascos de 500 ml/hora.
Aplicação – equipamento para sopro de pré-formas com alta produção de frascos e garrafas para linha de bebidas, cosméticos, limpeza e frascos de uso geral.
Capacidade – produção de frascos e garrafas com capacidade volumétrica de até 3 litros.
Dimensões - permitem moldes de duas cavidades de até 3 litros cada.
Diferencial - equipamento de alta produtividade, com processo 100% automático, bem compacto em uma construção monobloco, robusto e preciso.
Na Brasilplast estará produzindo garrafas de 300 e 500 ml para água mineral em uma produção estimada em 2.500 garrafas por hora.

Vitopel apoia operação de reciclagem de plásticos durante a Brasilplast 2011

A empresa estará presente no evento mostrando que sacolinhas plásticas, copos, embalagens, entre outros plásticos podem ser reciclados e transformados em produtos de alto valor agregado como o papel sintético desenvolvido pela Vitopel.

A Vitopel, uma das maiores empresas do mundo na produção de filmes flexíveis para embalagens, vem se destacando no mercado brasileiro e mundial por sua atuação com foco na inovação e sustentabilidade. A empresa trabalha, cada vez mais, como provedora de soluções estratégicas para embalagens de importantes produtos do mercado. Com exportação para países do mundo todo, a Vitopel desenvolve produtos a partir de uma tecnologia limpa, com o menor consumo de matéria prima, maior performance e maior shelf-live dos produtos.

Ainda com o enfoque na sustentabilidade, a Vitopel se destaca pelo desenvolvimento do Vitopaper®, papel sintético feito a partir de resíduos plásticos, seja do pós-consumo (sacolinhas plásticas, embalagens de alimentos, frascos, tampinhas, entre outros), seja das aparas industriais, com tecnologia 100% nacional. Para uma tonelada do produto, que se destaca pela alta qualidade visual e textura agradável ao toque, é utilizado 850 quilos de plásticos que poderiam ir parar nos lixões.

Com essa trajetória voltada para atender o mercado de embalagens, em sintonia com as principais demandas e as tendências da sociedade, a Vitopel estará presente na Brasilplast apoiando a Operação Reciclar. O processo promoverá a imagem dos plásticos e sua reciclabilidade a partir da coleta e reciclagem de todo o plástico produzido na feira, desde a montagem e por todos os cinco dias de atividade no Pavilhão de Exposições do Anhembi, da cidade de São Paulo. Os materiais promocionais (flyers e banners) serão feitos de Vitopaper®.

Além desses materiais, este papel sintético pode ser usado para impressão de livros técnicos e científicos, livros didáticos, livros de arte, envelopes, cartões, cardápios, material corporativo institucional (Relatório Anual de empresas), peças para o mercado promocional, e de comunicação visual. Isso porque, além de sua alta qualidade e resistência (não rasga, não molha), permite a escrita manual com caneta de diversos tipos ou lápis, além da impressão pelos processos gráficos editoriais usuais, como off-set plana ou rotativa. Outra vantagem é no processo de impressão, que absorve menos tinta, gerando uma economia ao redor de 20% em relação a outros materiais. Além disso, o Vitopaper® é 100% reciclável.

Brasilplast 2011 – Clariant destaca seus produtos seguros, sustentáveis e economicamente viáveis para plásticos

Líder mundial em especialidades químicas, a Clariant participa da Brasilplast 2011 – 13ª Feira Internacional da Indústria do Plástico, que acontece de 9 a 13 de maio, no Pavilhão de Exposições do Anhembi, em São Paulo.

As unidades de negócios Masterbatches, Pigments e Additives da Clariant vão destacar uma gama de produtos que conferem maior segurança e sustentabilidade à cadeia produtiva de plástico. Parceira tradicional desse evento desde a primeira edição, a empresa apresentará,além de produtos reconhecidos internacionalmente, algumas novidades desenvolvidas em seus laboratórios no Brasil e no exterior, que reforçam a sua posição como fornecedora de soluções para a indústria de transformação do plástico.

Maior feira de negócios do setor na América do Sul, a Brasilplast mostra as tendências, inovações e tecnologias que vão contribuir para a evolução sustentável dessa indústria.

