segunda-feira, 25 de novembro de 2019

Déficit em produtos químicos deverá bater recorde com US$ 32,1 bilhões em 2019

Setor químico, um dos mais abertos da economia brasileira, defende inserção internacional via acordos comerciais com parceiros estratégicos

No acumulado do ano, até outubro, as importações de produtos químicos somaram US$ 37,6 bilhões e as exportações chegaram a US$ 10,5 bilhões, respectivamente aumento de 4,9% e retração de 6,9% na comparação com igual período de 2018. Como resultado, o déficit na balança comercial de produtos químicos, entre janeiro e outubro, somou US$ 27,1 bilhões, o que representa um crescimento de 10,4% em relação ao mesmo período do ano.

Os fertilizantes e seus intermediários permaneceram, entre janeiro e outubro, como o principal item da pauta de importações químicas, respondendo por 20,9% do total das importações em valor (US$ 7,8 bilhões) e por 66,6% das quantidades importadas (26,4 milhões de toneladas). As resinas termoplásticas, por sua vez, foram os principais produtos químicos exportados pelo País, com vendas ao exterior de US$ 1,5 bilhão, em uma forte redução de 11,6%, no contexto do ritmo lento do comércio internacional marcado pelo agravamento das tensões comerciais entre EUA e China e do instável momento econômico vivido pela Argentina, principal parceiro comercial em produtos químicos.

Em outubro, especificamente, o Brasil importou US$ 4,3 bilhões em produtos químicos, valor que representa aumento de 1,4% na comparação a igual mês do ano anterior, ao passo que o valor exportado, de US$ 1 bilhão, significou uma redução de 21,8% na mesma comparação.

De acordo com projeções da Associação Brasileira da Indústria Química – Abiquim, até o final do ano deverá ser registrado um déficit superior a US$ 32,1 bilhões, maior registro histórico setorial desde o início do acompanhamento da balança comercial em produtos químicos, que remonta a 1991, fato que corrobora a centralidade da preocupação da Abiquim quanto ao processo de inserção comercial internacional da economia brasileira.

Até dezembro, as importações deverão totalizar US$ 45,2 bilhões, ao passo que as vendas externas US$ 13,1 bilhões, respectivamente aumento de 4,3% e redução de 4,2% em relação ao ano de 2018. Em termos de volumes, por sua vez, deverão ser registradas movimentações de 48,6 milhões de toneladas importadas e de 13,6 milhões de toneladas exportadas, respectivamente aumentos de 7,6% e de 1,1%, na mesma comparação.

Para a diretora de assuntos de comércio exterior da Abiquim, Denise Naranjo, os resultados recordes da balança comercial no ano reiteram que o setor químico já é um dos mais abertos da economia brasileira e acentuam ser fundamental o correto dimensionamento do tempo e do gradualismo na inserção internacional, por meio de um processo dialogado e transparente, condicionado ao incremento da competitividade com as reformas estruturais da economia brasileira, garantindo um ambiente de negócios seguro e previsível. “Tanto o presente quanto o futuro de toda a indústria brasileira, especialmente a química, estão em pauta e é exatamente por isso que o setor químico defende um processo de inserção internacional amparado em avaliação de impacto econômico e regulatório, dialogado, transparente e condicionado à redução progressiva do “Custo Brasil”, e que compreenda a agenda de ampliação da rede de acordos internacionais de comércio com parceiros estratégicos, de implementação de ferramentas de gestão que promovam a modernização dos procedimentos aduaneiros e de eliminação de barreiras técnicas aos produtos brasileiros no mercado internacional”, destaca Denise.

Abiquim – Associação Brasileira da Indústria Química (www.abiquim.org.bré uma entidade sem fins lucrativos fundada em 16 de junho de 1964, que congrega indústrias químicas de grande, médio e pequeno portes, bem como prestadores de serviços ao setor químico nas áreas de logística, transporte, gerenciamento de resíduos e atendimento a emergências. A associação realiza o acompanhamento estatístico do setor, promove estudos específicos sobre as atividades e produtos da indústria química, acompanha as mudanças na legislação e assessora as empresas associadas em assuntos econômicos, técnicos e de comércio exterior. A entidade ainda representa o setor nas negociações de acordos internacionais relacionados a produtos químicos.


(JP)

Tetra Pak é pioneira no setor de alimentos e bebidas a oferecer embalagens à base de plantas

A Tetra Pak, em parceria com a empresa Braskem, tornou-se a primeira do setor de alimentos e bebidas a fornecer polímeros à base de plantas, utilizando os padrões Bonsucro para cana-de-açúcar sustentável. A certificação mostra o compromisso da empresa em promover melhorias nas práticas comerciais éticas e responsáveis em toda a cadeia de suprimento global, ao mesmo tempo em que reduz a pegada de carbono de suas embalagens.

No Brasil, a Tetra Pak foi pioneira na utilização do polietileno de alta densidade (HDPE), feito a partir de cana-de-açúcar, com o lançamento das primeiras tampas StreamCap™ produzidas com matéria-prima de fonte renovável em 2011. Já em 2014, a empresa iniciou a utilização do polietileno de baixa densidade (LDPE), também produzido a partir de cana-de-açúcar, em algumas camadas da embalagem.

"Temos visto uma tendência crescente de consumidores querendo fazer mais pelo planeta, e eles esperam ajuda das marcas para isso. Hoje, 91% dos consumidores procuram por certificados ambientais quando fazem compras, e a Certificação Bonsucro pode ser utilizada para dar informações confiáveis aos consumidores, ajudando nossos clientes da indústria de alimentos e bebidas na diferenciação de seus produtos", aponta Mario Abreu, vice-presidente de Sustentabilidade da Tetra Pak. Segundo ele, os polímeros à base de plantas são totalmente rastreáveis até sua origem na cana-de-açúcar, e esse tipo de material tem um papel fundamental na obtenção de uma economia circular de baixo carbono. "No futuro, todos os polímeros que usamos serão feitos de materiais à base de plantas ou de produtos reciclados pós-consumo", completa.

A utilização de materiais à base de plantas reduz significativamente as emissões de gases que geram efeito estufa e contribui para o crescimento econômico, dissociado de fontes fósseis e finitas. Fornecido pela Braskem, esse polietileno já alcançou volumes 100% certificados pela Bonsucro de bioetanol derivado da cana-de-açúcar para as soluções baseadas em planta da Tetra Pak, demonstrando total transparência na cadeia de suprimentos.

"Trabalhamos com a Tetra Pak há mais de 10 anos, e a Cadeia Bonsucro reforça o Programa de Fornecimento Responsável de Etanol da Braskem com a garantia e rastreabilidade de toda a cadeia de valor da cana-de-açúcar, até os produtores e usinas", comenta Gustavo Sergi, Líder da Unidade de Negócios Renováveis da Braskem.

Danielle Morley, CEO da Bonsucro, explica que a empresa fornece uma plataforma global de ação coletiva para acelerar a sustentabilidade na produção e processamento da cana-de-açúcar. "Para nós, é um marco trabalhar com a Tetra Pak para obter certificação de terceiros e rotulagem de produtos de suas embalagens derivadas da cana-de-açúcar. Os clientes podem ter certeza de que nosso rigoroso padrão de sustentabilidade foi cumprido. Estamos muito animados em continuar a apoiar o fornecimento responsável na Tetra Pak e pela contribuição que a cana-de-açúcar sustentável certificada pode dar às embalagens feitas com material vegetal", afirma.

A Tetra Pak está comprometida com o fornecimento sustentável e com as organizações que impulsionam este tipo de mudança positiva, como a The Forest Stewardship Council™ (FSC™). Desde 2007, a Tetra Pak já entregou mais de 500 bilhões de embalagens com o selo FSC, prova do compromisso contínuo e de longo prazo da companhia com o fornecimento responsável.

Conduzir a excelência ambiental é uma das prioridades estratégicas da Tetra Pak, não apenas nas suas próprias operações, mas em toda a cadeia de valor. A empresa está empenhada em desenvolver uma embalagem que contribua para uma economia circular de baixo carbono - ou seja, uma embalagem feita inteiramente de materiais vegetais ou reciclados, sem nunca comprometer a segurança alimentar. Os rótulos certificados Bonsucro estarão disponíveis para colocação em embalagens a partir do primeiro trimestre de 2020.

Sobre a Tetra Pak
A Tetra Pak é líder mundial em soluções para processamento e envase de alimentos. Atuando próximo aos clientes e fornecedores, oferece produtos seguros, inovadores e ambientalmente corretos, que a cada dia satisfazem as necessidades de centenas de milhões de pessoas em mais de 160 países ao redor do mundo. Com mais de 24.000 funcionários, a Tetra Pak acredita na liderança da indústria responsável e em uma abordagem sustentável dos negócios. O slogan "PROTEGE O QUE É BOM™" reflete a visão de disponibilizar alimentos de forma segura onde quer que seja.

(JP)

BASF lança surfactante de silicone com desempenho antiespumante para formulações base água

Um novo surfactante de silicone, o Hydropalat® WE 3225, que combina excelente umidificação de substrato com elevado desempenho antiespumante, está sendo lançado pela BASF. O produto foi criado para atender à demanda do mercado por um surfactante que eliminasse a necessidade de um antiespumante adicional na formulação. Agora os fabricantes têm a liberdade de adicionar o Hydropalat® WE 3225 sem precisarem se preocupar com os efeitos nocivos da formação de espuma, como bolhas de ar e pequenos furos. Além disso, a solução também oferece os benefícios de baixo VOC e menor emissão de odores.

