quarta-feira, 18 de julho de 2012

Planejamento Estratégico: Indispensável no Mercado Globalizado - FAQ

Por que o Planejamento Estratégico é importante para as empresas?

  • Sem Planejamento Estratégico qualquer caminho leva a empresa a qualquer lugar, com qualquer resultado;
  •  Com Planejamento Estratégico, a empresa estabelece aonde quer chegar, quais os caminhos para chegar lá, quais os recursos necessários e com que resultados espera chegar lá.

Considerando que o papel aceita qualquer plano que esteja no mundo ideal, o que fazer para  coloca-lo no mundo real?

  • Logo em seguida ao Planejamento Estratégico, traçando um efetivo Plano de Ação, a empresa  começa a retirar o planejamento estratégico do papel com o apoio de toda a organização “remando no mesmo sentido”.        
  • O Plano de Ação determina o que fazer, quando fazer, quem vai fazer (isoladamente ou de forma compartilhada com colega) e quanto isto vai custar    

Como otimizar os resultados do Planejamento Estratégico?


Para otimizar os resultados do Planejamento Estratégico existe uma fórmula conhecida como ciclo PDAC:
  • Plano de ação, estabelecido conforme acima descrito;
  • Desenvolvimento, na prática dos itens do Plano de Ação;
  • Acompanhamento,   da aplicação e dos resultados de cada item do Plano de Ação;
  • Correção do curso de ação, caso necessário.

Porque é particularmente importante para o setor dos Plásticos?

  • Isso foi constatado em contato com algumas empresas gestoras de Venture Capital  ou Private Equity, ligadas à ABVCAP – Associação Brasileira de Venture Capital e Private Equity, onde  o Setor de Plástico não é o prioritário para investimentos, devido a fatores como risco e pouca rentabilidade constatada  para o investidor.
  • Obviamente, existem algumas exceções, como foi o caso da PROVIDÊNCIA e algumas outras poucas empresas.
  • Estes gestores  alegam falta de disposição do setor para a Governança Corporativa e para o Planejamento Estratégico, ferramentas estas que devem caminhar juntas, mediante  efetiva  profissionalização das empresas em um mundo globalizado.
  • Na opinião destes  gestores, sem Planejamento Estratégico formalizado, qualquer investimento  é considerado de alto risco, por falta simulações e tomada de cursos alternativos em função de cenários alternativos;
  • Com o Planejamento Estratégico a empresa aumenta o seu valor de mercado  caso de seus atuais proprietários resolverem obter recursos para: Modernização /diversificação/diferenciação;Aumento de produtividade; Conquista de novos  mercados pela diversificação de produtos; Maior competitividade;Redução de riscos de maneira visível;Admissão de novos sócios;Consolidação setorial;Obtenção de financiamentos oficiais tais como BNDES;Venda da empresa por um valor mais elevado do que o simples sucateamento da fábrica.

Será que as empresas da transformação do plástico não tem qualquer forma de planejamento?

É claro que tem. Porém, na maior parte dos casos, o planejamento está na Cabeça do Dono, portanto não formalizado para a organização. Até certo ponto o dono foi um homem de sucesso, uma vez que a empresa provavelmente viveu as seguintes 4 fases:
  • Fundação: O sucesso se deve à força e liderança do fundador;
  • Crescimento: A velocidade do crescimento pode esconder problemas estruturais (será que não se se mexe um time que está ganhando);
  • Apogeu: A firma  atinge seu ponto máximo, porém enganosamente  poderá sentir ainda o efeito residual do sucesso. O perigo é o fundador se achar um Sabe Tudo, podendo sentir a manifestação de conflito que leva à perda de posições e  que, também, levam consigo conhecimento acumulado.

 É no apogeu que o planejamento estratégico se torna mais importante?

O planejamento estratégico pode começar desde a fundação, se quiser um crescimento sadio, pois o apogeu pode levar à quarta fase que é o declínio que se caracteriza por:
  • Falta de liderança ou apenas sensação enganosa de liderança;
  • Conflitos ou desinteresse de família;
  • Divisões internas (pessoal  não remando no mesmo sentido);
  • Estagnação da empresa ou mesmo encolhimento, com perda de valor;
  • Pulverização do patrimônio, inclusive por obsoletismo de maquinário  e equipamentos;
  • Decadência culpando o mercado, custo Brasil, governo, etc..
  • Venda da empresa se ainda houver tempo; caso contrário o valor poderá ser simbólico;
  • Sucateamento.