Masterbatches
Com mais de 50 plantas fabris no mundo inteiro e uma linha completa de serviços técnicos para todos os produtos e aplicações, a Unidade de Negócio Masterbatches lança uma nova linha de produtos com efeito perolizado, o REMAFIN®-pearlfect, além de novidades em outras duas áreas dos plásticos, a linha MEVOPUR®, para o setor médico e farmacêutico, e as linhas CESA®-compostable e RENOL®-compostable, com foco no mercado de biopolímeros.

O REMAFIN®-pearlfect é o lançamento em masterbatches de alto desempenho aplicáveis a
poliolefinas nos processos de extrusão, injeção e sopro, que, como o próprio nome indica, tratase de uma perfeita dispersão dos pigmentos perolados e de interferência, que oferece uma superfície luxuosa e de melhor qualidade, além de otimizar toda a parte de processo na produção de embalagens de cosméticos, alimentos e outros bens de consumo.

“O lançamento está sendo feito no Brasil, onde esse novo produto foi desenvolvido”, destaca Roberto Guzmán, Diretor de Marketing para a América Latina da BU Masterbatches. Depois do lançamento na Brasilplast 2011, haverá uma campanha voltada para sua divulgação em toda a América Latina e, posteriormente, a nova linha será apresentada globalmente.

A outra novidade é a linha de masterbatches MEVOPUR®, dirigida à produção de artigos
médicos e embalagens de produtos farmacêuticos, que demandam insumos excepcionalmente
puros. “Esses itens são desenvolvidos e produzidos em apenas três sites da Clariant, com certificações específicas e bem rigorosas, por serem itens altamente controlados, uma vez que serão aplicados em produtos finais que têm contato com o corpo humano, como, por exemplo, inaladores para asma e seringas para diabete”, explica Guzmán.

A BU Masterbatches também vai apresentar as mais novas linhas de cores e aditivos
compostáveis, CESA®-compostable e RENOL®-compostable, especialmente desenvolvidas
para uso em biopolímeros. Produzidos em conformidade com a norma EN 13432 e certificadospela Vinçotte (Ok Compost), esses produtos ajudam a manter a compostabilidade nos produtos feitos com resinas biodegradáveis. A linha RENOL®-compostable inclui mais de 80 cores, oferecendo amplas possibilidades de coloração, com ótima processabilidade e solidez à luz. Os masterbatches de aditivos CESA®-compostable incluem estabilizantes UV, agentes split/antiblock, antiestáticos e branqueadores ópticos.

“Estamos trazendo essas novidades para a Brasilplast por entender que este é o principal evento do setor na América Latina, realizado em um dos mercados estratégicos da Clariant, que é o Brasil. A combinação de nossa presença global com inovações que atendem necessidades cada vez mais exigentes do mercado torna a Clariant a fornecedora preferencial nesse setor”, conclui Guzmán.

Evonik apresenta lançamentos na Brasilplast

A empresa levará à feira seu amplo portfólio de produtos indicados para as mais diversas aplicações da cadeia produtiva do plástico e destacará novidades para o setor

A Evonik, uma das líderes mundiais em especialidades químicas, participará de um dos maiores eventos do setor de plásticos da América do Sul, a 13ª Feira Internacional da Indústria do Plástico, a Brasilplast 2011. A feira será realizada de 09 a 13 maio de 2011, no Pavilhão de Exposições do Anhembi, em São Paulo.

Durante a exposição, a Evonik apresentará os insumos destinados à indústria do plástico, entre eles pigmentos, polímeros de alta performance, acrílicos, catalisadores e aditivos. A feira representa uma oportunidade da empresa apresentar seu portfólio de produtos a um público específico e fortalecer parcerias comerciais.

Cada vez mais, o plástico tem novas aplicações. Seja na substituição ao metal e outros materiais, na fabricação de itens de menor dimensão, mais leves e resistentes, com maior durabilidade e ecologicamente sustentáveis. E para acompanhar essa evolução, a Evonik desenvolve soluções que atendem às novas demandas. "São polímeros e aditivos que auxiliam o processo produtivo, com melhor performance mecânica, térmica e química, que combinam dureza e leveza e alguns são produzidos à base de matérias-primas renováveis", destaca Camila Pecerini, chefe de produto da área Inorganic Materials, da Evonik.