O Hydropalat® WE 3225 foi projetado para uso em revestimentos industriais e automotivos de alta qualidade à base de água e, principalmente, revestimentos de madeira que demandam excelente destaque da granulação da madeira. Sua aplicação também pode ser estendida a aplicações de tinta de impressão.

Para mais informações, acesse: www.basf.com/additives

Divisão de Dispersões e Pigmentos da BASF
A divisão de Dispersões e Pigmentos da BASF desenvolve, produz e comercializa uma gama de pigmentos de alta qualidade, resinas, aditivos e dispersões de polímeros em todo o mundo. Essas matérias-primas são usadas em formulações para diversas indústrias, inclusive revestimentos, construção, adesivos, impressão e embalagem, eletrônicos e papel. Com seu portfólio de produtos abrangente e vasto conhecimento da indústria, a divisão de Dispersões e Pigmentos oferece aos seus clientes soluções inovadoras e sustentáveis e os ajuda a avançar em suas formulações Para maiores informações sobre a divisão de Dispersões e Pigmentos, visite www.dispersions-pigments.basf.com.

Sobre a BASF
"Na BASF, nós transformamos a química para um futuro sustentável. Nós combinamos o sucesso econômico, proteção ambiental e responsabilidade social. O Grupo BASF conta com aproximadamente 122.000 colaboradores que trabalham para contribuir com o sucesso de nossos clientes em quase todos os setores e países do mundo. Nosso portfólio é organizado em seis segmentos: Químicos, Materiais, Soluções Industriais, Tecnologias de Superfície, Nutrição e Cuidados e Soluções para Agricultura. A BASF gerou vendas de cerca de € 63 bilhões em 2018. As ações da BASF são comercializadas no mercado de ações de Frankfurt (BAS) e como American Depositary Receipts (BASFY) nos EUA". Para mais informações, acesse: www.basf.com.br

(JP)

terça-feira, 19 de novembro de 2019

Embalatec inaugura nova sede com dobro da capacidade produtiva

Empresa blumenauense especializada na produção de soluções plásticas para a indústria cresceu mais de 700% nos últimos oito anos. Expectativa da marca é fortalecer a atuação nas regiões Sul e Sudeste do país, com desenvolvimento sustentável do negócio

Eloy Queija - diretor da Embalatec (Foto: Alessandro Mafra)

Fundada em 1992, a Embalatec é uma marca 100% brasileira, atualmente especializada em soluções plásticas para a indústria. Nos últimos oito anos, a empresa segue um crescimento robusto que resultou em um aumento de 700% no faturamento no período. E para suportar o desenvolvimento do negócio, a marca acaba de inaugurar sua nova sede, localizada na Rua Edmundo Ewald, no bairro Salto do Norte, em Blumenau (SC).
O espaço permite que a capacidade produtiva atual dobre de tamanho e facilita a atuação dos 22 profissionais que integram o time da Embalatec. Eloy Queija, diretor da companhia, explica que o bom momento da empresa vem se desenhando após uma mudança estratégica do negócio. "A Embalatec surgiu como uma revenda de materiais para fechamento de embalagens, como fitas e máquinas para arqueação de volumes. Mas a partir de 2010 apostamos em uma estrutura de industrialização, passando a produzir diversos novos itens. Assumimos nossa vocação industrial e hoje desenvolvemos soluções plásticas para diversos negócios, tendo a indústria têxtil como um dos principais segmentos de atuação. Em nosso portfólio estão itens como bobinas para mesa de corte e termoencolhível. Essa mudança estratégica nos proporcionou um grande crescimento e mais sustentabilidade ao negócio, que seguiu se fortalecendo mesmo com a situação atual da economia brasileira", diz. Só em 2019 a companhia deve crescer 30% em comparação ao ano anterior.
No portfólio da Embalatec estão itens plásticos fabricados tanto a partir de matéria-prima virgem quanto reciclada. "Quando utilizado e descartado corretamente, o plástico é um item de total importância para a economia. No caso do material reciclado, ele traz as mesmas funcionalidades do material virgem, com melhor custo-benefício. Além disso, a reciclagem movimenta uma economia paralela no Brasil, gerando uma série de empregos. Por isso estamos sempre incentivando o consumo consciente e a opção reciclada", destaca o diretor.

Expectativa para o futuro
Em 2020 a Embalatec deve aumentar seu faturamento em 10%, índice projetado para que a marca garanta a consolidação do negócio. "Atingimos um patamar muito interessante nos últimos anos, com aumento expressivo, mudanças de portfólio e de gestão. Agora o objetivo é consolidar este patamar, para ao longo dos próximos anos, projetar novos índices de crescimento, ajustar ações e manter um equilíbrio importante entre contratações, novos negócios e manutenção da estrutura" finaliza Eloy.

(JP)

A Termotécnica é novamente uma das empresas mais sustentáveis do Brasil

Companhia está no ranking do Guia Exame de Sustentabilidade 2019


Pelo quarto ano - e segunda edição consecutiva -, a Termotécnica está no ranking das empresas mais sustentáveis do país. Com o título “ADEUS AOS COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS NAS FÁBRICAS” o Guia Exame de Sustentabilidade 2019 evidenciou a substituição da matriz energética da Termotécnica, de combustível derivado de petróleo por biomassa. Agora 100% de sua fonte energética nas cinco unidades de produção no país é renovável.

A Termotécnica obteve nota acima da média e os maiores índices de avaliação foram registrados nos indicadores-chave “Governança da Sustentabilidade” e “Relação com Clientes”. “É um orgulho e também uma responsabilidade muito grande estar neste seleto grupo de empresas que, como a Termotécnica, trazem a sustentabilidade como bandeira”, afirma o presidente da Termotécnica, Albano Schmidt.

A companhia figura no Guia Exame de Sustentabilidade nas edições 2015 e 2016 e, em 2018, foi destaque como a PME mais sustentável do Brasil e a empresa mais sustentável do setor Químico. A empresa está comemorando duplamente, pois acaba de receber também o resultado do Prêmio Fritz Müller 2019 concedido pelo IMA (Instituto de Meio Ambiente do Estado de Santa Catarina). A companhia é vencedora na categoria Controle da Poluição Atmosférica, com o case “Energia Renovável expandindo a sustentabilidade”, pela substituição da matriz energética na caldeira de Joinville.

Como uma das maiores indústrias transformadoras de Poliestireno Expandido (EPS) da América Latina e líder no mercado brasileiro deste segmento -, tem sua trajetória de 58 anos marcada pelo empreendedorismo, desenvolvimento tecnológico e respeito ao meio ambiente. Com ações alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU) e signatária do Movimento ODS no Brasil, a Termotécnica caminha para uma direção mais sustentável em todos os pilares.

Produz soluções de embalagens e componentes de conservação em EPS, mais conhecido como isopor, para diversos segmentos da indústria, cadeia do frio e agronegócio na matriz em Joinville (SC), e nas unidades produtivas e de reciclagem em Manaus (AM), Petrolina (PE), Rio Claro (SP) e São José dos Pinhais (PR).

Para a transformação do EPS que é composto por 98% de ar, a utilização de energia térmica na forma de vapor de água é essencial para que o processo produtivo ocorra. Com o objetivo de ter uma tecnologia atualizada, competitiva e ecoeficiente, a Termotécnica mudou a matriz energética em 100% de suas operações industriais.

Dessa forma, substituiu o combustível de origem fóssil por uma fonte renovável característica e abundante em cada região: cavaco de reflorestamento (pinus ou eucalipto), pallets de pós-uso e fibra de coco. No lugar de serem dispostas em aterro industrial, as cinzas resultantes da queima na caldeira agora são reaproveitadas por uma ceramista na fabricação de tijolos ou por produtores rurais como composto de adubo e correção de solo, ampliando para outras indústrias e setores a pegada sustentável.

O projeto de substituição da matriz energética por uma opção mais sustentável considerou toda a cadeia envolvida: origem da matéria-prima, transporte, armazenamento, emissões, custos, geração de resíduos e reutilização dos resíduos resultantes do processo de queima. Como resultado houve a redução do risco de transporte e armazenamento de combustível fóssil, aumento da competitividade e melhoria na qualidade do ar. E como consequência da redução das emissões atmosféricas geradas de SOx (óxido de enxofre), 98,66% menor, e de NOx (óxido de nitrogênio), 93,05% menor, a liberação destes compostos químicos em forma de gases quase zerou.

Essa é também a segunda vez que a Termotécnica conquista o Prêmio Fritz Müller. Em 2015 foi vencedora na categoria Reciclagem com o case “Programa Reciclar EPS: da Logística Reversa a Novos Produtos – como a Termotécnica tornou isso um negócio viável”. Desde 2007, a companhia realiza o Programa Reciclar EPS, com logística reversa e reciclagem do material em todo o país. Já são mais de 40 mil toneladas de EPS pós-consumo que ganharam um destino mais nobre – ou seja, a Termotécnica é responsável pela reciclagem de 1/3 de todo o material consumido no país.

