domingo, 22 de dezembro de 2013

SPI nomeia Montesino como representante da NPE 2015 na América Latina


A SPI - The Plastics Industry Trade Association nomeou a Montesino Technologies, Inc. como representante de vendas da NPE2015 na América Latina, conforme anunciou  Brad Williams, diretor de marketing e vendas da SPI.
Promovida pela SPI, a NPE2015 ocorrerá dos dias 23 a 27 de março de 2015 em Orlando, Flórida. A Montesino é responsável pelas vendas de espaço de exposição para empresas da América Latina e por dar suporte ao programa da SPI, com o objetivo de atrair mais visitantes da região do que os que participaram da NPE em 2012, na qual houve participação recorde de latino-americanos.
“A SPI espera um aumento ainda maior na participação de expositores e participantes da América Latina na NPE2015, graças ao forte crescimento do setor de plásticos em muitos países da região”, afirmou Williams. “A ampla experiência da Montesino no atendimento de clientes do setor de fornecimento de plásticos e matérias-primas na América Latina nos ajudará a compreender e atender melhor este valioso segmento do público da NPE, o que permitirá que ofereçamos a eles uma experiência ainda melhor na exposição”.
Fundada em 1996, a Montesino atua como consultora e representante de fabricantes, com experiência específica em produtos da área da saúde e de embalagens de plástico. Grande parte de seu trabalho se concentra em mercados da América Latina.
 Além de sua sede mundial localizada em Wilmington, Delaware, EUA, a empresa tem uma sede regional no Brasil. A Montesino oferece aos clientes informações sobre a NPE no idioma de sua preferência: espanhol, português ou inglês.
O líder da equipe de vendas da América Latina para a NPE2015 é Peter Schmitt, diretor executivo da Montesino que trabalhará, em conjunto, com Migna Liz Vega-Morales.

Braskem anuncia acordo para a compra da Solvay Indupa

Aquisição visa fortalecer a cadeia de PVC e soda

Carlos Fadigas, presidente da Braskem

A Braskem, maior produtora de polímeros das Américas e líder global de biopolímeros, anunciou, dia 17/12, a assinatura de um acordo com o grupo Solvay para a compra de 70,59% do capital votante e total da Solvay Indupa S.A.I.C.
A aquisição confirma o compromisso da Braskem com o desenvolvimento do setor petroquímico e dos plásticos no Brasil e na América do Sul por meio do fortalecimento da cadeia vinílica e a decisão de seguir investindo para sustentar o crescimento de seus clientes. Além disso, estabelece uma base industrial na Argentina, mercado no qual a Braskem já tem uma presença comercial há mais de 20 anos.
O valor do negócio é de US$ 290 milhões. A consumação do acordo de compra dependerá da prévia apreciação e aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Como consequência da conclusão da operação, a Braskem deverá lançar oferta pública aos acionistas minoritários para a compra das ações da Solvay Indupa na Bolsa de Comercio de Buenos Aires.
A Solvay Indupa é produtora de PVC e soda, detentora de uma unidade industrial no Brasil e outra na Argentina, com posição geográfica privilegiada, próxima aos dois principais mercados consumidores da América do Sul. Criada em 1948, a Solvay Indupa tem capacidade de produção de 540 mil toneladas de PVC e 350 mil toneladas de soda. Uma vez concretizada a aquisição, a Braskem passará a contar com capacidade de produção total de 1,25 milhão de toneladas de PVC e de 890 mil toneladas de soda anuais.
"O mercado de vinílicos é estratégico para nossa empresa. A Braskem investiu recentemente cerca de R$ 1 bilhão em uma fábrica de PVC em Alagoas inaugurada em 2012 visando atender ao forte crescimento da demanda dessa resina, associado à expansão do setor brasileiro de infraestrutura", diz Carlos Fadigas, presidente da Braskem.

A negociação sob a perspectiva do Grupo Solvay
“Esse desinvestimento faz parte do gerenciamento estratégico do portfólio do grupo Solvay. Reduzirá a exposição aos ciclos econômicos, em especial em negócios de capital intensivo e de forte consumo de energia, permitindo ao Grupo alcançar um maior crescimento, retornos mais elevados e menor intensidade de capital", diz Jacques Van Rijckevorsel, membro do comitê executivo do Grupo Solvay.
“Como parte da Braskem, a Indupa terá maior acesso a matérias-primas e energia, o que irá reforçar a sua posição em um mercado competitivo e em crescimento. A Indupa também poderá desenvolver suas atividades de forma sustentável na América Latina, beneficiando os seus clientes e empregados”, acrescentou Rijckevorsel.

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Setor de transformados plástico deve fechar 2013 com crescimento de 1,6%. Em 2014, a projeção de alta é de 1,8%


A produção física do setor de transformados plásticos deve fechar 2013 com crescimento de 1,6%, passando de 6,66 milhões de toneladas em 2012 para 6,76 milhões. Os resultados preliminares do ano foram apresentados nesta segunda-feira (2) pelo presidente da Associação Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast), José Ricardo Roriz Coelho.