Novidades em aditivos
Entre os lançamentos que estarão na 13ª Brasilplast, estão os aditivos AEROBATCH®, com destaque para o AEROBATCH® U, um aditivo granulado de fácil manuseio, que soluciona problemas de processamento de vários graus de TPU (poliuretano termoplástico) oferecendo diversos benefícios, como melhor desempenho na intensidade da fusão e velocidade de cristalização, ampliando a abertura da janela de processamento e facilitando o processo de calibração de produtos TPU extrudados e moldados por sopro.

O produto previne o congelamento seco, melhora o controle da tixotropia e diminui a viscosidade, permitindo, por exemplo, a extrusão de filmes de TPU de menor espessura com maior resistência mecânica.

Polímeros de alta performance
O destaque será a linha VESTAKEEP® (PEEK), polímero de alta performance utilizado na produção de componentes de longa duração, trabalhados nas condições mecânicas, térmicas e químicas mais extremas. É ideal para muitas aplicações na indústria do plástico, que necessita de materiais cada vez mais resistentes. Estes polímeros podem ser aplicados na fabricação de tarugos, chapas e tubos e nas indústrias automotivas e de aviação, de semicondutores, médicas e de exploração de petróleo. Um dos lançamentos desta linha é o VESTAKEEP®AN> 5000G, um grade que oferece elevada resistência a impacto e um melhor perfil de fadiga sob esforço dinâmico se comparado a outros produtos similares no mercado; caracteriza-se pela alta viscosidade e pode ser extrudado e injetado.

Outra novidade que será destaque na Brasilplast é o VESTAMID® HT Plus - poliftalamida (PPA) - indicado para aplicações que exigem alta temperatura (acima de 180°C) por longos períodos. Possui ponto de amolecimento acima de 320°C, alta resistência química, alta resistência mecânica e dureza, alta estabilidade dimensional, excelentes propriedades mecânicas, e é moldável por injeção, extrusão, injeção plástico-borracha e monofilamentos.

Pode ser usado na fabricação de peças em geral (na indústria automotiva, por exemplo), substituindo metais e permitindo redução de peso nas peças e o aumento da vida útil dos equipamentos de transformação. Oferece, ainda, maior liberdade de desenhos das peças e permite a redução do número de componentes auxiliares. Dentro da linha HT Plus, existem dois grades desenvolvidos a partir de matérias-primas renováveis, como o VESTAMID® HT Plus F1001, indicado especialmente para a produção de filamentos.

Diversos outros produtos serão apresentados na linha de polímeros de alta performance. São materiais customizados, sistemas e produtos semiacabados, baseados em polímeros de alto desempenho: TROGAMID®, VESTAMELT®, VESTODUR®, VESTOSINT® e EUROPLEX®. A Evonik produz plásticos de alta performance com base em Poliamidas 12 e 6.12, Poliamida 12 em pó, Poliamidas 6.10 e 10.10 produzidas a partir de matérias-primas de fontes renováveis, Pol iamidas transparentes, Copoliamidas (COPA), Poliamidas Elastomêricas (PEBA), PBT, PEEK e chapas de PMMI. Outros polímeros - utilizados na substituição de metais e em aplicações de altíssima temperatura, como o PEEK - Poliéter-éter-cetona e a PPA - Poliftalamidas PA6T e PA10T - sendo esta produzida a partir de matéria-prima de fontes renováveis - completam o portfólio.

Polímeros Acrílicos
No segmento de Polímeros Acrílicos, o destaque será a linha ACRYLITE® - PMMA para injeção ou extrusão de peças, além também da linha de semiacabados: chapas acrílicas, tubos acrílicos e tarugos acrílicos. Os produtos atendem aplicações dos setores automobilístico, óptico, médico-hospitalar, aeronáutico, eletrônico, arquitetura e decoração, comunicação visual e iluminação e se diferenciam pela excelente resistência a raios ultravioletas e por não amarelar com o passar dos anos, oferecendo altíssima transparência e brilho. A Evonik desenvolve ainda acrílicos especiais e de desempenho superior, que ampliam a gama de aplicações.

