quarta-feira, 31 de julho de 2013

Publicações especializadas do setor plástico participaram da "K 2013 Preview"

Na foto, durante o jantar no Restaurante Brahaus, no dia 02/07, veem-se da esquerda para a direita: Mallin Folkesson, da publicação sueca Plast Forum; José Simantob Netto, do JORNAL DE PLÁSTICOS e Carlos da Silva Campos, da publicação portuguesa Reviplast. (Foto de Constanze Tillmann - Messe Düsseldorf)

Como acontece, habitualmente, próximo à realização de feiras "K", a empresa organizadora, Messe Düsseldorf, promove uma viagem prévia de jornalistas a Düsseldorf, Alemanha. Dessa vez, a "K 2013 Preview" aconteceu entre os dias 01 e 03/07/2013.
Cerca de 80 profissionais da imprensa mundial especializada no setores industriais de plástico e borracha, oriundos de mais de trinta países, receberam informações atualizadas sobre como estão os preparativos para o evento. Os organizadores da K 2013 apresentaram, também, informações sobre as recentes tendências globais dos mercados do plástico e borracha. Além disso, treze renomadas empresas, forneceram uma prévia das novidades que estarão expondo em outubro em Düsseldorf.
Aproveitando a ocasião, o JORNAL DE PLÁSTICOS gostaría de parabenizar a Messe Düsseldorf pela impecável organização da "K 2013 Preview" e agradecer pelo tratamento dispensado ao nosso representante José Simantob Netto.

Brevemente, mais "posts" com informações e pronunciamentos proferidos nessa ocasião.

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Indústrias Romi registra melhor resultado trimestral desde o fim de 2011 e alcança R$ 11,7 milhões de EBITDA das Operações Continuadas

Pelo quarto trimestre consecutivo, o EBITDA da companhia foi positivo, reflexo da busca contínua de eficiência operacional e reajuste gradual dos preços

A Indústrias Romi S.A., empresa líder brasileira na fabricação de máquinas-ferramenta e máquinas para processamento de plásticos e importante produtor de peças fundidas e usinadas, atingiu R$ 151,4 milhões no trimestre e R$ 291,7 milhões no semestre em valor de receita operacional líquida das Operações Continuadas. Isso representa aumento de 45,2% e 17,4% em comparação com os mesmos períodos de 2012.
Em Máquinas-Ferramenta, a receita operacional líquida atingiu R$ 99,4 milhões no 2T13, dos quais R$ 18 milhões se referem à consolidação da receita operacional líquida da B+W. Esse montante consolidado representou aumento de 35,7% se comparado com o mesmo período no ano anterior e de 0,6% ao 1T13. Já no semestre, a receita operacional líquida dessa unidade foi de R$ 198,3 milhões, o que representa crescimento de 11,2% em relação ao mesmo período de 2012.
No segundo trimestre de 2013, o faturamento líquido da Unidade de Negócios de Máquinas para Plásticos totalizou R$ 23,3 milhões, representando aumento de 84,7%, em relação ao 2T12 e de 33,6% quando comparado ao trimestre imediatamente anterior.
As vendas físicas da unidade de fundidos e usinados somaram 4.436 toneladas no 2T13, um aumento de 43,5% sobre o 2T12 (3.092 toneladas). Nesse período, a Receita Operacional Líquida da unidade foi de R$ 52,7 milhões, o que representa aumento de 32,7% em relação ao mesmo período em 2012. Foram vendidas 8.034 toneladas de produtos fundidos e usinados no período, 21,6% a mais que o obtido nos mesmos meses de 2012.
"Alcançamos no mercado interno crescimento de 30,9% em nossa receita líquida, se comparada ao primeiro semestre de 2012. Esse fato mostra o fortalecimento dos produtos Romi como um todo e nos deixa ainda mais confiantes para enfrentar os desafios dos próximos trimestres”, afirma Livaldo Aguiar dos Santos, diretor presidente da Romi.
A carteira de pedidos da companhia, em junho, apresentou-se 35% superior quando comparada ao primeiro trimestre de 2013, alcançando, assim, a marca de R$ 330,1 milhões no 2T13. Um dos fatores que auxiliaram a carteira nesse período foi a realização de duas grandes feiras do setor em São Paulo, a Feiplastic e a Feimafe. O lucro líquido das Operações Continuadas da Romi foi de R$ 5,1 milhões no segundo trimestre de 2013.