(JP)

Setor de compósitos projeta alta de 2% no faturamento de 2019

Levantamento contratado pela Associação Latino-Americana de Materiais Compósitos (ALMACO) prevê uma receita de R$ 2,703 bilhões no período

No primeiro semestre, o setor brasileiro de compósitos faturou R$ 1,298 bilhão, 0,24% acima do registrado em igual período do ano passado. Ainda que o desempenho tenha sido praticamente idêntico, a expectativa para o 2019 é de um crescimento de 2%, totalizando R$ 2,703 bilhões. Os números fazem parte do mais recente levantamento feito pela Maxiquim, consultoria contratada pela Associação Latino-Americana de Materiais Compósitos (ALMACO). 
Em relação às matérias-primas, prossegue a pesquisa, foram consumidas 98 mil toneladas de janeiro a junho, que devem se somar as 106 mil toneladas previstas para o segundo semestre. Assim, o volume de resinas, fibras de vidro e demais insumos processados em 2019 totalizará 204 mil toneladas, 1% a mais do que em 2018. A geração de empregos, por sua vez, apresentará ligeira queda de 0,6%, perfazendo 62,5 mil vagas.

“Nossas projeções para 2019 eram mais positivas, mas a estagnação econômica foi maior do que imaginávamos. De toda a forma, será o terceiro ano consecutivo que o setor de compósitos fechará no azul”, comenta Erika Bernardino Aprá, presidente da ALMACO.

Com uma fatia de 35% do consumo local de compósitos de poliéster, a construção civil aparece à frente de transporte (30%), corrosão/saneamento (19%) e náutico (3%), entre outros. Já a geração de energia eólica responde por 90% da demanda por compósitos de epóxi. O setor de petróleo fica em segundo lugar, com 5%.

Sobre a ALMACO
Fundada em 1981, a ALMACO tem como missão representar, promover e fortalecer o desenvolvimento sustentável do mercado de compósitos. Com administração central no Brasil e sedes regionais no Chile, Argentina e Colômbia, a ALMACO tem cerca de 400 associados (empresas, entidades e estudantes) e mantém, em conjunto com o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), o Centro de Tecnologia em Compósitos (CETECOM), o maior do gênero na América Latina.
Resultantes da combinação entre polímeros e reforços – por exemplo, fibras de vidro –, os compósitos são conhecidos pelos elevados índices de resistência mecânica e química, associados à liberdade de design. Há mais de 50 mil aplicações catalogadas em todo o mundo, de caixas d'água, tubos e pás eólicas a peças de barcos, ônibus, trens e aviões.

Para mais informações, acesse www.almaco.org.br

(JP)

quinta-feira, 7 de novembro de 2019

"Sementes do Plástico": projeto oficial de reciclagem do Simperj

                                                                                 
Recebemos por parte de Rafael Sette , Diretor Fundador do “Instituto Soul Ambiental” e Diretor do Simperj-Sindicato da Indústria de Material Plástico do Estado do RJ, para ser divulgado, material que foi apresentado, originalmente, aos presentes na cerimônia de posse da nova diretoria do Simperj, em 09/10:

"O Instituto Soul Ambiental foi fundado para fazer gestão de projetos socioeducativos para soluções ambientais e lançou, oficialmente, em setembro de 2018, o projeto de reciclagem chamado “Sementes do Plástico”.
O projeto “Sementes do Plástico” é o projeto oficial de reciclagem do SIMPERJ (Sindicato da Indústria de Material Plástico do Estado do Rio de Janeiro) e conta com o apoio da ABIPLAST (Associação Brasileira das Indústria do Plástico) e funciona prestando educação ambiental e assessoria na correta classificação, separação e, através disso, na valorização dos resíduos de plásticos, estimulando a Logística Reversa pelo engajamento da sociedade através de causas.

O projeto “Sementes do Plástico” atua hoje em 3 causas diretamente: Animal, Acessibilidade e Educacional.

Na causa Animal temos uma parceira com a ONG Rio Eco Pets que, através de sua rede de voluntários, juntam tampinhas em prol de benefícios para animais em situação de abandono.

Já na causa de Acessibilidade, temos a parceria com o projeto Rodando com Tampinhas, da Paróquia São José da Lagoa, que está conectado ao Sementes do Plástico desde 01/01/2019 recebendo o treinamento adequado para uma melhor valorização das tampinhas de plásticos e com isso gerando receita para compras de cadeiras de rodas para serem doadas a ABBR, diminuindo assim a fila de espera de pessoas carentes com necessidade de mobilidade. Desde o início da parceria já foram doadas mais de 80 cadeiras de rodas.

O Instituto Soul Ambiental financia a compra dos resíduos plásticos desses dois lindos projetos tão importantes para o meio ambiente, animais e pessoas do nosso Rio de Janeiro, fazendo com que os mesmos tenham viabilidade econômica para continuar se mantendo e trabalha junto às recicladoras e às indústrias transformadoras de nosso estado para que tais resíduos sejam transformados em matéria prima e assim em novos produtos feitos com plásticos reciclado. Com isso ajudamos a fechar o ciclo e na prática mostramos que é possível executar a Economia Circular dentro da cadeia do plástico em nosso estado.

Somando a parceria com os dois projetos descritos acima, o Rio Eco Pets e o Rodando com Tampinhas, temos o total de 37.000 pessoas engajadas que atuam como voluntários de uma rede de colaboração multiplicando o conhecimento para milhares de pessoas de seus círculos de relacionamento.

Já na causa Educacional temos parceria, desde o dia 03/01/2019, com o projeto piloto da prefeitura municipal do Rio de Janeiro chamado Escolas Sustentáveis, onde temos como meta atender 25 escolas ao longo desse ano, e atuamos também em algumas escolas particulares. Para atender a demanda dessas escolas no que diz respeito ao “Compliance” criamos uma moeda virtual chamada de SOULPOINTS e disponibilizamos em nosso site uma área reservada com login e senha para cada instituição de ensino onde é possível fazer o download de materiais didáticos para a multiplicação do conhecimento das futuras gerações e a qualquer momento cada escola poderá visualizar a quantidade de material plástico enviado para a reciclagem e quantos SOULPOINTS foram creditados. Todos os SOULPOINTS podem ser trocados em nossa loja, em nosso site www.soulambiental.com.br , por produtos preferencialmente feitos com plástico reciclado ou até mesmo serem resgatados em R$ com depósito direto na conta cadastrada pela escola.

Além disso temos parceria com 15 escolas Sesi da Firjan espalhadas por nosso estado onde prestamos consultoria na implantação da Educação Ambiental para as crianças que frequentam as Colônias de Férias dessa importante instituição. Já participamos de 2 colônias de férias e estamos acordados para fazermos a terceira no início de 2020.

No que diz respeito, também, a causa Educacional, já capacitamos mais de 500 profissionais que puderam multiplicar esse conhecimento da reciclagem de plástico para mais de 10.000 alunos. Essa capacitação é feita através de treinamentos ministrados por uma equipe composta por biólogos, educadores, tecnólogos em plástico e engenheiros químicos especialistas no assunto.

Outra conquista do “Sementes do Plástico” foi conseguir reciclar mais de 5.000.000 de copos descartáveis, gerados nas arenas esportivas da cidade do Rio de Janeiro, conectando a cooperativa ECCO PONTO com a recicladora e transformadora MMS Plásticos, contando com o apoio tecnológico da Petroquímica Unigel, para a fabricação, pelo processo de coextrusão de laminados plásticos, de modo que o material reciclado dos copos fosse alocado na camada do meio e dando acabamento nas faces da chapa com a resina U8884 da Unigel pigmentada de branco para variadas aplicações da indústria como expositores, displays, placas de sinalização, carenagem de bicicletas ergométricas dentre outras.

Além do resultado acima para a Economia Circular, conseguimos desenvolver e homologar a matéria prima fabricada através das tampinhas plásticas em: bancos para jardins, quadros de bicicletas, comedores para cães e gatos, saboneteiras, brinquedos, bandejas para fastfood e bandejas de degustação para coquetéis. Todos esses produtos foram fabricados por empresas fluminenses.

Após 1 ano de operação e consolidação do projeto “Sementes do Plástico” chegamos à marca de 105.000 kg de plástico reciclado, ou seja, além dos 5.000.000 de copos descartáveis reciclados, das arenas, tivemos a quantia de 30.000.000 de tampinhas recicladas e mais de 4.000.000 de embalagens plásticas variadas.

Hoje o Instituto Soul Ambiental ainda não tem um patrocinador. Desta forma, para manter vivo nosso sonho e nossos projetos parceiros, nos financiamos exclusivamente com a venda de coletores desenvolvidos pela nossa área de criação, preferencialmente feitos com plástico reciclado, que são utilizados para o descarte correto dos resíduos plásticos a serem reciclados pelo “Sementes do Plástico”. Essa medida além de gerar recursos para nossas causas e fechar mais um ciclo, também ajuda a aumentar o alcance de nosso projeto para reciclarmos cada vez mais."


Coletores e Porta Big Bag Sementes do Plástico instalados na Cruzada do Menor – Del Castilho RJ

Quadro de bicicleta, injetado com tampinhas plásticas recicladas


Bancos para jardim confeccionados com tampinhas plásticas


Saboneteira confeccionada com tampinhas plásticas

Comedores feito de tampinhas plásticas


Brinquedo feito de tampinhas plásticas


Brinquedo feito de tampinhas plásticas

Bandeja para degustação de coquetéis

Chapas coextrusadas com copos reciclados na camada do meio e o Poliestireno de Alto Impacto U8884 da Unigel nas faces

segunda-feira, 4 de novembro de 2019

Grupo Solvay marcou presença na OTC Brasil 2019 com compósitos e polímeros especiais para a indústria de Petróleo e Gás

Os materiais avançados em compósitos e polímeros especiais para Oil&Gas foram o destaque da participação do Grupo Solvay na Offshore Technology Conference – OTC - Brasil 2019 (de 29 a 31 de outubro, no Centro de Convenções Sul América, no Rio de Janeiro).