O segmento de laminados foi o que apresentou maior expansão, com 8,3%. Em seguida aparece o de artefatos diversos, com alta de 1,2%, e o de embalagens, que registrou queda de 0,3%. “Os laminados foram puxados especialmente pelo setor automotivo, cuja expansão foi considerável este ano devido à política de crédito e incentivos fiscais. Por outro lado, a importação de alimentos embalados aumentou bastante, prejudicando a participação da nossa indústria nesse segmento”, afirma Roriz.

De acordo com a análise trimestral, o segundo período (abril/maio e junho) foi o mais favorável ao setor, com a produção de 1.745 milhão de toneladas.

Em valores, a produção cresceu 8,6% na comparação 2012-2013, saindo de R$ 56,46 bilhões para R$ 61,33 bilhões. O consumo aparente registrou aumento de 9,1%, de R$ 60,8 bilhões foi para R$ 66,3 bilhões.

Em relação ao comércio internacional, o setor exportou 7% mais, quando comparado com o ano anterior, com 255 milhões de toneladas, e importou 6% acima do registrado em 2012, ou um total de 731 milhões de toneladas. Desse modo, o saldo da balança comercial de transformados plásticos permaneceu deficitário, ultrapassando os R$ 5 bilhões - um índice 14,7% maior que em 2012. O coefiente de importação foi de 12% e o de exportação, 5%.

Os investimentos tiveram crescimento de 4,8% na comparação com o ano anterior, totalizando R$ 1,97 bilhões. Já o nível de emprego no setor de transformados plásticos registrou alta de 2,2% ou o total de 7.600 postos de trabalho gerados.

Roriz destacou as ações e iniciativas empreendidas pela Abiplast ao longo de 2013, como a internacionalização da FEIPLASTIC 2013, principal feira do setor; a ampliação das linhas de financiamento e a realização do 3º Seminário “Competitividade: O Futuro Perfil da Transformação Brasileira de Plástico”. Destaca-se nesse âmbito a agenda de competitividade apresentada ao governo federal e a atuação decisiva da entidade na definição da Política Nacional de Resíduos Sólidos.

Ao abordar as perspectivas para o setor de transformados plásticos para 2014, Roriz anunciou a projeção de crescimento de 1,8% na produção física, um aumento nominal de 8% e real de 2% na produção em valores, o crescimento de 9% no consumo aparente de transformados plásticos e de 2% no nível de emprego.

Braskem apresenta estufas de plástico para a produção de cacau

Tecnologia inovadora garante aumento de produtividade e redução de custo
A Braskem apresenta novas estufas que usam filmes plásticos e telas especiais para a secagem de cacau. A tecnologia foi desenvolvida para os associados da Cooperativa Agroindustrial de Cacau Fino – COOPERBAHIA, e contou com a participação da Tropical Estufas, Electro Plastic e Roma. Inovadora, a iniciativa reduz de forma significativa o custo desta etapa do processo e aumenta a produtividade de forma sustentável. As primeiras estufas estão instaladas nos municípios de Igrapiúna e Gandu, na Bahia.
“Uma etapa de grande importância no beneficiamento do cacau é a secagem. Se esta ocorrer de forma muito rápida ou muito lenta as amêndoas podem perder qualidade. Neste sentido, a estufa de plástico permite que as condições de secagem sejam controladas de forma a garantir um cacau excelente, sem perda na produtividade. O principal diferencial desta iniciativa foi a reunião todos os elos da cadeia para que cada um agregasse o seu conhecimento e nos levasse a uma solução vencedora”, afirma Eimar Sampaio Rosa, diretor acionista da M. Libânio Agrícola S.A., e diretor Agrícola e Comercial da COOPERBAHIA.
Nas estufas de plásticos, as amêndoas de cacau passam por um processo sustentável, já que a secagem não é feita mais com a queima de madeira e sim pelo uso da energia solar. Isto proporciona ainda um produto com maior qualidade e com alto valor agregado para o mercado de chocolates gourmet, no Brasil e no exterior. No fim de sua vida útil, o filme e a tela plásticos podem ainda ser reciclados.
“Esta tecnologia pode ser utilizada também para outras culturas, como a do café, pela qualidade assegurada pelo processo totalmente controlado” afirma Ana Paiva, da área de Desenvolvimento de Mercado da Braskem.
Segundo o diretor das Fazendas Reunidas Vale do Juliana, Leonardo Sorice, “o desenvolvimento em pesquisas realizado pela Braskem e seus clientes na cadeia do polímero, inovaram na eficácia da secagem das amêndoas de cacau em estufas agrícolas, proporcionando bem estar do trabalhador, ganhos de qualidade e tempo no processo de secagem, maior vida útil do material bem como a redução de custos em relação aos processos anteriormente usados. Dessa forma, firmamos o compromisso de aumentar a produtividade agrícola do Brasil e do mundo com iniciativas mais sustentáveis”.