O planejamento estratégico ajuda a reverter situações de declínio?


As crises nas empresas se assemelham a tumores malignos  no corpo humano. Se tratados a tempo é possível  reverter a situação. Existem casos de sucesso e casos  de sucateamento , quando a empresa nem tinham  mais como pagar funcionários e outras insolvências.

De onde vem a palavra estratégico?

Vem do grego Strategus que significa General. A estratégia é a maneira pela qual se decide ganhar a guerra.

Como obter maiores informações?

Conversar direta, pessoal e francamente com o consultor José Simantob Netto, sem compromisso, sob  sigilo absoluto: jsimantob@ig.com.br  (11)3887-4346; (11)8266-1817; Skype simantob 33 
ou http://jorplast.com.br/anuncios/workshop/workshop.html para maiores informações sobre o “Workshop In Company : Planejamento estratégico desenhado para empresas do setor plástico”. 

terça-feira, 17 de julho de 2012

Déficit em produtos químicos alcança US$ 12,0 bilhões no primeiro semestre

As importações brasileiras de produtos químicos totalizaram mais de US$ 19,4 bilhões no primeiro semestre de 2012, enquanto as exportações somaram US$ 7,4 bilhões. Em relação ao mesmo período de 2011, as importações subiram 1,9% e as exportações cresceram 0,8%. O déficit na balança comercial de produtos químicos, de US$ 12,0 bilhões, aumentou 2,7% na comparação com o primeiro semestre do ano passado.
Somente no mês de junho, foram importados US$ 3,5 bilhões em produtos químicos, aumento de 2,5% em relação ao mês anterior e novo recorde para o ano. Na comparação com junho de 2011, entretanto, as compras externas tiveram queda de 3,7%. Já as exportações alcançaram cerca de US$ 1,2 bilhão, o que representa queda de 7,8% frente a maio e de 5,1% em relação a junho de 2011.

“Os resultados do primeiro semestre de 2012 da balança comercial de produtos químicos apontam relativa estabilidade do fluxo comercial do País. Uma análise mais cuidadosa, entretanto, remete à preocupação do setor de que são crescentes as importações de produtos químicos produzidos localmente e de maior valor agregado. Os produtos químicos brasileiros encontram cenário competitivo internacional desfavorável e expressivas dificuldades operacionais e aduaneiras em alguns dos principais mercados. Exemplo disso são as exigências impostas pela Argentina antecipadamente à celebração de suas importações, o complexo sistema de liquidação de pagamentos pela Venezuela e os onerosos registros a que devem se submeter empresas que desejam manter seus produtos no mercado europeu”, aponta a diretora de Comércio Exterior da Abiquim, Denise Mazzaro Naranjo.

No contexto geral do comércio exterior brasileiro, os produtos químicos responderam por 17,6% de todas as importações (US$ 110,1 bilhões) realizadas pelo País de janeiro a junho. Os intermediários para fertilizantes, com compras de US$ 3,1 bilhões, foram os produtos químicos mais importados no semestre.

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Seminário do Setor Plástico do Brasil reúne empresários, políticos e representantes dos trabalhadores

Evento abordou questões pontuais e planejamento de estratégias para
fomentar o desenvolvimento deste importante
segmento econômico do país.

Deputado Federal Vanderlei
Siraque dando início ao Seminário

Na manhã de 5ª feira (28/06/12), no auditório Paulo Kobayashi da Assembleia Legislativa de São Paulo, o deputado federal Vanderlei Siraque (PT/SP) coordenou seminário que reuniu importantes lideranças e expoentes do setor plástico no Brasil.


Durante a atividade, dirigentes empresariais, autoridades públicas e sindicalistas explanaram sobre as dificuldades enfrentadas pela cadeia produtiva do segmento e traçaram medidas a serem adotadas, por meio da implantação de normas e políticas públicas que possam favorecer e alavancar o setor da indústria de transformação brasileira.