A empresa, que é uma das patrocinadoras do evento, lançou recentemente uma plataforma de compósitos termoplásticos para acelerar o desenvolvimento desses materiais e atender diversos mercados, com destaque na região para o setor de produção e transporte de petróleo e gás.

Ao mesmo tempo, a Solvay acaba de colocar em operação nos Estados Unidos e na Europa dois novos centros de inovação dedicados aos polímeros especiais e compósitos de fibra de carbono, segmentos de mercado em que é líder internacional.

Os novos centros de inovação fornecem ativos e recursos de ponta para acompanhar os clientes no projeto, prototipagem e teste de peças, permitindo uma dramática aceleração do tempo de colocação no mercado desses materiais. No mercado de petróleo e gás as aplicações desses materiais avançados visam, por exemplo, a substituição de tubos de metal suscetíveis à corrosão.

O Grupo Solvay já é um dos principais fornecedores do mercado de óleo e gás com seus polímeros especiais. A empresa fornece o polímero especial da linha Solef ® PVDF, com resistência inédita a temperaturas de até 150º C.

O produto, usado como camada de barreira em linhas flexíveis (risers) e mangueiras umbilicais, representa um grande avanço tecnológico no setor de extração de petróleo, uma vez que a temperatura máxima suportada por polímeros tradicionalmente na indústria do setor é de até 130º C. O Solef® PVDF também pode ser empregado em revestimentos internos e externos, fios e cabos.

A Offshore Technology Conference (OTC), realizada no Brasil sob a coordenação do Instituto Brasileiro do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP), abordou as principais questões do setor de petróleo e gás no Brasil, considerando também o cenário mundial, com a participação de referências internacionais no setor, além de diretores globais de Energia e Petróleo das principais companhias do setor. Um dos principais temas da OTC 2019 foi a exploração e produção em áreas profundas, segmento em que o Grupo Solvay é um dos principais fornecedores de tecnologias e produtos.

Sobre o Grupo Solvay
A Solvay é uma empresa de materiais avançados e de especialidades químicas, comprometida com o desenvolvimento da Química que aborda os principais desafios da sociedade. A Solvay inova e faz parcerias com clientes em diversos mercados finais globais. Seus produtos e soluções são utilizados em aviões, automóveis, dispositivos inteligentes e instrumentos médicos, baterias, na extração de minerais e petróleo, entre muitas outras aplicações que promovem a sustentabilidade. Seus materiais leves e avançados aumentam a mobilidade mais limpa, suas formulações otimizam o uso de recursos e seus produtos químicos de desempenho melhoram a qualidade do ar e da água. A Solvay tem sede em Bruxelas e emprega 24.500 pessoas em 61 países. As vendas líquidas pro forma foram de € 10,3 bilhões em 2018, em 90% de atividades nas quais a Solvay está entre as três maiores empresas do mundo, resultando em uma margem de EBITDA de 22%. A Solvay SA (SOLB.BE) está cotada na Euronext Brussels e Paris (Bloomberg: SOLB: BB- Reuters: SOLB.BR) e nos Estados Unidos as suas ações (SOLVY) são transacionadas através de um programa ADR de nível 1. No Brasil, a Solvay também atua com a marca Rhodia.

Sistema inovador de embalagem asséptica para alimentos líquidos chega ao Brasil


Seguindo sua estratégia de expansão global, a Ecolean, produtora sueca de sistemas de envase eficientes e de embalagens flexíveis, leves e exclusivas, anuncia sua expansão para o Brasil em 2019.

Para atender aos mercados de alimentos líquidos com embalagens flexíveis assépticas, a Ecolean oferece uma solução completa para indústrias de alimentos e bebidas, que consiste em máquinas de envase, um portfólio amplo de embalagens, a melhor tecnologia do setor e serviços especializados.

"Após um período de baixo crescimento econômico, acreditamos que o mercado brasileiro recuperará seu ritmo nos próximos anos e abrirá novas oportunidades para a indústria de alimentos expandir suas ofertas ao mercado", diz Andreas Jeppsson, diretor regional da Américas na Ecolean.

A empresa está otimista com a crescente demanda e a perspectiva de suprir o mercado brasileiro de alimentos e bebidas com um tipo de embalagem flexível do tipo "stand up" inédita. "É uma oportunidade para as indústrias diferenciarem ainda mais suas marcas por meio de uma oferta inovadora, atendendo a novas demandas de clientes e consumidores", reforça Jeppsson.

As embalagens Ecolean têm um design inovador, que resulta em uma apresentação atraente nas prateleiras, maior facilidade de uso e manuseio. Elas são significativamente mais leves, representando cerca de metade do peso em comparação a muitos formatos tradicionais de embalagem e contêm até 35% de carbonato de cálcio em sua composição, características que resultam em baixo impacto ambiental durante todo o seu ciclo de vida. Além disso, não possuem alumínio em sua estrutura, permitindo aquecimento direto no micro-ondas.

O portfólio de soluções da Ecolean no Brasil será direcionado a empresas de bebidas e alimentos líquidos, como creme de leite, leite condensado, iogurtes, sucos, sopas e produtos para food service.. Experiências positivas com a expansão da Ecolean em economias emergentes, como China e Paquistão, revelam um cenário promissor para a expansão para outras regiões, como a América do Sul e, mais especificamente, o Brasil, que é o segundo maior mercado de embalagens assépticas no mundo, o quarto maior produtor de leite e possui uma população de mais de 200 milhões de pessoas. Atualmente, a Ecolean trabalha com 8 em cada 10 das maiores empresas laticínios da China, além de multinacionais líderes como Coca-Cola e Danone. E, recentemente, a Ecolean teve um lançamento se sucesso junto à Alpura no México.

Para mais informações sobre embalagens e máquinas de envase Ecolean, visite www.ecolean.com/pt

Sobre a Ecolean
A Ecolean desenvolve e fabrica sistemas de embalagem inovadores para a indústria de laticínios e alimentos líquidos. Moderna e leve, a embalagem da Ecolean reúne em uma mesma oferta a conveniência do consumidor e a preocupação ambiental. A Ecolean é uma empresa global com sede na Suécia. Fundada em 1996, possui atividades comerciais em mais de 30 países, sendo China, Paquistão e Rússia seus maiores mercados. A Ecolean possui 450 colaboradores.

segunda-feira, 21 de outubro de 2019

Tomou posse a nova Diretoria do Simperj para o período 2019 - 2022 na Casa Firjan

Na foto, Gladstone José dos Santos Jr. no momento da assinatura do termo de posse como novo presidente do Simperj para o triênio 2019-2022, tendo ao seu lado o Presidente da Firjan, Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira. (Foto: Guarim de Lorena Chapada)

O JORNAL DE PLÁSTICOS, através de seu diretor, Ângelo Roberto Sardinha Chagas, teve o prazer de estar presente ao evento que aconteceu na Casa Firjan, no bairro de Botafogo, RJ, no dia 09/10.

O acontecimento contou com a presença de grande público e de toda a nova diretoria do Simperj – Sindicato da Indústria de Material Plástico do Estado do Rio de Janeiro, encabeçada por seu novo presidente Gladstone José dos Santos Jr.

O evento teve início quando o mestre de cerimônias da Firjan chamou ao palco do auditório os seguintes nomes: Eduardo Eugênio Gouvêa Vieira, Presidente da Firjan – Federação das Indústrias do RJ; José Ricardo Roriz Coelho, Presidente da Abiplast — Associação Brasileira da Indústria do Plástico e Vice-Presidente da Fiesp – Federação das Indústrias de SP; e Gladstone José dos Santos Jr., novo Presidente do Simperj.

As personalidades acima citadas tomaram a palavra, cada um ressaltando pontos de grande interesse para a indústria de plásticos: Eduardo Eugênio Gouvêa Vieira, colocou em foco, dentre outros assuntos, a ”importância de se refletir acerca do futuro da indústria de material plástico em consonância com a reciclagem e os novos hábitos de consumo”; José Ricardo Roriz Coelho chamou a atenção por haver “forte correlação entre o PIB brasileiro e a indústria do plástico no Brasil” e que “somos um dos maiores empregadores do país”.
Por último, Gladstone José dos Santos Jr. começou agradecendo às presenças do Pres. da Firjan, Eduardo Eugênio Gouvêa Vieira e do Pres. da Abiplast, José Ricardo Roriz Coelho, como também ao comparecimento dos ex-presidentes do Simperj, Gilberto Jaramillo e de José da Rocha Pinto, e também, do ex-vice-presidente Marcelo Oazen. Especificamente, com relação ao ex-Presidente José da Rocha Pinto, foi prestada uma homenagem especial pelos 16 anos em que esteve à frente da entidade máxima dos plásticos do Estado do RJ. Seguem alguns dos principais pontos abordados pelo novo presidente do Simperj em seu pronunciamento:
“Temos três grandes desafios. O maior deles é mudar a imagem do plástico, com o apoio de importantes parceiros, como a Firjan. O antídoto para isso é, certamente, promover a reciclagem. Outro grande desafio é reverter o quadro de desindustrialização do estado. Somos o segundo mercado consumidor de plástico do Brasil, mas caímos para a sexta posição no ranking da indústria da transformação. Temos que trabalhar em conjunto com o governo para aumentarmos nossa competitividade e atrairmos mais empresas”. Além disso, o novo presidente falou sobre o desafio por sustentabilidade financeira do Sindicato.