Kraton Polymers lança polímeros e compostos para aplicações na área cosmética

A Kraton Polymers, empresa líder mundial em polímeros de alta performance, possui uma série de polímeros com características ideais para aplicação na indústria cosmética. As soluções serão apresentadas na Brasilplast 2011 – Feira Internacional da Indústria do Plástico – que acontece de 9 a 13 de maio, no Pavilhão de Exposições do Anhembi, em São Paulo.

A Kraton Polymers já possui décadas de experiência no desenvolvimento de soluções de polímeros e compostos para satisfazer várias demandas de utilização final. A estrutura única de seus polímeros oferece flexibilidade e elasticidade para uma ampla gama de aplicações em higiene e cuidados pessoais, incluindo o uso cosmético. Os polímeros Kraton são compatíveis com uma variedade de materiais, como poliolefinas e materiais polares. Eles também podem ser utilizados para modificar diversos tipos de óleos para cuidados com a pele, os cabelos e as unhas.

Os polímeros Kraton possuem grande capacidade de modificar a viscosidade de óleos minerais e óleos naturais para produzir cremes e outros produtos para cuidados com a pele. Géis à base de óleo são, essencialmente, a mistura de óleos e gelificantes. A maior parte da mistura é constituída por um óleo - que pode ser de natureza naftênica ou parafínica - ou óleo mineral ou ainda polibuteno ou silicone. Os óleos naturais também podem ser utilizados com a tecnologia Kraton.

A Kraton Polymers desenvolveu fórmulas de ótimo desempenho a baixas temperaturas e compostos com excelente retenção de óleo. As formulações podem variar de elastômeros a géis e graxas, muito utilizados na indústria cosmética.

EMBALAGENS PARA COSMÉTICOS
São tantas as aplicações dos polímeros Kraton que elas também chegam às prateleiras de supermercados, farmácias e perfumarias na forma de embalagem. Moldadas por sopro, essas embalagens vêm em diferentes formas e tamanhos e numa variedade de produtos para uso doméstico e substâncias químicas industriais. Para isso, os polímeros Kraton são adaptados às necessidades da área de cuidados pessoais, que pede recipientes claros, de impacto e atraentes em design.

SOBRE A KRATON POLYMERS
Há mais de 50 anos no mercado, a Kraton Polymers é pioneira no desenvolvimento de copolímeros em bloco de estireno (SBCs). A empresa abriu novas portas para a criação de soluções voltadas a versatilidade, estética, durabilidade e melhor desempenho, entregando uma ampla variedade de produtos industriais. A Kraton manteve-se líder de mercado, impulsionando a inovação e o desenvolvimento de novas famílias de elastômeros sintéticos. A estrutura molecular dos polímeros Kraton permite que eles sejam controlados e adaptados com alta precisão para uma ampla variedade de aplicações. O trabalho de criar e aperfeiçoar SBCs fez da Kraton a principal escolha para a inovação de produtos.

Os polímeros Kraton são aplicados em uma extensa gama de bens de consumo, bem como em estradas e grandes projetos. A empresa oferece opções hipoalergênicas para materiais da área médica e produz mais de 100 classes de polímeros e compostos, oferecendo à indústria opções que proporcionam alto desempenho.

SIMPEP leva associados para Brasilplast

O SIMPEP – Sindicato da Indústria de Material Plástico no Estado do Paraná montou uma comitiva de associados para participar da Brasilplast - 13ª Feira Internacional do Plástico, que acontece de 09 a 13 de maio, no centro de exposição Anhembi, em São Paulo.

“A Brasilplast é o principal evento do setor na América Latina e montamos esta caravana para unir os empresários e buscar as novidades tecnológicas do mercado de transformação, principalmente em assessórios e equipamentos”, relata a presidente do SIMPEP, Denise Dybas Dias.