ExpoSucata e ExpoLixo estão em sintonia com as necessidades da Política Nacional de Resíduos Sólidos

Com prazo de implantação até 2014, mais da metade das cidades brasileiras ainda tem descarte inadequado. Para especialista, empresas estão prontas para trabalhar.

A Política Nacional de Resíduos Sólidos já ajudou a aquecer a discussão sobre o descarte correto de lixo e reciclagem de materiais em todo o território nacional e registra avanços, ainda que seu cumprimento pleno pareça distante. Por isso, é necessário ao setor novas soluções e aprimoramentos para a indústria de reciclagem e de materiais descartados – um mercado de R$ 35 bilhões, e ainda pouco explorado. É com base nessas necessidades, que se mostram cada vez mais urgentes, que acontece de 8 a 10 de outubro de 2013 a 8ª Exposucata - Feira e Congresso Internacional de Negócios da Indústria de Reciclagem e a 2ª ExpoLixo – Feira e Congresso Internacional de Negócios do Mercado de Limpeza Pública, Resíduos Urbanos e Industriais.

Para Adriano Assi, especialista do setor e diretor das feiras, “as empresas querem trabalhar, e o Ministério Público está se posicionando - a incineração é a última alternativa. Os principais fabricantes trarão novidades em equipamentos e produtos inovadores. Uma das tendências é a mecanização, o Brasil tem escassez de mão de obra, e o movimento apontado é a qualificação profissional e o uso de máquinas mais avançadas para executar a limpeza de ruas e bueiros, por exemplo”.

Sociedade e autoridades civis também se articulam. Em seu site, o Ministério do Meio Ambiente relata que conferências municipais e regionais têm sido organizadas. Até 15 de julho deste ano, das 668 conferências agendadas pelo ministério, 402 já foram realizadas: 275 foram conferências municipais, 67 regionais, que englobam mais de um município, e 60 livres, que são as conferências convocadas por qualquer cidadão. Até 2014 mais de 2.906 lixões (segundo o IPEA) precisam ser fechados e substituídos por aterros sanitários adequados para a disposição de resíduos. Dos 5.564 municípios brasileiros, somente 766 fazem coleta seletiva do lixo. Em 27,7% dos municípios o lixo vai para aterros sanitários e em 22,5% para os aterros controlados, de acordo com o IBGE. Adaptar-se ao plano é importante para os municípios que desejam ter acesso a recursos federais para investimentos nas áreas de meio ambiente e tratamento de resíduos sólidos.

Segundo o site do governo federal, cada brasileiro produz 1,1 quilo de lixo em média por dia. No Brasil todo, são coletadas diariamente 188,8 toneladas de resíduos sólidos. Anualmente, são movimentados 105 milhões de toneladas de materiais, sendo reciclados mais de 23 milhões de toneladas dos mais diversos materiais: metais, papéis, plásticos, eletrônicos, madeira, borrachas, entre outros. Porém, é preciso investimento em inovação para que a coleta e reciclagem caminhem em direção à PNRS.

Juntas, a ExpoSucata e a ExpoLixo representam o maior evento de resíduos sólidos na América Latina, e oferecem aos visitantes um complexo de 15 mil m², formado por mais três feiras: MercoApara (setor de papel), Reciclaplast (setor de plástico) e a partir dessa edição a RCDExpo, para o setor de reciclagem de resíduos de construção e demolição.

O que é a PNRS?

Regulamentada e estabelecida em dezembro de 2010, a Política Nacional de Resíduos Sólidos aborda, entre outros pontos, o “lançamento in natura a céu aberto, excetuados os resíduos de mineração”. Tal medida, junto do artigo 54, que dá conta da disposição final adequada dos rejeitos até quatro anos a partir da lei, estabelece o final dos lixões a céu aberto até 2014. A PNRS também apresenta planos de resíduos sólidos em municípios, além de estabelecer a prática da logística reversa, que determinará de quem é a responsabilidade de produtos e embalagens.  Dos materiais que vão para aterros e lixões, aproximadamente 40% são resíduos de RCD.