A segunda parte do evento teve início quando o mestre de cerimônias da Firjan chamou ao palco, Paula Pariz Lorenzoni de Oliveira, Coordenadora de Projetos Setoriais da Abiplast, representando na ocasião a “Rede de Cooperação pelo Plástico”; Rafael Sette, Diretor Fundador do “Instituto Soul Ambiental” e Diretor do Simperj e, finalmente, Paulo Furio, Diretor do “Instituto de Tecnologia Ambiental Firjan-Sebrae”.
Após a explanação de cada uma dessas personalidades, foi aberto um debate com a participação do público presente, mediado pelo novo Presidente do Simperj, Gladstone José dos Santos Jr.

Na próxima edição do JORNAL DE PLÁSTICOS on-line publicaremos mais detalhes sobre este importante evento do setor plástico fluminense.


Fontes: Jornal de Plásticos e Simperj.

Nova era da produção de embalagens mira o resultado ótimo

Termo é empregado para designar o mínimo necessário para entregar todas as características que dão qualidade a um produto

São Paulo, outubro de 2019 - Entre as inovações que o mercado de embalagens trouxe estão as feitas com material 100% reciclável e completamente livres de parabenos e ftalatos; com redução de 70% do plástico em sua composição e ainda as bioembalagens, com matérias-primas renováveis e que podem ser descartadas em compostagens ou servir de ração animal, por exemplo.

Esses e outros exemplos demonstram o que a nova era da produção de embalagens busca: o chamado resultado ótimo. Conceito integrado a metodologia do design sistêmico --termo que designa uma visão mais holística da inovação -- seu objetivo é o de empregar o mínimo necessário na produção e mesmo assim garantir o padrão de qualidade do produto.

E a prova de que essa inovação não está necessariamente ligada a um custo maior ao consumidor foi dada pela Natura ao lançar a linha Sou, que utiliza 70% menos plástico do que uma embalagem convencional. Além de garantir uma redução de impacto em todo o ciclo de vida do invólucro, a embalagem permite usar todo o produto até a última gota e gera menor resíduo quando descartada. "O que o cliente viu foi um produto com valor menor por ter sido tirado tudo o que era desnecessário para manter a qualidade do produto", afirma o designer Barão Di Sarno, um dos maiores especialistas do setor e sócio da Questtonó, a consultoria de inovação e design que integrou a equipe das novas embalagens da Natura.

A Questtonó também foi a agência que participou do desenvolvimento das novas embalagens da linha Muita Fruta, da Fruttare (Kibon). Esta foi a primeira vez que a empresa usou o recurso de transparência, mantendo a mesma qualidade já conhecida pelos clientes da marca.

"Uma embalagem tem múltiplas funções. E em cada desafio que a gente recebe é preciso perguntar a função de cada item, se ele é necessário e se é possível suprir de outras maneiras. Precisamos entender se é esse dado da embalagem é só promocional, se pode ser entregue com menor impacto, quais são as características de conservação, se pode ter uma logística de distribuição diferente, se precisa de tanta embalagem para conservar etc", afirma Di Sarno.

Sem parabeno
Conservante amplamente empregado na indústria, o parabeno é utilizado nas embalagens para evitar o crescimento de fungos e bactérias. Os efeitos nocivos deste conservante têm sido alvo de discussões e estudos, chamando a atenção até de órgãos reguladores mundiais.

Neste ano, a Paris Elysees, marca internacional de cosméticos, lançou a linha de hidratantes Body Lotion. Os frascos são feitos com material 100% reciclável e totalmente livres de parabenos e ftalatos. "A empresa evita o uso de componentes que possam impactar negativamente e levar prejuízo à saúde de seus consumidores", conta o diretor da empresa no Brasil, Laurent Morcrette.

Pesquisa e desenvolvimento
Em alguns casos, a própria embalagem pode ser consumida. Já imaginou, por exemplo, colocar a embalagem no forno sem precisar descartá-la? Isso já é possível. Ao menos é o que aponta um projeto desenvolvido por pesquisadores da Embrapa Instrumentação. Eles desenvolveram películas de tomate para envolver a pizza que, ao ser aquecida, se incorpora ao alimento.

Pesquisadores do LEA (Laboratório de Engenharia de Alimentos) da Poli (Escola Politécnica) da USP já desenvolveram embalagens de origem vegetal com o objetivo de substituir o plástico. Uma delas é feita de amido de mandioca com adição de uma substância derivada de casca de uva. Ela pode indicar, por exemplo, se uma carne vermelha ou um peixe já estão em estado de deterioração e não podem mais ser consumidos. São as chamadas embalagens inteligentes, que podem ainda detectar oscilações de temperatura e se a fruta está madura para o consumo pela mudança de cor. Outra linha de pesquisa busca o desenvolvimento de embalagens ativas, capazes de interagir com o alimento para prolongar o seu prazo de validade.

Quem já saiu na frente e comercializa as inovações é a empresa Oka, de Botucatu (interior de São Paulo), que desenvolve bioembalagens há 15 anos. Entre os produtos que já desenvolveu está o recipiente para ovos totalmente compostáveis. A cinta da caixa é feita em papel semente, que pode ser plantada na própria embalagem dos ovos.

Essas e outras soluções que atendem com precisão às necessidades das indústrias de Alimentos, Bebidas e Embalagens no Brasil e na América Latina estarão na INTECHTRA, nova feira técnica promovida pela Messe München do Brasil, que acontecerá entre os dias 31 de março e 3 de abril de 2020 no Expo Center Norte, em São Paulo. O evento reunirá expositores nacionais e internacionais dos setores de tecnologias para envase e embalagem, processamento de alimentos e bebidas, automação, matérias-primas, ingredientes, componentes e soluções logísticas.

A Messe München do Brasil será apoiada pela bem-sucedida equipe drinktec, em Munique, e por uma forte rede de especialistas do setor na América Latina. Além disso, a INTECHTRA se beneficiará do conhecimento intersetorial da Messe München, que organiza feiras líderes também ou outros mercados, como analytica, AUTOMATICA e IFAT, entre muitas outras.

Com a INTECHTRA, a Messe München entregará, mais uma vez, uma fonte local para soluções personalizadas e uma plataforma de primeira linha para inovação.


Saiba mais sobre a INTECHTRA em intechtra.com.br

(JP)

quinta-feira, 10 de outubro de 2019

Painéis do Seminário Abiquim de Tecnologia e Inovação debaterão alternativas para aumentar a produção de forma sustentável

A quinta edição do “Seminário Abiquim de Tecnologia e Inovação” será realizada nos dias 30 e 31 de outubro, no Auditório do Instituto Senai de Inovação em Biossintéticos (SENAI CETIQT), localizado no Parque Tecnológico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), no Rio de Janeiro (RJ).

A programação do primeiro dia do Seminário terá o painel “Mobilidade e Eficiência Energética: Oportunidades e Desafios”, que discutirá como o setor químico pode contribuir para uma melhora da eficiência energética no transporte de carga. O painel terá a participação do gerente regional da Composite Materials da Solvay, Sergio Detoie; do gerente regional de Inovação e Transformação Digital da Maxion Structural Components, Marco Tulio Ricci; do gerente de engenharia de Produto e Inovação da Iveco, Alexandre Capelli; e da gerente de Desenvolvimento de Negócios da Braskem, Tatiana Emy Igawa. A moderação será feita pelo coordenador da Comissão Temática de Tecnologia da Abiquim e gerente de Tecnologia & Inovação da área de Especialidades Químicas da Braskem, Rafael Pellicciotta.

O segundo dia terá a realização de três painéis: “A Química do CO2”, “Intensificação de Processos” e “Economia Circular: Desafios e Oportunidades para o Setor Químico”.

O painel “A Química do CO2” debaterá as tecnologias que possibilitam a limitação das emissões de gás carbônico, incluindo discussões sobre conversão, captura e armazenamento de CO2. Ele tem confirmada a participação da gerente de Gás, Energia e Desenvolvimento Sustentável da Petrobras, Viviana Coelho; do diretor do Instituto de Química da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Claudio Mota; do professor do curso de Engenharia Química e coordenador do projeto de captura de CO2 da Faculdade SATC, Thiago Aquino; do gerente de Tecnologia e Inovação da BASF, Rony Sato; e do gerente de Relações Externas e Captura de Recursos da Solvay, Alessandro Rizzato. A moderação será feita pela pesquisadora do Laboratório de Catálise do Instituto Nacional de Tecnologia (INT) Lucia Appel.

A programação seguirá com o painel “Intensificação de Processos”, que debaterá como unidades de pequena escala e menor custo de produção podem reduzir os riscos financeiros e os impactos ambientais dos projetos. O painel terá a participação do diretor de Pesquisa do Laboratório de Engenharia de Processos Catalíticos, da França, e doutor em Química Organometálica pela Universidade de Estrasburgo, Claude De Bellefon; do gerente de Projetos da Ehrfeld Process Technology, Marc-Oliver Piepenbrock; e do engenheiro químico com MBA pela COPPEAD da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e sócio diretor do Grupo AS Resinas, Bernardo da Costa Monteiro Mello. A moderação será feita pelo coordenador de Engenharia de Processos do Instituto SENAI de Inovação em Biossintéticos (SENAI CETIQT), João Bruno Valentim Bastos.