A feira conta com 1300 expositores de 63 países e deve receber mais de 65 mil profissionais que terão a oportunidade de conhecer novos produtos e serviços, além de estreitar relacionamentos com empresas e entidades da área.
Segundo Denise, outro ponto a ser destacado é a conferência que acontece durante a feira e está com uma programação excelente, trazendo as informações e perspectivas do mercado, novas tecnologias e soluções para as empresas.

O setor de transformação do plástico conta com 940 empresas no Paraná, contribuindo decisivamente com a economia do estado, dando oportunidade de emprego para 24.500 pessoas. “A comitiva organizada pelo SIMPEP, além de tornar o Paraná bem representado e participativo neste grande evento, também tem como objetivo dar a oportunidade aos nossos associados de reciclarem seus conhecimentos e conhecerem as últimas tendências de mercado”, afirma a presidente.

domingo, 8 de maio de 2011

Com número recorde de 43 empresas, a Itália se apresenta na Brasilplast 2011

Reconhecida mundialmente na área de tecnologia em maquinário e moldes para materiais plásticos e borracha, a Itália vem reforçar sua presença no país e apresentar seu potencial para o setor durante a BRASILPLAST 2011, de 09 a 13 de maio, no Pavilhão de Exposições do Anhembi, em São Paulo.

Com o objetivo de firmar novas parcerias estratégicas, bem como consolidar a presença das empresas italianas no país, a iniciativa conta com a organização do ICE - Instituto Italiano para o Comércio Exterior, entidade ligada ao Ministério do Desenvolvimento Econômico da Itália, em parceria com a ASSOCOMAPLAST - Associação Italiana dos Fabricantes de Máquinas para Matéria Plástica e Borracha.

O Pavilhão Italiano reúne 43 empresas líderes em seus setores de atuação, apresentando crescimento de 40% em sua área expositiva e 38% em relação ao número de participantes, comparado à edição anterior, em área expositiva de quase mil metros quadrados.

Comércio Bilateral
O Brasil é o 5º maior mercado mundial de exportação italiana no segmento. Além disso, a Itália ocupa atualmente o 3º lugar entre os principais fornecedores de instalações para o mercado brasileiro, tendo quase duplicado, em 2010, o valor de suas vendas para o setor, chegando a quase 100 milhões de euros (versus 2009).

O setor na Itália
Em termos de faturamento e exportação, os fabricantes italianos de máquinas para matéria plástica e borracha, ocupam o segundo lugar, a nível mundial, com mais de 11%sobre o total, atrás da Alemanha. Equiparado tecnologicamente com o país europeu, a Itália apresenta a vantagem de oferecer uma melhor relação qualidade/preço, o que a torna mais competitiva, sobretudo em relação aos países mais orientados à produção de alta qualidade e valor agregado.

Em mais de 50 anos de atividade, o setor italiano passou por um constante processo de evolução, que lhe permitiu desenvolver uma indústria completa, com ampla gama de produtos: extrusoras mono e duplo parafuso, máquinas à injeção, máquinas para extrusão-injeção/sopro, máquinas para estampagem rotacional e linhas diversificadas de máquinas para espumas poliuretânicas rígidas e flexíveis, entre outros.
Destaque especial para o segmento de reciclagem (mecânica) de termoplásticos e borracha, com soluções que englobam a inclusão de matérias-primas de segunda-mão, que podem ser valorizadas e recolocadas no ciclo produtivo e instalações, máquinas e equipamentos que ofereçam soluções tecnológicas voltadas a processos de transformação sustentável e com menor impacto ambiental, como máquinas com reduzido consumo de energia, que também permitem a produção de artigos de plástico cada vez mais leves e com as mesmas características técnicas.

O desenvolvimento da indústria italiana nos últimos anos
Os principais indicadores do setor mostram avanços positivos. Para a indústria italiana o balanço de 2010, em relação ao ano anterior, apresenta uma substancial retomada, superior às estimativas dos meses anteriores. O bom momento da indústria italiana é confirmado pelo incremento da produção de máquinas para a indústria do plástico e da borracha (+ 9,1%) em relação a 2009, com um valor de 3,6 bilhões de euros. Quanto às exportações, estas somaram, no mesmo período, 2,01 bilhões de euros (+ 9,7%) e um saldo positivo na balança comercial de 1,4 bilhões, tendo como principais destinos Alemanha e China (dados ICE/ ASSOCOMAPLAST).