O parlamentar petista, criador e presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Competitividade da cadeia produtiva dos Setores Químico, Petroquímico e Plástico do Brasil na Câmara Federal (DF), iniciou os trabalhos abordando os principais objetivos do grupo e elencou medidas de âmbito político para estimular a produção. “A nossa Frente é suprapartidária. Não temos como objetivo o embate de siglas políticas adversárias. Visamos somente incentivar o desenvolvimento. Para que a produção da indústria de transformação brasileira seja competitiva é necessário promover a implantação de normas e políticas públicas que tenham como objetivo reduzir os custos de produção, por meio de novas tecnologias, desonerar a carga tributária nos âmbitos Federal, Estaduais e Municipais, coibir a guerra fiscal entre os Estados da Federação, reduzir as tarifas de energia elétrica, de gás e de água, bem como diminuir as taxas de juros, equilibrar o real em relação às moedas estrangeiras e restringir a importação de produtos similares aos nacionais para incentivar as exportações, qualificar e formar mão de obra, investir em logística e infraestrutura, como portos, aeroportos e rodovias. Além disso, temos também de desburocratizar e facilitar a abertura, ampliação e instalação de empresas deste segmento no país”, explicou Vanderlei Siraque.

O deputado revelou também que, em todo o país, há 11 mil empresas do setor, sendo que, quase a metade, 5 mil, estão localizadas no Estado de São Paulo. No entanto, Siraque alertou que há a necessidade de analisarmos o Brasil como um todo, e não cada Estado da Federação isoladamente. “A questão é saber se o petróleo do pré-sal será encarado como comoditie ou se terá valor agregado para beneficiar toda a União. Temos de estimular o desenvolvimento de ciência, pesquisa e tecnologia para que possa haver equilíbrio ecológico e ambiental”, opinou.

O presidente da ABIPLAST-Associação Brasileira da Indústria do Plástico, associação que congrega as indústrias brasileiras do setor, José Ricardo Roriz Coelho, enalteceu o papel e a iniciativa do deputado Vanderlei Siraque no Congresso Nacional, no tocante ao incentivo às empresas do plástico. “Agradeço ao deputado Siraque. Quero salientar que, atualmente, o petróleo representa 10% do PIB (Produto Interno Bruto) nacional, logo, trata-se de setor econômico de muita relevância. Em 2020, a previsão é de que ocupe uma fatia de 20% do PIB brasileiro. O setor Plástico é o 3º maior empregador do Brasil. No entanto, as exportações têm diminuído e o custo da produção é alto. Portanto, a cadeia produtiva precisa obter incentivos fiscais do governo. É difícil concorrermos no mercado internacional. A China, por exemplo, é um país que detém tecnologia de ponta e, lá, não há direitos sociais e trabalhistas. Portanto, fica difícil competir. O deputado Vanderlei Siraque pode ser um importante elo de ligação entre o nosso setor e o governo federal para obtermos medidas de estímulo”, esclareceu.

O prefeito de Mauá, doutor Oswaldo Dias (PT), reforçou a necessidade de manter as indústrias plásticas na região metropolitana paulista, mas fez algumas revelações que causaram surpresa. “Mauá possui a única refinaria do Brasil que não arrecada tributos para a cidade. Além disso, apenas 60% da arrecadação do Pólo Petroquímico fica no nosso município. É preciso rever e ajustar essa questão tributária”, explicou.

Raimundo Suzart, coordenador político da FETQUIM, Federação dos Trabalhadores do ramo Químico da CUT no Estado de São Paulo, destacou que é primordial investir na qualificação profissional da mão de obra. “Há muita rotatividade da mão de obra neste setor da indústria. 50% das indústrias nacionais do setor Plástico são micro empresas, compostas, em sua maioria, por 4 a 9 trabalhadores sem o devido preparo para exercer a profissão adequadamente. É preciso qualificar o trabalhador, a fim de valorizá-lo e torná-lo um profissional com dignidade”, defendeu.

Segundo o presidente da CNTQ, Sindiquímicos e secretário de Meio Ambiente e Ecologia da Força Sindical, Antônio Silvan Oliveira, muito se falou e pouco se fez a favor da indústria de transformação no Brasil. “Não vemos medidas e iniciativas governamentais para incentivar este setor tão importante para a economia do país. O segmento só é lembrado na hora da cobrança tributária”, lamentou.

Além das autoridades citadas acima, o deputado federal Vanderlei Siraque também sentiu-se muito honrado e agradeceu a presença do senhor Paulo Lage, presidente do Sindicato dos Químicos do ABC, do deputado estadual Zico Prado (PT) e do vereador Francisco Chagas (PT).
Deputado federal Vanderlei Siraque (PT/SP) e
José Ricardo Roriz Coelho, Presidente da Abiplast