O último painel será o “Economia Circular: Desafios e Oportunidades para o Setor Químico”, que debaterá modelos de processo produtivo sustentável, no qual o resíduo tem valor e pode ser transformado em novos produtos. O painel terá a participação do diretor-presidente da Fundação Espaço Eco, mantida pela BASF, Rodolfo Viana; da diretora de Reciclagem da Braskem, Fabiana Quiroga; da gerente de Sustentabilidade da Nestlé, Cristiani Vieira; e do fundador e CEO da Boomera, Guilherme Brammer.

A programação do Seminário também terá as palestras “Mobilidade Urbana: Oportunidades e Desafios para o Setor Químico – Visão Mundo”, que será feita pelo diretor da Boston Consulting Group, Regis Nieto, no primeiro dia do evento, e “Estratégias para Inovar Conectando Indústria com o Ecossistema de Universidades e Startups”, do professor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Rochel Lago; e da coordenadora do Centro de Escalonamento de Tecnologias da UFMG, Maria Paula Duarte, no dia 31 de outubro.

O “Seminário Abiquim de Tecnologia e Inovação 2019” tem o patrocínio das empresas Ambipar, Croda, Elekeiroz, Rhodia Solvay, Umicore e Unipar.


Seminário Abiquim de Tecnologia e Inovação

Data: 30 e 31 de outubro

Horário: 30 de outubro das 14 às 17 horas

31 de outubro das 9 às 17 horas

Local: Auditório do Senai Biossintéticos –

Parque Tecnológico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

Inscrições: www.abiquim.org.br


(JP)

Melhores práticas do ciclo de vida das embalagens são apresentadas no Fórum Embalagem e Sustentabilidade

Executivos de grandes empresas destacaram a importância da embalagem na conservação de produtos e mostraram como estão fazendo para reduzir o impacto ambiental relacionado ao descarte

São Paulo, outubro de 2019 – O uso de tecnologias de alta performance aliado a uma gestão efetiva nos processos de produção de embalagens estiveram entre os temas discutidos no segunda edição do Fórum Embalagem & Sustentabilidade, promovido pelo Instituto de Embalagens, que aconteceu em 1º de outubro, no Espaço Nobre da FIESP - Federação das Indústrias do Estado de São Paulo. Líderes de mercado apresentaram os mais relevantes cases brasileiros e internacionais, que são um exemplo de como a economia circular traz benefícios para todo o planeta.

Na abertura do evento, a Diretora do Instituto de Embalagens, Assunta Camilo, destacou a importância da embalagem para a sociedade. "A embalagem cumpre um importante papel no combate ao desperdício de alimentos e na segurança alimentar, ou seja, ela tem um impacto social ao melhorar a qualidade de vida das pessoas", destaca. Ela oferece outros inúmeros benefícios aos consumidores, como a integridade dos produtos e o combate à falsificação, maior shelf life dos alimentos, evita vazamentos e contaminações do meio ambiente. O que falta à população é conhecimento sobre a sua importância. Há tecnologias e novos materiais disponíveis no mercado para desenvolver embalagens mais amigas do meio ambiente. O que falta é investir em educação ambiental. É através dela que podemos promover um mundo melhor", salienta Assunta.

Destaque do evento, a Bunge apresentou a garrafa de óleo mais leve do mercado. Heitor Cauneto, head em excelência de manufatura para América do Sul da empresa, explicou que o projeto teve por objetivo diminuir o impacto das atividades da empresa no meio ambiente, além de conseguir ganho de eficiência operacional e redução de custos logísticos. "A cadeia de produção da garrafa era verticalizada. Nós deixamos de comprar a resina para adquirir apenas a pré-forma. Conseguimos, em parceria com nossos fornecedores, uma redução de 18 g para 14 g da garrafa de óleo de soja, um número significativo se pensarmos no volume da Bunge. Com isso, melhoramos a sustentabilidade ambiental, pois alcançamos redução no consumo de energia elétrica, redução de uso de matéria-prima para produção da garrafa PET e das perdas no processo, enquanto tivemos aumento de produtividade e ganhos logísticos", explica o executivo.

A gerente de Sustentabilidade da Heineken, Ornella Vilardo, disse que o tema é uma prioridade de negócio da companhia. "Avaliamos de perto a nossa pegada de carbono em todas as etapas da cadeia, e a embalagem tem um papel relevante nesse contexto. Por isso, colocamos energia nisso. Em nossa abordagem, avaliamos os 6Rs, que abrangem desde iniciativas mais imediatas como a redução de materiais, até soluções mais complexas que envolvem diversos atores do setor, inclusive em conjunto com nossos concorrentes", explica.

A empresa tem programas de logística reversa em todo o Brasil, colocando os consumidores no centro das discussões e práticas. No Rock in Rio deste ano, a Heineken, maior patrocinadora do festival, produziu 2,5 milhões de copos e buscou soluções para dar a correta destinação a todos eles. Em uma ação conjunta, a Central de Catadores do Rio de Janeiro, também parceira do evento, fez a coleta, a Braskem comprou e transformou esses resíduos e a Natura utilizou 670 mil tampas na deo colônia Humor. Isso evitou a emissão de 15 toneladas de gás carbônico.

Na opinião de Estevão Braga, Diretor de Sustentabilidade da Ball Beverage South America, é necessário migrarmos de uma economia linear para uma economia circular. De acordo com pesquisa produzida pela Edelman Global com mais de dez mil consumidores ao redor do mundo, 80% esperam que as marcas sejam sustentáveis.

"Vemos no segmento de alumínio um crescimento muito grande, porque é um material com alta taxa de reciclabilidade e alto valor econômico. Há um incentivo natural para a reciclagem. Enquanto alguns resíduos valem U$ 10 ou U$ 50 a tonelada, uma tonelada reciclada de alumínio vale U$$ 1.300. Há uma economia circular de lata para lata e para outros produtos de alto valor agregado – o chamado upcycling. Precisamos experimentar, prototipar e agir em conjunto para encontrar saídas similares para todas as embalagens", afirma.

Três cases regionais foram apresentados pela Owens Illinois (O-I), líder global na fabricação de embalagens de vidro. No primeiro a empresa compartilhou o resultado da parceria em Brasília com a Green Ambiental, que implantou 14 novos coletores seletivos abertos ao público no Distrito Federal. "O vidro era considerado rejeito no DF. Os equipamentos foram projetados especialmente para o vidro, material 100% natural e reciclável, mas que não era recolhido pela coleta seletiva da região, e com isso as embalagens acabavam em aterros junto ao lixo orgânico", explica Lúcia Moreira, coordenadora de sustentabilidade. Já na Paraíba a Owens atua em parceria com a RCTEC Soluções Ambientais em um projeto que coleta vidros na Orla da capital. A ação busca mostrar alternativas para a destinação dos vidros gerados nos bares e restaurantes de João Pessoa, fomentando a reciclagem e despertando no cidadão comum maior consciência quanto à responsabilidade de todos para a preservação ambiental.

Há também a mais recente ação de conscientização promovida pela companhia: a iniciativa "Planeta + Limpo, Mais puro, Mais confiável" realizada na Praia do Arpoador, no Rio de Janeiro, que contou com voluntários – entre colaboradores da companhia e banhistas – que recolheram mais de 170 kg de resíduos da praia.

Na avaliação de José Bosco Silveira Jr., presidente da Terphane, líder em filmes PET (poliéster) na América Latina e um importante player mundial, é necessário ampliar o discurso sobre sustentabilidade. "O plástico está em evidência de uma forma que não condiz com a realidade; a questão dos plásticos vai muito além do que a mídia tem divulgado e do que a sociedade tem imaginado. Temos que ter uma visão consciente de todo o processo e pensar juntos como 'sustentabilizar' a embalagem. A abordagem sobre o assunto deve ser ampla e cada grama de material reduzido faz uma grande diferença. Não existe embalagem melhor ou pior, o que existe é a melhor adequação dentro de um mecanismo cada vez mais eficiente e sustentável." Entre as iniciativas da Terphane neste sentido, o executivo destacou a linha Ecophane® de filmes PET sustentáveis com dois produtos: um filme produzido com pelo menos 30% de garrafas PET recicladas pós-consumo e um filme bPET, com tecnologia de biodegradação para aterros sanitários.

Startups na gestão de cooperativas
Tamires Silvestre, gerente de sustentabilidade para o negócio de embalagens e plásticos de especialidades para Brasil da Dow, também entende que o plástico e outros materiais são valiosos, portanto, "temos o desafio gigante de incluí-los na economia circular. A embalagem é um elo importante na vida das pessoas", lembra. Um exemplo é o projeto da embalagem de arroz desenvolvida pela empresa, que é mais resistente à queda, utiliza filme leve de marcações e maior eficiência de recursos e produtividade. O trabalho junto a cooperativas também tem recebido a atenção da companhia, para melhorar o processo produtivo de separação e coleta de lixo. "Temos projeto na Colômbia com uma startup, no qual transformamos resíduo plástico de difícil reciclagem em construção de salas de aulas verdes".

A história de Roger Koeppl, diretor-presidente, da YouGreen, chamou a atenção de todos os participantes do Fórum. Ele começou como office-boy, formou-se em Processos de Produção e atuou em várias empresas e setores. Uma experiência como voluntário, somado a uma nova legislação o estimulou a criar a YouGreen com novo modelo de gestão, que aplica sistemas e processos da engenharia no setor de resíduos. "Hoje, estamos num galpão da Lapa, em São Paulo, e os resultados do negócio são bastante positivos, por meio da gestão integrada de resíduos, conseguimos reduzir, em média, 20% o custo operacional e aumentar em até 500% a taxa de reciclagem. Além disso, melhoramos a renda do cooperado, que pode ganhar entre R$ 1.700 e R$ 1.900 por mês", comemora o empreendedor.
Há pouco mais de um ano no país, a Indorama tem uma atuação global em 31 países. "Na área de plásticos, de cada quatro garrafas produzidas no mundo, uma é feita com o nosso PET. E no Brasil, 55% do PET vendido é reciclável", afirma Theresa Moraes, diretora comercial da empresa, que tem destinado U$ 1,5 bilhão a projetos de reciclagem no mundo até 2023. "Também estamos olhando para o trabalho dos catadores e recicladores".