FCC lança na Brasilplast 2011 o Fortiprene TPE VERDE, primeiro elastômero termoplástico com 50% de origem renovável

A FCC faz na Brasilplast 2011 o lançamento do Fortiprene TPE VERDE, com até 50% de materiais renováveis, de origem vegetal. O desenvolvimento deste material pioneiro representa um importante passo na busca de soluções para as questões de sustentabilidade do planeta, minimizando a degradação do meio ambiente e a exaustão dos recursos naturais.

Para atender à demanda deste mercado, a FCC investiu R$ 10 milhões na instalação de uma unidade produtiva junto à sua matriz, em Campo Bom/RS, e na ampliação da unidade de Conceição de Jacuipe/BA. Com estes investimentos, a empresa duplica sua capacidade de produção da matéria-prima, passando a ter capacidade para 10.000 toneladas/ano.

A apresentação da nova matéria-prima acontece como mais um esforço da FCC para manter o ritmo de aceleração de sua participação neste segmento – a indústria teve crescimento de 40% nas vendas de TPEs em 2010.

Fortiprene TPE VERDE é totalmente reciclável e sua funcionalidade e demais propriedades mecânicas e físicas permanecerão similares aos demais produtos convencionais atualmente disponíveis no mercado.

O Fortiprene TPE VERDE pode ser utilizado em qualquer aplicação em que os TPEs tradicionais já são utilizados, como por exemplo, na substituição de peças feitas em borracha vulcanizada, utilidades domésticas, cabos de ferramentas e utensílios, além de peças de vedação automobilísticas, brindes e brinquedos, entre outros.

Resultado de pesquisas próprias, o desenvolvimento do produto esteve focado também na questão econômica. O Fortiprene TPE VERDE não custa mais caro que um TPE convencional de propriedades similares, o que é um apelo importante para sua aceitação. Além de não custar mais, a nova matéria-prima da FCC pode ser processada no mesmo tipo de equipamento que qualquer outro TPE – injeção, extrusão, sopro e calandragem. Ou seja, para usar a matéria-prima renovável, as indústrias não terão que fazer qualquer modificação em seus processos.

O diretor de termoplásticos da FCC, Julio Schmitt, acredita na aceitação da nova matéria-prima, que oferecerá a fabricantes de utensílios, embalagens, a possibilidade de fazer uso de um material reciclável para a produção de peças e detalhes com toque macio e com característica anti-derrapante. O Fortiprene TPE Verde é feito para ser usado em peças que requeiram maciez de toque e o efeito anti-derrapante, como os cabos de ferramentas, cabos de escovas de dentes, embalagens de cosméticos, entre outros.

LINHA DE TPVs
A FCC está apresentando na Brasilplast também a linha completa de TPVs (Elastômeros Termoplásticos Dinamicamente Vulcanizados à base de PP/EPDM), o primeiro elastômero termoplástico dinamicamente vulcanizado (TPV) com tecnologia brasileira.

A FCC é a precursora brasileira na concepção dessa tecnologia.
O Fortiprene TPV tem grande aplicação em autopeças de vedação. A FCC projeta incremento significativo de sua participação no mercado de TPVs, “porque um produtor brasileiro de TVP atende mais rapidamente aos seus clientes, tanto no fornecimento quanto no desenvolvimento de peças”. Com o mercado doméstico aquecido, “as indútrias que usam esta matéria-prima precisam de um fornecedor local, para reduzir o tempo de desenvolvimento de novas peças, além dos recursos aplicados em estoque. A racionalização agiliza a produção e contribui para a formação de preços”.

CAPACIDADE DE DISTRIBUIÇÃO AMPLIADA
Para melhor atender aos clientes da região Sudeste, a FCC não investiu apenas na ampliação da capacidade de produção. A empresa está inaugurando uma unidade de distribuição em São Paulo, capital, com estoque, laboratório, show room e local de atendimento e suporte de serviços ao cliente.