Embalagens criativas e recicláveis
No ramo de produtos home care, a YVY tem provado que é possível ter embalagens disruptivas e sustentáveis. As embalagens normalmente utilizadas por produtos de limpeza carregam cerca de 90% de água em seu conteúdo. Isso significa que uma enorme quantidade de plástico de uso único se faz necessária para o transporte desse tipo de produto. As embalagens são normalmente volumosas e pesadas por conta da quantidade de água que carregam e, após serem utilizadas precisam ser destinadas corretamente. De acordo com Marcelo Ebert Ribeiro, co-fundador da empresa, todos esses problemas foram resolvidos pela YVY, com a utilização de cápsulas de produtos concentrados e borrifadores permanentes, projetados com design moderno e atrativo. A logística reversa das cápsulas também está inserida em todo o processo.

A atenção aos novos hábitos de consumo também está no radar da Mondelez. "A expectativa dos consumidores são altas e continuam crescendo, onde os Millennials são particularmente sensíveis à sustentabilidade. Por isso, nossos compromissos são reduzir o consumo e embalagens, ter todas nossas embalagens de papel de fontes sustentáveis, tornar das nossas embalagens recicláveis até 2025, fornecer informações de reciclagem aos consumidores e apoiar todo a cadeia de reciclagem para impulsionar o desenvolvimento de materiais e infraestrutura para a economia circular", disse Felipe Simone, responsável por embalagens flexíveis da empresa.

Os exemplos compartilhados por Simone ilustram este compromisso, onde as embalagens foram pensadas para trazer menor impacto ambiental, propiciar funcionalidades adicionais de proteção, aumento de vida útil dos produtos, abertura fácil, refechamento, entre outros.

Pensando no longo prazo, a Klabin, maior produtora e exportadora de papéis do Brasil, está formatando uma agenda sustentável até 2030, que envolverá todos os níveis da companhia. "Nosso negócio é produzir papel para embalagem e, por isso, temos que desenvolver mecanismos de manejo sustentável das nossas florestas e processos industriais com menor impacto ambiental. Hoje, temos 216 mil hectares de matas nativas preservadas e 239 mil hectares de florestas plantadas", afirma Júlio Nogueira, gerente de Sustentabilidade e Meio Ambiente da empresa. Durante sua apresentação, o executivo enumerou vários projetos que estão sendo colocados em prática, como por exemplo, a nova plataforma Ecovadis para avaliação de fornecedores; redução de 61% de emissão específica de CO2 equivalente (2003 a 2018) com a troca de combustíveis fósseis nas caldeiras das fábricas por biomassa; e o programa de certificação de pequenos produtores de madeira.

Lançamento livro Embalagens Plásticas
Após a apresentação dos cases, os participantes acompanharam o lançamento do 18º livro "Embalagens Plásticas", mais um título do Instituto. Organizado pelo Instituto de Embalagens, com a colaboração de 19 autores, a obra discute o papel do plástico na sociedade e como descartá-lo corretamente. Devido à sua importância, ele também está sendo lançado em Düsseldorf, na Alemanha, durante a K-2019, maior feira do setor de plásticos e de borracha do mundo que acontece de 16 a 23 de outubro.

Sobre o Instituto de Embalagens
Criado em 2005, o Instituto de Embalagens tem como foco o ensino e pesquisa sobre o tema por meio de promoção de cursos, eventos, workshops e treinamentos. Em seus quase 15 anos de atuação, o instituto já ofereceu mais de 120 eventos, 80 cursos e onde já se passaram mais de 10 mil profissionais. Entre outras atividades, o Instituto organiza o Packaging on the Road, treinamento em embalagem para capacitação de profissionais, que já percorreu mais de 20 cidades; e projetos customizados de conhecimentos técnicos com os Cursos in Company. Destaque também para os conteúdos editoriais. Em 2014, lançou o primeiro livro em inglês, Better Packaging Better World, distribuído em vários países. Em 2016, foi a vez da coleção de títulos bilíngues (português-inglês) Better Packaging Better World, que já conta com 8 livros.Mais informações: www.institutodeembalagens.com.br

(JP)

terça-feira, 17 de setembro de 2019

Dilutec aposta em aquecimento da demanda de gelcoat para piscina

Produto protege e dá acabamento às peças de compósitos

Piscina de compósitos

Concluído o período de manutenção de moldes, boa parte do setor brasileiro de compósitos volta-se agora ao início da temporada de fabricação de piscinas. A Dilutec, referência em gelcoats para esse tipo de aplicação, acredita que a demanda este ano deve superar a registrada no ano passado.
“Sentimos mais confiança nos transformadores de piscinas. Ainda que a economia não esteja aquecida como esperávamos, há um certo otimismo no ar, principalmente com a redução da taxa de juros”, afirma Marcos Pannellini, gerente comercial da Dilutec.

Na planta que opera em Senador Canedo (GO), a Dilutec fabrica três tipos de produtos para piscinas: o gelcoat Colorgel® ISO/NPG azul e branco – outras cores podem ser formuladas sob encomenda –, o Colorgel® éster-vinílico, para barreira química, e o Colorpatch®, um aditivo destinado ao retoque, recuperação e repintura de piscinas – também é usado na conversão de piscinas de azulejo em compósitos.

Mês passado, a empresa ainda lançou um produto destinado ao assentamento de pastilhas em piscinas de compósitos. Denominada Massa Espatular, a novidade garante excelente índice de aderência ao substrato e mais resistência à osmose do que a resina de poliuretano ou a cola plástica normalmente empregadas nesse tipo de aplicação.
“O mercado de piscinas é estratégico para a Dilutec, por isso estamos desde o início do ano nos preparando para este momento”, observa Pannellini.

Híbrido de resinas e pigmentos, os gelcoats protegem e dão acabamento às peças de compósitos.
Sobre a Dilutec
Fundada em 1995, a Dilutec fabrica gelcoat em Senador Canedo (GO) e thinner em Piracicaba (SP). Também atua no ramo de distribuição de produtos para a moldagem de materiais compósitos. Para mais informações, acesse www.dilutec.com.br
 

(JP)

Abiquim: Déficit em produtos químicos cresce 10,2% até agosto e deverá somar mais de US$ 32 bi em 2019

Alta cambial e economia ainda frágil não inibem importações de US$ 8,8 bi, em julho e agosto, bimestre com mais importações desde 2014

São Paulo, 16/09/2019 – Apesar do cenário econômico ainda estável, marcado pela recente forte alta cambial, e em meio à guerra comercial entre Estados Unidos e China, que poderá colocar a economia mundial em um cenário de estagnação, as importações de produtos químicos até o final do ano deverão ser recorde e superiores a US$ 32 bilhões.

No acumulado do ano, as importações brasileiras de produtos químicos somaram US$ 29,2 bilhões, elevação de 5,7% frente ao mesmo período de 2018. As exportações, por sua vez, alcançaram US$ 8,5 bilhões, redução de 3,7% na comparação com o valor registrado entre janeiro e agosto de 2018. O déficit na balança comercial de produtos químicos, até agosto, chegou a US$ 20,7 bilhões, considerável aumento de 10,2% em relação ao igual período do ano passado.
“Seguidamente estamos sinalizando para a intensificação do déficit. Em julho e agosto, as importações de produtos químicos foram respectivamente de US$ 4,5 bilhões e de US$ 4,3 bilhões, fazendo do bimestre o mais intenso em aquisições do exterior desde igual período em 2014, anterior à grave crise econômica vivenciada pelo Brasil, sobretudo em 2015 e 2016. Nos últimos 12 meses, de setembro de 2018 a agosto deste ano, o déficit comercial atingiu a marca de US$ 31,5 bilhões”, explica a diretora de Assuntos de Comércio Exterior da Associação Brasileira da Indústria Química – Abiquim, Denise Naranjo.

De janeiro a agosto, o volume de importações foi de 29,8 milhões de toneladas, elevação de 11,3%, em relação ao mesmo período do ano passado. Esse crescimento deve-se à aceleração das aquisições de fertilizantes, fato coerente com as projeções da Companhia Nacional de Abastecimento – CONAB, que em seu 12º levantamento da safra brasileira de grãos 2018/19, apontou para uma colheita recorde de grãos na safra atual, da ordem de 242,1 milhões de toneladas, além da intensificação das compras em vários outros grupos de produtos.

Em termos de volume, em agosto, as movimentações foram de 4,8 milhões de toneladas importadas, elevação de 7,2% em relação às 4,5 milhões de toneladas em julho, performando um desempenho bimestral fortemente impactado pelas elevadas compras de fertilizantes e seus intermediários, com compras do exterior de praticamente 5,6 milhões de toneladas (2/3 do total da somatória dos dois meses).