O investimento faz parte do projeto da FCC, de oferecer agilidade no atendimento ao cliente, tanto para o fornecimento do produto quanto para o desenvolvimento de peças técnicas.

Dow apresenta portfólio de resinas de alta densidade para sopro 100% bimodal e inclui grade inovador da Segunda Geração de bimodais Gas Phase

Os grades específicos atendem as principais aplicações do mercado, desde higiene e cuidados pessoais a defensivos agrícolas. As soluções serão apresentadas na Brasilplast 2011.

A The Dow Chemical Company, por meio da sua divisão de Plásticos, mostra seu portfólio diversificado de resinas de alta densidade para sopro durante a Brasilplast 2011. Trata-se do único do mercado composto exclusivamente por resinas bimodais.

O destaque desta edição é o lançamento da CONTINUUMTM EP DMDA 6630, novo grade da família CONTINUUMTM, que possibilita a redução de peso das embalagens sopradas, mantendo a mesma resistência à carga vertical (top load). Ao mesmo tempo, sua ESCR (Resistência à Quebra sob tensão ambiental) é muito superior ao que normalmente é a exigência da aplicação, tornando possível incorporar quantidades importantes de reciclado pós-consumo sem prejuízo às propriedades da peça.
“A ESCR da resina DMDA 6630 com 50% de reciclado é a mesma que a da resina unimodal”, explica Mariana Mancini, líder de Suporte Técnico e Desenvolvimento América Latina para Rigid Packaging & Durables (embalagens rígidas e duráveis).

A arquitetura bimodal de pesos moleculares traz uma série de vantagens, como explica Mariana Mancini. “A tecnologia de polimerização que produz polietilenos com distribuição de pesos moleculares bimodal possibilita que o mesmo grade apresente propriedades que são contraditórias em polietilenos de alta densidade convencionais”, afirma.

Segundo a líder, graças à arquitetura molecular cuidadosamente desenhada, o mesmo polietileno pode apresentar excelente ESCR e altíssima rigidez, o que permite que os produtos soprados possam ter seu peso reduzido sem prejuízo às suas propriedades.

A linha CONTINUUMTM EP, segunda geração de resinas bimodais produzidas pelo processo Gas Phase da Dow, apresenta um balanço de propriedades ainda melhor, resultado de pesquisas de vanguarda em tecnologia de polimerização. Essas soluções apresentam balanço superior de propriedades, viabilizando a produção de uma ampla gama de embalagens e frascos para diversas aplicações, como embalagens para higiene e cuidados pessoais ou mesmo para defensivos agrícolas.

Esse balanço otimizado de propriedades foi conquistado graças ao catalisador usado no processo. A ferramenta é exclusividade da Dow e foi desenvolvida após extensas pesquisas em ciências de polímeros e tecnologia de catálise.

Ainda da família CONTINUUMTM, os grades bimodais HDPE 35057L e HDPE 35060L têm um longo histórico de performance superior comprovada na aplicação para pequenos frascos (normalmente até 5l), como óleo automotivo e produtos de higiene e cuidados pessoais, entre outros. Por outro lado, o grade 40055L é indicado para a produção de peças de tamanho médio (de 10l a 30l), que exijam maior resistência à ESCR e rigidez. São apropriados para defensivos agrícolas e outros produtos que precisem resistir à tensão ambiental.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Maior interação na cadeia de valor do plástico

O Jornal de Plásticos realizou nova entrevista com José Simantob Netto, economista, com 42 anos de experiência na Petroquímica e nos Plásticos, em diversos cargos de gerência e direção, em empresas nacionais e multinacionais, tanto do setor de produção de resinas quanto da transformação, além de entidades de classe setorial. Hoje se dedica a prestar consultoria na área de estratégias empresariais e setoriais, governança corporativa e sucessão nas empresas familiares (principalmente de capital fechado), projetos para alavancagem financeira, etc..