“Estamos acompanhando atentamente os fluxos comerciais e advogamos firmemente pelo funcionamento eficiente do sistema brasileiro de defesa comercial, ferramenta indispensável para a entrega pelo Governo de um ambiente leal e isonômico de competição, garantindo a inserção internacional responsável da economia brasileira, especialmente em um momento em que o excedente disponível no mercado internacional com a intensificação da guerra comercial entre as maiores economias representa uma ameaça real à produção nacional e à atração de novos investimentos para o Brasil”, destaca a diretora de Assuntos de Comércio Exterior da Abiquim, Denise Naranjo.
Abiquim – Associação Brasileira da Indústria Química (www.abiquim.org.bré uma entidade sem fins lucrativos fundada em 16 de junho de 1964, que congrega indústrias químicas de grande, médio e pequeno portes, bem como prestadores de serviços ao setor químico nas áreas de logística, transporte, gerenciamento de resíduos e atendimento a emergências. A associação realiza o acompanhamento estatístico do setor, promove estudos específicos sobre as atividades e produtos da indústria química, acompanha as mudanças na legislação e assessora as empresas associadas em assuntos econômicos, técnicos e de comércio exterior. A entidade ainda representa o setor nas negociações de acordos internacionais relacionados a produtos químicos.

(JP)

sexta-feira, 13 de setembro de 2019

Projeto Plástico do Bem já encaminha mais de 40 toneladas de plásticos para reciclagem

Escolas municipais de Caxias do Sul e Farroupilha já arrecadaram cerca de R$ 40 mil com iniciativa do Simplás. Em Flores da Cunha, processo de coleta começa nos próximos dias

Já passa de 40 toneladas o volume de material encaminhado para a reciclagem pelo projeto Plástico do Bem. Em contrapartida, as mais de 80 escolas municipais de educação fundamental participantes da iniciativa implementada pelo Sindicato das Indústrias de Material Plástico do Nordeste Gaúcho (Simplás) em Farroupilha e Caxias do Sul (RS) já arrecadaram cerca de R$ 40 mil. Cada instituição é livre para utilizar sua parcela dos recursos da maneira que considerar mais adequada. Nos próximos dias, começa o processo de coleta e pagamento às escolas municipais de Flores da Cunha (RS) pela empresa recicladora parceira Reciclados Em Cristo.

Desde o início da ação, em abril de 2018, em Farroupilha, até a última semana de agosto, quando se incluiu o quinto e último núcleo de escolas de Caxias do Sul, e o início de setembro, com a finalização do processo em Flores da Cunha, mais de 35 mil estudantes e 3,6 mil professores das redes públicas municipais já foram capacitados para a separação, limpeza e destinação correta de materiais plásticos pós-consumo. A operação é realizada por meio de uma parceria pedagógica com o instituto sócio-ambiental Plastivida e o Instituto do PVC.

“Evidentemente, a renda adicional obtida com a destinação do material para a reciclagem faz muita diferença para cada uma das escolas e é por isso que todas estão tão empenhadas em melhorar cada vez mais o seu desempenho de arrecadação. É um acréscimo importante no orçamento. Mas, para a sociedade como um todo, o principal é a formação e consolidação desta nova geração de cidadãos mais conscientes e responsáveis com aquilo que é produzido e consumido por todos. Este é o benefício coletivo que será percebido realmente no futuro”, assinala a gerente executiva do Simplás, Daniela Camargo.

Outro aspecto importante é que o Plástico do Bem funciona em regime contínuo. Ou seja, após a implementação pelo Simplás, a iniciativa segue em atividade pelo tempo que a escola desejar permanecer engajada – e com total autonomia de trabalho e gestão dos recursos.

Como funciona o projeto Plástico do Bem - em 7 passos
1. o Simplás, em parceria com o Instituto Plastivida e o Instituto Brasileiro do PVC, oferece capacitação e material didático para professores e orientadores das escolas dos municípios participantes do projeto

2. os professores e orientadores capacitados pelo Simplás, em parceria com o instituto sócio-ambiental Plastivida e o Instituto Brasileiro do PVC, trabalham noções de reciclagem e sustentabilidade com suas turmas, ensinando formas de descarte correto, separação e limpeza dos materiais plásticos

3. em suas residências, os estudantes ou demais participantes do projeto coletam, separam e limpam o material plástico que poderá ser reaproveitado e o levam de volta às respectivas escolas

4. nas escolas, o material trazido pelos estudantes é armazenado em recipientes de grande porte (os big bags), também fornecidos pelo Simplás. Quando o big bag estiver cheio, a instituição aciona a empresa recicladora parceira Reciclados em Cristo para fazer a coleta do material

5. a empresa recicladora parceira Reciclados em Cristo vai até cada escola participante, mediante agendamento, recolhe o material, faz a pesagem e substitui os big bags cheios por outros vazios

6. o peso do material recolhido determina o valor pago a escola pela empresa recicladora. É importante que o material esteja separado e limpo corretamente, de acordo com as orientações transmitidas anteriormente, na fase de capacitação

7. cada escola participante do projeto Plástico do Bem poderá utilizar como quiser os recursos obtidos com a venda do material para reciclagem

Que tipos de plásticos limpos podem ser encaminhados ao projeto Plástico do Bem?
  • garrafas PET de qualquer tamanho
  • embalagens rígidas, como as de xampu, cosméticos, detergentes e produtos de limpeza
  • potes e tampas diversos, como os de produtos alimentícios
Após capacitação de estudantes e professores, projeto Plástico do Bem funciona por tempo indeterminado (Foto:Arquivo Simplás)


(JP)

quinta-feira, 12 de setembro de 2019

Nova Geração de máquinas é destaque da Romi na 12ª Intermach

Modernidade e produtividade são os principais focos dos novos modelos


Santa Bárbara d’Oeste, setembro de 2019 – A Romi, líder na indústria brasileira de máquinas e equipamentos industriais, estará presente na feira Intermach 2019, em Joinville/SC. O evento, que acontece entre os dias 17 e 20 de setembro, é o principal do setor metalmecânico na região Sul do Brasil, tendo em sua programação feira, congresso, workshops e rodada de negócios.

Romi GL 300M

Com um estande de 108 m², a Romi levará seu novo Centro de Torneamento, ROMI GL 300M (Nova Geração), equipamento projetado para operar em ambientes de média e alta produção, com potência e torque elevado. A nova linha conta com o sistema de compensação térmica, possibilitando obter resultados dimensionais estáveis mesmo com oscilações de temperatura em longos períodos de trabalho, com velocidade de avanço de 30m/min nos eixos X e Z. Seu principal diferencial é o cabeçote principal com motor tipo built-in, um sistema compacto quando comparado aos convencionais, que garante excelente nível de potência, alto torque em baixas rotações, estabilidade e baixa inércia.

Romi D 800

Outra novidade que estará no estande será o Centro de Usinagem ROMI D 800, também da Nova Geração, equipamento extremamente versátil e que conta com maior área de trabalho, além de garantir precisão, alto desempenho e produtividade. Os modelos destacam-se pela ótima estabilidade térmica e geométrica, alta capacidade de absorção dos esforços de usinagem garantindo grande capacidade de remoção de cavacos e consequente redução dos tempos de usinagem. São equipados com Cabeçote Direct Drive (motor acoplado diretamente ao cartucho), com versões de 10.000 ou 15.000 rpm.

Os dois modelos são equipados com o moderno CNC Fanuc, com tela touch screen e acesso as principais funções em apenas dois toques, além de ter a disposição um sistema integrado às áreas de planejamento, usinagem, melhorias e utilitários diretamente na tela principal, possui também interface Ethernet e porta USB, além de drive para cartão Compact Flash.

Romi EN 220

Já em sua linha de máquinas para plástico, a empresa exibirá a Injetora ROMI EN 220, equipada com o moderno sistema “Stop and Go” que proporciona maior velocidade, alta precisão e baixo consumo de energia. As injetoras ROMI EN atendem desde aplicações limpas, como embalagens para alimentos e indústria médico-farmacêutica, até aplicações técnicas, como as do segmento automotivo. Sua tecnologia permite maiores volumes de injeção, simultaneidade de movimentos no fechamento, maior ganho de velocidade e mínimo nível de ruído.

“Cada dia mais, estamos focados em oferecer soluções alinhadas a Indústria 4.0 e a renovação do parque fabril e nesta edição apresentamos nossas principais linhas, tanto no segmento de máquinas-ferramenta quanto máquinas para plástico. Nosso objetivo é agregar valor ao negócio de nossos clientes, por meio da nova geração de nossas máquinas, priorizando sempre a qualidade e eficiência.”, ressalta o Diretor-Presidente da companhia, Luiz Cassiano Rando Rosolen, que observa no evento uma importante vitrine de negócios e a oportunidade de apresentar oficialmente sua Nova Geração para a Região Sul, importante polo industrial do país.

Para visitar o evento, é possível fazer o credenciamento gratuito no site do evento, além de conferir todas as informações de hospedagens, workshops, seminários e muito mais!

Sobre a Romi - A Indústrias Romi S.A. (B³: ROMI3), fundada em 1930, é líder na indústria brasileira de máquinas e equipamentos industriais e está listada no “Novo Mercado”, que é reservado para as empresas com o maior nível de governança corporativa da Bovespa. A Companhia fabrica máquinas-ferramenta, com foco em tornos, tornos CNC, centros de torneamento e centros de usinagem; máquinas injetoras e sopradoras para termoplásticos; e peças fundidas em ferro cinzento e nodular, que podem ser fornecidas brutas ou usinadas. Seus produtos e serviços são comercializados mundialmente e utilizados por uma grande variedade de indústrias, tais como automotiva, de bens de consumo, máquinas em geral, equipamentos industriais e agrícolas.

(JP)