JP - Sr. Simantob, na sua última entrevista (edição do JP on-line de jan/fev 2011) o senhor sugeriu uma maior interação na cadeia de valor do plástico no sentido de tornar a ponta da cadeia mais competitiva a fim de evitar o risco de desindustrialização. Acredito que o seu modelo foi teórico como é possível realiza-lo na prática?
Simantob – Apesar do Custo Brasil que apontei ( juros mais altos do mundo, carga tributária insuportável, apreciação do real, etc.) é possível baixar o custo da matéria prima para os transformadores aos níveis de preços de China, Oriente Médio e Estados Unidos. Isto vai depender de uma vontade política do governo, uma vez que o monopólio das resinas é estatal/privado. A relação ganha –ganha entre produtor das resinas/transformador poderá se dar baixando os preços das resinas aos níveis dos mercados mais competitivos acima. Esta seria a maneira de tentar deter importações, promover exportações e fortalecer a cadeia como um todo.

JP – Sr. Simantob, de onde o senhor tirou esta idéia?
Simantob – Não tirei esta idéia de ninguém e de nenhum lugar. Formei esta idéia a partir de publicações disponíveis (da Braskem, Jornal de plásticos, e outros), apresentações em Congressos e Seminários (David Kupfer da UFRJ, Robert Bauman da Nextant/ Chemsystems, Armando Guedes Coelho na APIMEC/BOVESPA e outros) e o belíssimo estudo patrocinado pela ABDI. Entretanto, por falta de vontade política pouco ou nada foi feito de positivo pela nossa competitividade até agora, mesmo com tanto material de leitura, estudos apresentações.

JP – Sr.Simantob, porém como baixar os preços das resinas se o Brasil não é competitivo com Estados Unidos e Oriente Médio, onde as olefinas (eteno e propeno) são obtidas diretamente do gás natural (etano e propano), podendo gerar polímeros (PEBD, PEAD, PP, ) etc. a custos menores ?
Simantob – Desculpe a minha simplicidade de raciocínio. Se Allah foi generoso com meus “primos” islâmicos no Oriente Médio, proporcionando a eles o Gás Natural à flor da terra , Deus foi ainda mais generoso para os irmãos cristãos no Brasil. Senão vejamos o que ele nos deu:

·População de 180 milhões de habitantes com crescente poder aquisitivo;
·Frota crescente de 38 milhões de veículos automotores, ou seja, um veículo automotor para cada 6 habitantes;
·Consumo de 117 bilhões de litros de combustíveis em 2010;
·Uma PETROBRÁS realizando o lucro líquido recorde de R$ 35 bilhões;
·Estabilidade política;
·O livre arbítrio para escolha entre cruzar os braços e agir.

Agindo com a implementação de uma pequena taxa sobre o valor dos combustíveis vendidos no país e/ou um pequeno subsídio do mar de petróleo chamado Petrobrás poderia nivelar o custo das nossas olefinas aos custos internacionais favorecendo, tanto o produtor de polímeros quanto a transformação. A decisão terá que ser política.

JP - Mas, com isso, não existe o perigo de só um lado ganhar. Por exemplo, o lado do produtor de resinas?
Simantob – Aí o governo tem uma arma na mão que é a redução de alíquotas de importação de resinas inserindo efetivamente a cadeia de valor do plástico, na economia global da livre concorrência.

JP – O senhor já tem alguns números ou cálculos de quanto seria esta taxa e /ou valor de eventuais subsídios?
Simantob – Não tenho cálculos! Apenas estou sugerindo uma metodologia global que talvez tivesse que ser desenhada e implementada por consultores técnicos - financeiros independentes, afim de que não haja dúvidas sobre isenção ou conflito de interesses.

JP – O governo concordaria com isso?
Simantob – Depende de como se venda esta política Industrial no maior interesse da nossa economia. A China já faz isso. Talvez pela orientação milenar de BUDA, aos meus amigos chineses. Nem precisamos reinventar a roda.

JP - Alguma consideração final?
Simantob – Parafraseando Saint Exupéry em seu famoso livro “O Pequeno Príncipe”, quem conquista se torna responsável. A Petrobrás conquistou o direito do monopólio na Petroquímica e, agora, na minha visão o Governo é moralmente responsável pelos riscos por que passa a cadeia de valor.